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9.9.11

HELLBOUND: HELLRAISER II (1988)

 

aka HELLRAISER II - RENASCIDO DAS TREVAS
direção Tony Randel
roteiro Peter Atkins

Ops, esqueci de dizer no último post que o feriadão era prolongado pra mim porque aqui em Vitória, ontem, quinta, foi aniversário da cidade, por isso enforcaria apenas a sexta. Enfim, o negócio é que hoje ainda é sexta e eu já cumpri a meta de HELLRAISER’s que eu tentaria ver, ou seja, consegui assistir até ao quarto filme da série. Já que sobraram alguns dias de descanso, vou ver se mato mais alguns…


E depois digo o que achei do terceiro e quarto, vou manter suspense, embora já tenha exposto algo no twitter. Vamos ficar por enquanto com HELLRAISER II, que é, para minha surpresa, uma sequência à altura do maravilhoso filme que deu origem ao universo criado pelo Cliver Barker. Desta vez, a direção ficou sob a responsabilidade de Tony Randel que conseguiu manter a mesma atmosfera aterrorizante do primeiro filme. Como eu gostaria de ter conferido quando ainda era moleque… teria aproveitado mais a experiência de puro horror que é a descida ao inferno da protagonista na segunda metade do filme, uma jornada surreal e de situações desconexas, que em certos momentos me lembrou os pesadelos filmados por Lucio Fulci em THE BEYOND e PAVOR NA CIDADE DOS ZUMBIS, mas com um visual clean e inspirado no genial M.C. Escher! É um dos infernos mais criativos que me lembro de ter visto.

 


O único problema é que o icônico Doug Bradley, que encarna o Cenobita Pinhead, e sua trupe de góticos masoquistas aparece tão pouco em cena. Não chega a ser um problema, até porque o roteiro porra-louca com climão de conto de fadas sombrio não me deixou desgrudar os olhos da TV, especialmente quando o filme se transporta de vez para o inferno, e ainda consegue a façanha de ser extremamente mais sangrento que o primeiro! Claro que baldes de sangue não garantem qualidade de filme algum. Este aqui é bom também por vários outros méritos, mas não supera o anterior. E nem esperava isso mesmo, é apenas a sequência perfeita que complementa, expande com precisão e eleva ainda mais o universo HELLRAISER.

7.9.11

HELLRAISER (1987)


aka HELLRAISER - RENASCIDO DO INFERNO
direção: Cliver Barker
roteiro: Clive Barker

Feriadão está aí, resolvi dar mais uma olhada em um dos meus clássicos do terror oitentista preferidos. Sou obcecado pelo primeiro HELLRAISER! Já perdi as contas de quantas vezes assisti e sempre vejo a cada dois anos. Mas só agora resolvi botar algumas impressões por aqui. O problema, por favor, não riam de mim, é que eu nunca vi as suas continuações… nenhuma delas! Como minha pretensão neste feriado meio prolongado, provavelmente enforcarei a sexta, é assistir pelo menos até o quarto episódio da série (que possui oito filmes no total), vou tentar, brevemente, compartilhar o meu apego por este aqui, antes de seguir em frente com os próximos.

Lembro da primeira vez que assisti, foi na mesma época que também conferi A HORA DO PESADELO, no fim dos anos oitenta. Não era de assistir a muito filme de terror quando criança, gostavam mais de uns Stallone’s e Van Damme’s. Mas se Freddie Krueger era um personagem "do mal" que me divertia sem causar muito medo, os Cenobitas me aterrorizavam pra cacete, me faziam gelar cada vértebra da espinha! Obviamente, já não me assusto mais com esse tipo de coisa, mas putz, até hoje acho o estilo de horror de HELLRAISER algo de extrema eficiência! As imagens grotescas e as sequências pertubadoras de puro terror atmosférico do imaginário de Cliver Baker me causam um fascínio que poucos filmes do gênero conseguem causar.



Para quem não conhece, o filme é baseado no livro The Hellbound Heart, do próprio Barker, que eu não li, e apresenta o famigerado cubo cheio de mecanismos que abre um portal para outras dimensões trazendo os Cenobitas em cena. Liderados pelo célebre e inconfundível Pinhead, encarnado por Doug Bradley, os Cenobitas são criaturas que apenas desejam levar suas vítimas aos limites do prazer e da dor, não necessariamente nessa ordem… dizem que as duas coisas estão ligadas, mas eu não gostaria de descobrir até onde isso é verdade nas mãos dos Cenobitas. O visual desses caras é genial em todos os sentidos! O Pinhead, especialmente, se tornou um dos grandes ícones do cinema de horror oitentista ao lado de Jason, Freddie e outros. Na minha opinião, ele é de longe o mais amedrontador!


Enfim, eu disse que seria breve, e também é meio difícil explicar o impacto que HELLRAISER teve na minha cabeça. Mas vale destacar ainda o roteiro muito bem escrito, os personagens, todo o universo bizarro criado pelo Barker, o magistral trabalho de efeitos especiais e maquiagem, mesmo com o orçamento não sendo dos mais gordos… não faltam também sequências com baldes de sangue sendo derramado. Clive Barker se garante como um autêntico mestre do horror, pena que dirigiu apenas três filmes, mas este aqui é uma prova brilhante desse fato! O segundo filme da série tem outro diretor... tenho boas espectativas. Vamos ver o que dá!

5.11.08

MIDNIGHT MEAT TRAIN (2008), de Ryuhei Kitamura

Surpresa das boas esta nova adaptação de um conto de Clive Barker para telona, Midnight Meat Train, dirigido pelo japonês Ryuhei Kitamura, que eu não conheço muito bem, mas é o responsável por obras como Azumi e Versus, e não faço a menor idéia se são bons, ruins ou tralhas que de tão ruim acabam divertindo (algum de vocês já viram?). Aqui ele mandou muito bem. O filme conta com Vinnie Jones num dos papéis mais sinistros de sua carreira e muita, mas muita violência explícita para delírio dos fãs de gore (apesar do excesso de CGI em algumas cenas).

A história é bem simples e trata de um fotógrafo que possui ambições artísticas e passa noites retratando paisagens urbanas, buscando captar o espírito da cidade através de suas fotos. É aí que sua busca entra no caminho do personagem de Vinnie Jones, um serial killer que estraçalha suas vítimas nos vagões do metrô altas horas da madrugada. Mas podem ficar tranqüilos que eu não estraguei nenhuma surpresa, o grande lance é a motivação assassina do personagem de Vinnie. Com certeza os seguidores das obras de Barker vão desconfiar que não se trata de um serial killer qualquer.

Midnight Meat Train também não está isento de problemas. O filme sofre um bocado com o ritmo, já que se trata de uma adaptação de um conto, fica claro em algumas situações que o diretor embroma a narrativa para conseguir material suficiente que caiba em 90 minutos. E ainda alguns buracos que surgem aqui e ali, mas tudo isso é muito bem compensado com Vinnie Jones em ação martelando as cabeças de suas inocentes vítimas com um instrumento de abater gado (e outros brinquedinhos). Uma coisa linda de se ver. Vinnie só diz uma frase durante todo filme, mas sua presença e sua expressão de poucos amigos já são marcantes o suficiente para torná-lo um dos grandes vilões do ano.