Juro pra vocês que estava doido para postar uma “rasgação” de elogios para este novo trabalho escrito (em parceria com Steve Latshaw), dirigido e estrelado pelo Dolph Lundgren, mas o sujeito me desperdiça uma PUTA oportunidade de realizar um autêntico filme de ação casca grossa à moda antiga como o trailer sugeria. COMMAND PERFORMANCE é uma tentativa fracassada de ser a azeitona da empada dos filmes de ação.
A trama vem sendo definida como uma espécie de DURO DE MATAR num show de rock. Lundgren interpreta o baterista de uma banda russa e durante uma apresentação se vê obrigado a agir quando um grupo de terroristas invade o local e mantém o presidente da Rússia e suas filhas como reféns. Ou seja, temos aqui a premissa perfeita para um ótimo filme, sem grandes pretensões, mas com bastante ação e diversão pra moçada! E até certo ponto ocorre tudo bem, os terroristas são bem sádicos, matam inocentes civis a sangue frio, há uma boa dose de violência, muito sangue (algum feito em CGI, mas releve...), etc.
O problema é quando começa a parte burocrática da coisa, um excesso de conversa fiada das autoridades que querem resolver a situação, muita ladainha por parte dos terroristas, o roteiro começa a apresentar furos e a se preocupar demais com personagens que não tem interesse algum e Dolph Lundgren destruindo tudo e matando a vontade que é bom, nada! A maior parte do tempo, assistimos ao sujeito se esgueirando e não fazendo porra nenhuma.
Tá certo que eu não esperava um novo COMANDO PARA MATAR, mas pelo amor de Deus, Lundgren tinha tudo pra fazer algo bem acima da média. As poucas cenas que o sujeito entra em ação não duram mais que 10 segundos, são esporádicas e mesmo os lampejos de criatividade – como enfiar a baqueta na cabeça de um terrorista, que é algo bem legal – não conseguem salvar o resultado final. Ao invés do filme ser bom pelo que é, acabo tendo que ser tolerante pra não perder viagem, e fico caçando detalhes que me agradam. Até acho algumas coisas, como por exemplo, a direção do Lundgren, que tem melhorado bastante. Ele precisa agora aprender a não ficar inventado moda e colocando frescuradas na estória.
Tá certo que eu não esperava um novo COMANDO PARA MATAR, mas pelo amor de Deus, Lundgren tinha tudo pra fazer algo bem acima da média. As poucas cenas que o sujeito entra em ação não duram mais que 10 segundos, são esporádicas e mesmo os lampejos de criatividade – como enfiar a baqueta na cabeça de um terrorista, que é algo bem legal – não conseguem salvar o resultado final. Ao invés do filme ser bom pelo que é, acabo tendo que ser tolerante pra não perder viagem, e fico caçando detalhes que me agradam. Até acho algumas coisas, como por exemplo, a direção do Lundgren, que tem melhorado bastante. Ele precisa agora aprender a não ficar inventado moda e colocando frescuradas na estória.
Porra, que merda, o que esse Lundgren tem na cabeça???
ResponderExcluirCaro amigo, o filho pródigo voltou: zagarino.blogspot.com. Cito esta postagem em meu retorno. Desde já o luto pela nossa expectativa com relação a esse filme.
ResponderExcluirQuando vi O MISSIONÁRIO, fiquei com receio que ele também ia errar a mão no próximo filme.
ResponderExcluirMas vou ver de qualquer jeito, eu me conheço.
Pô, mas o Lundgren não se compara nem como action hero com Sly, quanto mais como cineasta.
ResponderExcluirMas na real, dou a maior força pro sueco voltar a toda. Bring it, Happy Feet!
É, realmente você tem razão...
ResponderExcluirHhummm... este gajo devia ter hibernado no final dos anos 90. Gosto muito das coisas que fez nessa época, mas agora parece-me flop seguido de flop.
ResponderExcluirOk. já vi!
ResponderExcluirAdorei as cenas da baqueta na cabeça e da guitarra no bucho. O que não gostei mesmo foi de ver o tipo a tocar bateria de óculos de sol, nem o Lars Ulrich tem tanta mania!