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1.5.09

THE RETURN OF THE STREET FIGHTER (1974); THE STREET FIGHTER'S LAST REVENGE (1974), de Shigehiro Ozawa

Terminei agora pouco de assistir aos dois filmes que restavam da série protagonizada pelo personagem Takuma Tsurugi, vivido pelo grande Sonny Chiba, iniciada em THE STREET FIGHTER. Suas partes seguintes, todas sob a direção de Shigehiro Ozawa e rodadas no mesmo ano, não chegam a ser melhor que o original, mas conseguem manter um nível excelente!

THE RETURN OF STREET FIGHTER possui um fiapo de enredo que parece existir somente pra trazer o personagem de volta às telas e faturar em cima disso, mas compensa com ação do inicio ao fim cheio das habituais sequências grotescas de violência que Tsuguri, o mercenário lutador autodidata, executa contra seus oponentes, sempre naquele estilo grosseirão de desferir os golpes, em sua grande maioria em ambientes apertados contra vários inimigos ao mesmo tempo. Crânios esmagados, dedos enfiados nas cordas vocais, globos oculares saltando do rosto e o retorno de um personagem do primeiro filme que todos pensvam que havia morrido. Enfim, é diversão de primeira, com uma boa direção, cenas de lutas muito bem feitas, uma galeria de personagens interessantes e Sonny Chiba em cena fazendo suas caretas.

THE STREET FIGHTER’S LAST REVENGE é o oposto. Os roteiristas resolveram dar um trato na trama e talvez seja a mais elaborada da trilogia. Mas tanto trabalho no roteiro acabou deixando o filme sem ação em comparação aos anteriores. Não se preocupem, pois ainda há cenas de luta até dizer chega, só não esperem o mesmo vigor e quantidade nem a violência gráfica dos dois primeiros filmes (ainda assim há uma cena quem que Tsuguri arranca a cabeça de um sujeito com uma pisada!). Até o Chiba parece sem empolgação e só mesmo nas ultimas cenas de luta que ele resolve fazer suas caretas expressivas com aquela respiração bizarra. O final consegue retomar a energia da série em termos de ação e acaba resultando num filme de porrada com um pouco mais de "conteúdo". De quebra temos uma pequena participação de Etsuko Shihomi, que estrelou a trilogia SISTER STREET FIGHTER, e a presença da musa da Pink Violence, Reiko Ike, para embelezar o filme em certos momentos.

27.4.09

Mais dois filmes...

FEMALE YAKUZA TALE - INQUISITION AND TORTURE (Yasagure anego den: sôkatsu rinchi, 1973), de Teruo Ishii


É a sequencia de SEX & FURY, de Norifumi Suzuki, agora com a direção de Teruo Ishii, de THE EXECUTIONER, mas com a mesma Reiko Ike de volta ao papel do filme anterior, mostrando todo talento, graça e beleza (leia-se os atributos físicos que Deus lhe deu). Alguns consideram FEMALE YAKUZA TALE superior, acho que são filmes bem diferentes. O filme de Suzuki é mais denso e sua força parece centrada na trama de vingança e na ação; ambos possuem uma estética carregada, mas este aqui se sai melhor como um exercício visual e muito mais apelativo no quesito “nudez gratuita”.

A começar pelo próprio entrecho, que envolve um bando de traficantes que transporta a mercadoria ilícita colocando-a nos orifícios sexuais de um grupo de moças, que recebem em troca uma dose da droga. Destaque para o grande final quando um exército de mulheres nuas, sob o comando de Oshô (Ike), enfrenta os traficantes. Literalmente uma bela dose de sangreira e mulher pelada! Imperdível!


DJANGO, O BASTARDO (Django il bastardo, 1969), de Sergio Garrone


Mudando totalmente de gênero, assisti a este bom Western Spaghetti estrelado pelo ítalo-brasileiro Anthony Steffen e dirigido por Sergio Garrone, que apesar de ter feitos muitos westerns, realizou também alguns filmes de horror. E DJANGO, O BASTARDO é uma hibrida produção que transita entre o terror e a poeira do velho oeste.

O fato é que durante toda a narrativa, Garrone mostra o protagonista como um fantasma que surge das trevas para se vingar do crime que três sujeitos cometeram há alguns anos, durante a guerra civil. Inclusive os próprios personagens pensam que se trata de uma alma penada. Depois de uma boa quantidade de mortes e uma meia hora final que me lembrou outra mistura de western/terror, E DEUS DISSE A CAIM, do Antonio Margheriti, o filme acaba revelando se Django era realmente de carne e osso ou não. Mas eu não vou contar!

OBS: Uma dica para uma boa leitura, muito mais completa, sobre DJANGO, O BASTARDO, pode ser encontrada aqui.

20.3.09

SEX & FURY (1973), de Norifumi Suzuki


Ocho (Reiko Ike) toma banho tranquilamente numa banheira e de repente precisa defender-se de um grupo de bandidos que a ataca com espadas. Ela se levanta e começa a lutar e o fato de estar completamente nua não parece fazer muita diferença para os seus adversários (mas para nós, meros espectadores, faz) que vão caindo um a um a seus pés, nem sempre inteiros. A luta é levada para um cenário coberto de neve e aos poucos, a nudez e a neve ficam manchadas de sangue criando um efeito estético muito interessante.

Mas o visual neve e sangue remete a outro grande clássico do cinema exploitation Japonês: LADY SNOWBLOOD, de Toshiya Fujita, que fora lançado no mesmo ano que SEX & FURY. Mas enquanto o primeiro é um exploitation em seu estado puro, o segundo é um belo exemplar do subgênero Pink Violence, e se você ainda não conhece ou não sabe que tipo de filme verá neste estilo, a antológica cena citada no primeiro parágrafo define muito bem a sua essência.

Então não importa se a protagonista está em busca de vingança (da mesma forma que no filme de Fujita), mas sim os detalhes e os elementos que o diretor Norifumi Suzuki trabalha para enfatizar a violência e o tom erótico da bagaça.

Um fator que ajuda em muito nestes quesitos é o desempenho de Reiko Ike como a protagonista sexy e vingativa, que se entrega à personagem de maneira formidável. Outra presença ilustre é a da sueca Christina Lindberg, famosa pela sua interpretação em THRILLER – A CRUEL PICTURE (precisando de uma revisão para eu escrever algumas linhas sobre ele), um verdadeiro clássico do cinema físico!

Christina Lindberg não poderia ficar de fora da ação!

Suzuki era um mestre dos filmes de ação japonês e as cenas de luta em SEX & FURY são bem violentas e sangrentas, ainda mais com a beleza e sensualidade de Reiko Ike que não se importa de pagar peitinho enquanto perfura ou rasga seus oponentes sem piedade, como na seqüência final. Chega a ser poético!


OBS: Uma perguntinha básica: vocês preferem que os posts tenham muitas ou poucas imagens? (e quando eu digo muitas, seria este post um exemplo; e poucas é o que eu venho fazendo regularmente)