
Não sei se eu li direito, mas acho que a grande maioria não gostou deste novo trabalho do francês Alexandre Aja, que é mais uma refilmagem de um terror coreano. Uma pena, porque dentre todas essas versões americanizadas desses filmes orientais, Espelhos do Medo foi o que eu achei mais interessante e divertido. Não vi o original, então não posso fazer algum tipo de comparação, mas é um belo exercício de construção do medo que Aja consegue desenvolver com aquelas imagens refletidas. Para ser mais franco, eu me borrei em quase todas as vezes que o personagem de Kieffer Sutherland resolvia entrar no shopping incendiado pra encarar os espelhos. Sutherland nunca foi um excelente ator, mas parece que se descobriu ao viver o Jack Bauer da série 24 horas. Aqui ele praticamente faz uma versão sombria de Bauer, que resulta, lógico, em uma boa atuação do sujeito, ainda mais se comprarmos com o baixo nível do resto do elenco que não é lá grandes coisas. Mas dá pro gasto.
Há um sério problema no roteiro, pra ser mais exato, nos diálogos que são terríveis e em alguns momentos constrangedores, além de ser previsível e auto explicativo por demais e falta para os fãs de Aja um pouco mais de situações de gore e violência, diferente do que acontece em Haute Tension e Viagem Maldita, mas isso também não estraga a brincadeira do espectador mais interessado em curtir um bom e velho terror atmosférico, principalmente com um diretor criativo como este francês para induzir arrepiantes sentimentos com seqüências de gelar a espinha ou criar o choque visual com violência extrema (embora sejam poucos), como é o caso da cena da banheira. Gostei também do desfecho. Nada muito original, mas é uma sacada interessante. Acho que vale a pena conferir.
Há um sério problema no roteiro, pra ser mais exato, nos diálogos que são terríveis e em alguns momentos constrangedores, além de ser previsível e auto explicativo por demais e falta para os fãs de Aja um pouco mais de situações de gore e violência, diferente do que acontece em Haute Tension e Viagem Maldita, mas isso também não estraga a brincadeira do espectador mais interessado em curtir um bom e velho terror atmosférico, principalmente com um diretor criativo como este francês para induzir arrepiantes sentimentos com seqüências de gelar a espinha ou criar o choque visual com violência extrema (embora sejam poucos), como é o caso da cena da banheira. Gostei também do desfecho. Nada muito original, mas é uma sacada interessante. Acho que vale a pena conferir.