
Para quem se surpreendeu com a atuação de Van Damme em JCVD, a recomendação é o drama policial ATÉ A MORTE, de Simon Fellows. E desta vez ele não tem a desculpa de estar interpretando a si mesmo. aqui o sujeito encarna um personagem de verdade, de construção sólida que depende tão somente de um bom desempenho do homem, e consegue resultados muito acima do nível de seus companheiros da estirpe direct to video, como Steven Seagal, Dolph Lundgren, Wesley Snipes...
ATÉ A MORTE tem todo aquele climão da boa safra de filme policial dos anos 80, com um tom de tragédia e um protagonista absurdamente subversivo. Imaginem um Dirty Harry viciado em heroína, adúltero, dedo duro, um autêntico mau elemento do distrito, e aí já dá pra ter uma noção de quem é Anthony Stowe na pele de Van Damme. Mesmo sendo um usuário de drogas a grande missão de Stowe é capturar seu ex-parceiro (vivido pelo grande Stephen Rea), que agora é um dos maiores traficantes de New Orleans. Mas as tentativas de prisão sempre resultam em frustrantes fracassos. Numa delas, Stowe é baleado na cabeça e milagrosamente não morre. Após meses em coma, ele acorda, percebe o tipo de homem que era antes do atentado e tenta se redimir dos erros do passado.
Complexo demais para um Van Damme? E como eu disse, o cara manda muito bem no personagem, inclusive trabalhando as transformações do personagem, num desempenho digno de antologia na carreira do belga. É o grande destaque de ATÉ A MORTE. Mas é preciso ainda frisar o bom roteiro de Dan Harris e James Portolese, embora não possua nada de original, cria uma história sem frescuras que prende a atenção. Nem mesmo a edição e a direção, com seus momentos afetados e moderninhos, conseguem estragar a diversão.
ATÉ A MORTE tem todo aquele climão da boa safra de filme policial dos anos 80, com um tom de tragédia e um protagonista absurdamente subversivo. Imaginem um Dirty Harry viciado em heroína, adúltero, dedo duro, um autêntico mau elemento do distrito, e aí já dá pra ter uma noção de quem é Anthony Stowe na pele de Van Damme. Mesmo sendo um usuário de drogas a grande missão de Stowe é capturar seu ex-parceiro (vivido pelo grande Stephen Rea), que agora é um dos maiores traficantes de New Orleans. Mas as tentativas de prisão sempre resultam em frustrantes fracassos. Numa delas, Stowe é baleado na cabeça e milagrosamente não morre. Após meses em coma, ele acorda, percebe o tipo de homem que era antes do atentado e tenta se redimir dos erros do passado.
Complexo demais para um Van Damme? E como eu disse, o cara manda muito bem no personagem, inclusive trabalhando as transformações do personagem, num desempenho digno de antologia na carreira do belga. É o grande destaque de ATÉ A MORTE. Mas é preciso ainda frisar o bom roteiro de Dan Harris e James Portolese, embora não possua nada de original, cria uma história sem frescuras que prende a atenção. Nem mesmo a edição e a direção, com seus momentos afetados e moderninhos, conseguem estragar a diversão.