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15.8.11
1.6.10
O ESCRITOR FANTASMA (The Ghost Writer, 2010), de Roman Polanski
Como se não bastasse apenas uma premissa inteligente e filmar com maestria arrepiante, Polanski faz em O ESCRITOR FANTASMA alguns dos mais belos planos e sequencias que eu vi recentemente numa sala de cinema. Só os mestres filmam desse jeito… O diretor imprime um ritmo mais lento, reflexivo, sem pressa. Todo o filme se baseia em climas e na construção atmosférica de puro suspense. Sim, o filme é anacrônico, mas para quem está de saco cheio das mesmas fórmulas de como se faz suspense atualmente, O ESCRITOR FANTASMA é mais que suficiente.
E estamos falando de uma das maiores autoridades no assunto. REPULSA AO SEXO, O BEBÊ DE ROSEMARY e O INQUILINO são apenas alguns exemplos que provam a genialidade de Polanski na condução do suspense da maneira correta como tem que ser. A trama parte da ótima idéia de um escritor britânico (McGregor), o fantasma do título, contratado para substituir um outro autor que morreu de forma suspeita enquanto escrevia as memórias do ex-primeiro ministro da Inglaterra (Brosnan), agora vivendo numa ilha nos Estados Unidos, rodeado de poucas pessoas e passando por sérias acusações políticas.
No campo das atuações, Ewan McGregor, ator sóbrio, cumpre muito bem suas responsabilidades como protagonista. Mas todo o elenco é um destaque, Tom Wilkinson está sinistro em sua participação, temos Eli Wallach e James Belushi apontando rapidamente e Pierce Brosnan que surpreende num de seus melhores desepenhos. Kim Cattrall e Olivia Williams completam o time no lado feminino.
O ESCRITOR FANTASMA é o melhor Polanski em muitos anos. E isso quer dizer muita coisa. Curioso que o filme me lembrou outro trabalho dele, O ÚLTIMO PORTAL, o qual foi bastante maltratado, apesar de ser muito bom também. Este aqui vem recebendo elogios da "crítica séria", mas nada que realmente apresente a importancia que o filme merece.
E estamos falando de uma das maiores autoridades no assunto. REPULSA AO SEXO, O BEBÊ DE ROSEMARY e O INQUILINO são apenas alguns exemplos que provam a genialidade de Polanski na condução do suspense da maneira correta como tem que ser. A trama parte da ótima idéia de um escritor britânico (McGregor), o fantasma do título, contratado para substituir um outro autor que morreu de forma suspeita enquanto escrevia as memórias do ex-primeiro ministro da Inglaterra (Brosnan), agora vivendo numa ilha nos Estados Unidos, rodeado de poucas pessoas e passando por sérias acusações políticas.
No campo das atuações, Ewan McGregor, ator sóbrio, cumpre muito bem suas responsabilidades como protagonista. Mas todo o elenco é um destaque, Tom Wilkinson está sinistro em sua participação, temos Eli Wallach e James Belushi apontando rapidamente e Pierce Brosnan que surpreende num de seus melhores desepenhos. Kim Cattrall e Olivia Williams completam o time no lado feminino.
O ESCRITOR FANTASMA é o melhor Polanski em muitos anos. E isso quer dizer muita coisa. Curioso que o filme me lembrou outro trabalho dele, O ÚLTIMO PORTAL, o qual foi bastante maltratado, apesar de ser muito bom também. Este aqui vem recebendo elogios da "crítica séria", mas nada que realmente apresente a importancia que o filme merece.
2.2.09
vampiros e elefantes...

Acabei não postando a segunda parte da filmografia do Fuller por "problemas técnicos", mas uma hora vai...
Fim de semana assisti A DANÇA DOS VAMPIROS (67), do Roman Polanski. Ainda preciso ver muita coisa dele das décadas de 60 e 70. Só assisti os mais famosos: REPULSA AO SEXO, O BEBÊ DE ROSEMARY, CHINATOWN, etc. Gostei bastante dessa comédia macabra de forte apelo visual (algo parecido com alguns Bavas coloridos da década de 60) onde temos um professor canhestro e seu ajudante medroso (o próprio Polanski) às voltas com uma família de vampiros na Transilvânia, repleto de gags que se baseiam nos clichês dos filmes de vampiros. Uma forma inteligente de homenagear o gênero... Ah, e ainda tem a Sharon Tate, estonteante e arrebatadora em todos os momentos que aparece no quadro.
Assisti também mais um filme do Clintão, tentando preencher as lacunas do diretor que ainda me restam. Mas faltam poucos agora. CORAÇÃO DE CAÇADOR (90) me pareceu um dos melhores filmes do diretor e é impossível não voltar ao velho tema da direção clássica que ele tanto prega, mas vou tentar... Eastwood está excelente no papel do diretor egocêntrico que fica obcecado por caçar um grande elefante nas savanas africanas deixando as filmagens de seu novo filme em segundo plano. A real é que essa história tem traços biográfico que pertencem ao diretor John Huston quando foi à África realizar UMA AVENTURA NA ÁFRICA, de 1951, um de seus filmes mais famosos. Belíssimos os planos finais do confronto do protagonista com o imenso elefante, o homem x natureza, a tragédia visceral... e a maneira de fechar o filme com a palavra “ação” é genial. Simples, sem excessos, consciente...
Fim de semana assisti A DANÇA DOS VAMPIROS (67), do Roman Polanski. Ainda preciso ver muita coisa dele das décadas de 60 e 70. Só assisti os mais famosos: REPULSA AO SEXO, O BEBÊ DE ROSEMARY, CHINATOWN, etc. Gostei bastante dessa comédia macabra de forte apelo visual (algo parecido com alguns Bavas coloridos da década de 60) onde temos um professor canhestro e seu ajudante medroso (o próprio Polanski) às voltas com uma família de vampiros na Transilvânia, repleto de gags que se baseiam nos clichês dos filmes de vampiros. Uma forma inteligente de homenagear o gênero... Ah, e ainda tem a Sharon Tate, estonteante e arrebatadora em todos os momentos que aparece no quadro.
Assisti também mais um filme do Clintão, tentando preencher as lacunas do diretor que ainda me restam. Mas faltam poucos agora. CORAÇÃO DE CAÇADOR (90) me pareceu um dos melhores filmes do diretor e é impossível não voltar ao velho tema da direção clássica que ele tanto prega, mas vou tentar... Eastwood está excelente no papel do diretor egocêntrico que fica obcecado por caçar um grande elefante nas savanas africanas deixando as filmagens de seu novo filme em segundo plano. A real é que essa história tem traços biográfico que pertencem ao diretor John Huston quando foi à África realizar UMA AVENTURA NA ÁFRICA, de 1951, um de seus filmes mais famosos. Belíssimos os planos finais do confronto do protagonista com o imenso elefante, o homem x natureza, a tragédia visceral... e a maneira de fechar o filme com a palavra “ação” é genial. Simples, sem excessos, consciente...
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