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17.5.12

TRAILERS

Trailer oficial de GANGSTER SQUAD, de Ruben Fleischer. 
Gangster movie com um puta elenco.



Teaser de DRÁCULA 3D, de Dario Argento. Efeitos de computação gráfica e Argento realmente não combinam. Pode sair coisa boa (Rutger Hauer no elenco!), mas estou meio com o pé atrás...



Teaser de MANIAC, de Franck Khalfoun. Refilmagem do clássico de William Lustig, que provavelmente será uma porcaria. Mas acertaram muito a mão nesse teaser. Quem sabe não sai algo interessante?

9.7.11

DRACULA 3D


Clique no Rutger Hauer aí em cima e confira uma galeria recheada de imagens de DRACULA 3D, novo filme de Dario Argento!

24.9.09

GIALLO (2009), de Dario Argento


Se fosse realizado nos anos 70, GIALLO não teria nada de especial, seria apenas um bom suspense policial em meio às tantas obras primas que o cinema italiano apresentou no período. Mas no contexto atual, o novo filme de Dario Argento é tudo aquilo que se espera da discreta proposta de retornar às origens de um gênero estuprado por jovens cineastas – americanos, na grande maioria – e que atualmente vem tentando se revitalizar com alguns bons exemplos aqui e ali. O filme continua não tendo muito de original, mas Argento consegue provar que é possível fazer um excelente trabalho, à moda antiga, sem a frescurada de montagens espertinhas ou efeitos especiais em CGI (como o próprio Argento havia errado a mão em A MÃE DAS LÁGRIMAS).

Apesar do nome, GIALLO não possui os elementos necessários para fazer parte do subgênero que o diretor ajudou a consolidar na Itália nos anos 70 e 80, e qualquer um com o mínimo de desconfiança sabe que é praticamente impossível fazer um legítimo giallo nos dias de hoje. Mas nem era essa a pretensão de Argento. Ele simplesmente dirige uma trama policial onde temos Adrien Brody encarnando um detetive à procura de um serial killer que seqüestra belas mulheres para desforrar seus traumas em cima delas. O "amarelo" do título (que em italiano é giallo) , se deve a uma peculiaridade do bandido. No elenco, ainda temos Emmanuelle Seigner vivendo a irmã de uma vítima do assassino e que resolve se meter no caso...

O filme serve também para provar que Argento permanece como um dos grandes nomes do horror e um artista único na condução e no controle de todos os elementos que tem em mãos, como a estética das cores, a movimentação da câmera desvencilhada, a mise en scène, a violência gráfica com direito à baldes de sangue, como nos velhos tempos de TENEBRE e PROFONDO ROSSO. O conteúdo pode ser simples (embora tenha boas sacadas com o passado do personagem de Brody), mas na forma Argento continua genial. Cada detalhe de cena, planos memoráveis (como a do final quando Brody se afasta do local do crime), a fotografia, tudo é valorizado ao máximo para trazer um novo frescor ao gênero e colocar o nome de Dario Argento de volta ao panteão, de onde nunca deveria ter saído. Uma pena que a distribuidora daqui fez o favor de nos poupar de ir ao cinema assistir a esta belíssima obra na tela grande.

12.8.09

4 MOSCAS NO VELUDO CINZA (4 mosche di velluto grigio, 1971), de Dario Argento

A essa hora, todo mundo já deve estar sabendo da ótima notícia de que a competente Califórnia Filmes vai lançar o novo filme do Dario Argento, GIALLO, direto em DVD. Parabéns aos responsáveis desta maravilha de decisão e só espero que peguem a capinha do DVD e enfiem bem lá dentro no olho do c@#$%!

Mas enfim, já que nós temos que aturar este tipo de atitude de merda de distribuidoras Brasileiras, vamos celebrar um dos trabalhos antigos deste genial diretor, que não é um dos melhores filmes de sua carreira, mas não deixa de ser muito bom. 4 MOSCAS NO VELUDO CINZA é a terceira parte da famosa “trilogia dos bichos” que marcou o início da carreira de Dario Argento. Os outros filmes são O PÁSSARO DAS PLUMAS DE CRISTAL e O GATO DE NOVE CALDAS, todos os três estruturados no subgênero que Argento cristalizou, o subgênero do assassino de luvas pretas, chapéu fedora e sobretudo de couro, cujas vítimas quase sempre são moças indefesas e o principal suspeito, geralmente, é o herói que precisa correr contra o tempo para desvendar os mistérios e provar sua inocência, já que a polícia, na maioria das vezes, se revela incompetente. Yeah, estamos falando de giallo!

A trama envolve um baterista de uma banda de rock, interpretado por Michael Brandon, que se vê envolvido numa enrascada quando acaba matando acidentalmente um sujeito misterioso que o seguia. O problema é que alguém fotografou o crime culposo e começou a fazer chantagens com o pobre músico. Durante sua jornada, cheia de conflitos psicológicos, tentativa de resolver o caso e se segurar para não ir à policia e se entregar, o rapaz tenta contar com a ajuda de várias figuras interessantes, como o personagem vivido pelo grande ator italiano Carlo Pedersoli, mais conhecido como Budd Spencer, que fazia a alegria na Sessão da Tarde quando eu era moleque, e um detetive gay interpretado por Jean-Pierre Marielle.

Muita gente fala que 4 MOSCAS é uma prévia de PROFONDO ROSSO. E realmente eu concordo, principalmente no que confere aos procedimentos técnicos, na forma como Argento trabalha sua câmera em alguns momentos, na criação da atmosfera de suspense, são verdadeiros esboços do que ele faria em seu melhor filme. Mas isso não quer dizer que aqui ele esteja inseguro, várias seqüências são muito bem executadas e até a grande revelação do caso, por mais absurda que seja, parece plausível.

Outro destaque óbvio é a presença musical do mestre Enio Morricone, ingrediente fundamental em algumas cenas, como no desfecho, quando o belo e o brutal entram em perfeita sintonia como poucas vezes se vê por aí.

E este post eu dedico ao meu primo carcamano Stefano Zorzin, que vive enchendo meu saco pra eu falar mais sobre Dario Argento, giallo e terror italiano...