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31.5.13

SORCERESS (1995)

Série Scream Queens/Femme Fatales #2: Julie Strain


Outro dia eu me preparei pra ver um filme que pudesse servir para homenagear a musa maior, Julie Strain, aqui nessa série. Já que SORCERESS, do Jim Wynorski, tem a moça estampada no cartaz, logo pensei “Fechado! É esse mesmo!”. Com dez minutos de projeção, deu para perceber que a Julie não seria a protagonista. Mas, isso não me abateu. Praticamente todas as cenas em que aparece sua presença encanta de maneira descomunal, especialmente pela ausência de pano sobre o corpo. E que corpo...  ai, ai...

Mas resolvi mantê-la como a homenageada da vez. Julie Strain nunca é demais! Uma das musas que mais me fascinou e que desde a época da adolescência já habitava os pensamentos dos trabalhadores braçais nas madrugadas de sábado para domingo ligados na Band nos anos 90.


Bem, como ela sai de cena muito rápido na trama de SORCERESS, é claro que outras beldades surgem para povoar a história, que é bem bobinha, centrada num grupo de bruxas que querem roubar os maridos uma das outras, a bruxa Fulana encarna no corpo de Ciclana e por ai vai. É sempre bom agradecer ao sujeito que inventou o botão de "passar pra frente", seja lá quem for, e usá-lo com moderação, parando nas cenas mais interessantes.

Como por exemplo quando Julie aparece, óbvio! Há uma sequência de sonho na qual rola um ménage à trois feminino que é de um teor erótico que chega a ser subversivo! Como se Joe D'Amato tivesse encarnado no Wynorski, que criou uma sequência realmente excitante... o problema dessa minha frase é que o D'Amato ainda estava vivo na época, mas enfim, é softcore da melhor qualidade!


No entanto, nem só de peitos de fora que SORCERESS é feito. É um filme que possui um pé no horror, com elementos sobrenaturais e há alguns momentos de suspense bem tensos para quem resolveu prestar atenção e embarcar na história. Especialmente no clímax final, com a ação paralela, um pouco de violência e... peitos de fora.

O elenco é outro destaque que ajuda a manter a atenção, mesmo quando as atrizes estão vestidas. Como Linda Blair, que vive uma das Bruxas. Mas não se preocupem, ela não tira a roupa em momento algum.


Já a deliciosa Rochelle Swanson, que merece uma futura homenagem aqui na série, faz um bom trabalho embelezando a tela, mostrando seus atributos...


Toni Naples, que fez vários outros filmes com o Wynorski nesse período, também marca presença.


E Kristi Ducati, uma playmate que teve uma curta carreira de "atriz", é quem encara a tradicional cena do banho, obrigatória em quase todos os filmes do Wynorski.


E não podemos deixar de mencionar William "Blacula" Marshall, Larry Poindexter (o herói do filme) , Michael Parks, Lenny Juliano (outro fiel colaborador do diretor) e a ponta de Fred Olen Ray como reporter de tv.

SORCERESS teve uma continuação dirigida por Richard Styles, um colaborador dos projetos de Wynorski nos anos 90. Julie Strain novamente aparece em grande destaque nas artes promocionais, resta saber se a participação dela é maior do que neste primeiro. O que é certo é que num futuro teremos mais dela por aqui.


30.3.13

UNDERCOVER (1995)

Série Scream Queens/Femme Fatales #1: Athena Massey 


Iniciando uma nova série aqui no blog, pra ver se dou uma animada, de vez em quando vou fazer umas postagens especiais homenageando algumas das minhas Scream Queens ou Femme Fatales favoritas, especialmente aquelas que faziam "sucesso" na minha época de adolescente. Portanto, não esperem Barbara Stanwyck ou Rita Hayworth como Femme Fatales. O negócio vai ser mais na linha Julie Strain e Maria Ford.

Mas, para começarmos, vamos de Athena Massey com o filme UNDERCOVER, um exemplar que mistura policial com softcore e  leva muito a sério a questão de cumprir o que promete. A única intenção dos realizadores é mostrar uns peitos de fora, portanto o faz com muita categoria.


Na trama (sim, temos algo que possa chamar de trama), uma prostituta de luxo é assassinada misteriosamente. É aí que entra Cindy (Massey), uma policial que precisa se disfarçar de garota de vida fácil para tentar encontrar o assassino. É claro que até chegar ao ponto de ficar de frente com o matador, a moça vai ter que abrir as pernas váááárias vezes, para o desespero do seu namorado, que também é policial, e de seu chefe.


E dá-lhe cenas de sexo softcore. Mas até que são bem encenadas e conseguem ser sensuais, que é um grande problema desses filmes que passavam no Cine Privé, na Band. Na adolescência era excitante assistir de madrugada escondido dos pais e qualquer gostosa robusta que surgisse sem sutiã era suficiente pro trabalho braçal. Mas hoje a maioria daqueles filmes não consegue nem fazer, com perdão do meu francês, o pau subir. UNDERCOVER consegue. Graças, especialmente, a performance da bela Athena Massey, que não tem frescura de tirar a roupa em momento algum e parece gostar do que faz.


E para provar que UNDERCOVER não é só peitos de fora, com boa vontade dá para refletir as transformações da protagonista, que nessa de se disfarçar de puta, acaba descobrindo um lado sexual que nem sabia que tinha. Claro, é uma leitura difícil, é preciso concentração profunda e entendimento de psicologia comportamental para olhar para a policial gostosona que ela é e acreditar que este pedaço de mau caminho nunca havia explorado seu lado sensual antes...


Uma das coisas legais desses filmes de baixo orçamento que ninguém lembra, ou nem faz ideia que exista, é aquele momento "o passado me condena". Aposto que o Jeffrey Dean Morgan gostaria de apagar este personagem da sua filmografia:


Mas também acontece o contrário. É comum encontrarmos umas figuras que já tiveram dias melhores tendo que aceitar alguns papéis em filmes meia boca pra pagar o aluguel. Sim, estou me referindo a você, Meg Foster:


Sobre o assassino, no final ficamos sabendo quem é. Mas isso não faz a menor diferença após quase 90 minutos de Athena Massey balançando os peitos na tela.