
Já vou avisando que o texto contém spoilers, mas acho que sou um dos únicos que ainda não havia assistido a esta belezura...
É um pouco complicado falar de POSSESSÃO, filmezinho difícil de ser digerido, mas é inegável o seu poder e mesmo tendo visto há mais de uma semana atrás, ainda me pego pensando e visualizando suas imagens. Mas como pode ser difícil e tão bom? Nesses casos, me lembro de alguma coisa que o David Lynch disse sobre alguns de seus próprios trabalhos: que os filmes não precisavam ser compreendidos, mas sentidos... ou algo assim. Pode ser uma estupidez, mas funciona.
É um pouco complicado falar de POSSESSÃO, filmezinho difícil de ser digerido, mas é inegável o seu poder e mesmo tendo visto há mais de uma semana atrás, ainda me pego pensando e visualizando suas imagens. Mas como pode ser difícil e tão bom? Nesses casos, me lembro de alguma coisa que o David Lynch disse sobre alguns de seus próprios trabalhos: que os filmes não precisavam ser compreendidos, mas sentidos... ou algo assim. Pode ser uma estupidez, mas funciona.
Então, seguindo a filosofia “Lynchiniana” sobre filmes complexos, me deixei levar por POSSESSÃO. Mas das duas uma: ou o filme é realmente complexo em demasia, ou eu que sou burro pra caramba. Mas tudo bem, o que vale é o hedonismo. E não há nada mais satisfatório que acompanhar a câmera intensa de Andrzej Zulawski, com um roteiro surtado e deslumbrar com performances impressionantes de Sam Neil e Isabelle Adjani (que está linda, exagerada e sublime).
Eu falo em complexidade, mas POSSESSÃO possui uma trama que dá pra acompanhar tranquilamente, e trata, basicamente, do drama, por mais insólito que seja, do casal formado por Neil e Adjani. O fato é que ele volta pra casa depois de um tempo trabalhando no exterior e descobre que ela tem um amante, um sujeito que se acha muito mais experiente em tudo na vida que o corno do Sam Neil.