
E tome baldes de ratos de borracha pra cima dos atores! Está certo que o Bruno Mattei não queria que sua obra virasse motivo de chacota, mas é bem melhor que tenha se tornado essa comédia involuntária divertidíssima que virou do que uma simples porcaria sem degustação que não serve para nada.
INFERNO CARNAL (1977), José Mojica Marins

Belo filme do Mojica este INFERNO CARNAL, mas que funcionaria bem melhor se fosse um curta, ou até mesmo um média, mas que não tivesse a encheção de linguiça durante a metade do filme. Ou talvez seja mais um exemplar que deveria ser assistido sob as condições que eu citei acima sobre RATOS. Mas ainda assim gostei bastante deste trabalho meio esquecido do diretor brasileiro.
O próprio Mojica interpreta um cientista ricaço que dá mais atenção aos seus experimentos do que para sua esposa que o trai com seu melhor amigo. Os dois pombinhos então resolvem assassinar o marido para ficarem com sua fortuna. Mas em vez de matar de uma vez, o casal apenas joga um ácido na cara do sujeito e coloca fogo em seu laboratório. O cientista acaba sobrevivendo e prepara uma lenta e dolorosa vingança!
INFERNO CARNAL não chega nem aos pés de algum filme da série estrelada pelo Zé do Caixão ou alguns dos trabalhos do Mojica anterior a este, mas ainda assim possui bons momentos, como as cenas de Helena Ramos toda desinibida mostrando sua nudez ou o desfecho sádico que faz a alegria dos fãs do homem.
O próprio Mojica interpreta um cientista ricaço que dá mais atenção aos seus experimentos do que para sua esposa que o trai com seu melhor amigo. Os dois pombinhos então resolvem assassinar o marido para ficarem com sua fortuna. Mas em vez de matar de uma vez, o casal apenas joga um ácido na cara do sujeito e coloca fogo em seu laboratório. O cientista acaba sobrevivendo e prepara uma lenta e dolorosa vingança!
