aka HELLRAISER - RENASCIDO DO INFERNO
direção: Cliver Barker
roteiro: Clive Barker
Feriadão está aí, resolvi dar mais uma olhada em um dos meus clássicos do terror oitentista preferidos. Sou obcecado pelo primeiro HELLRAISER! Já perdi as contas de quantas vezes assisti e sempre vejo a cada dois anos. Mas só agora resolvi botar algumas impressões por aqui. O problema, por favor, não riam de mim, é que eu nunca vi as suas continuações… nenhuma delas! Como minha pretensão neste feriado meio prolongado, provavelmente enforcarei a sexta, é assistir pelo menos até o quarto episódio da série (que possui oito filmes no total), vou tentar, brevemente, compartilhar o meu apego por este aqui, antes de seguir em frente com os próximos.
Lembro da primeira vez que assisti, foi na mesma época que também conferi A HORA DO PESADELO, no fim dos anos oitenta. Não era de assistir a muito filme de terror quando criança, gostavam mais de uns Stallone’s e Van Damme’s. Mas se Freddie Krueger era um personagem "do mal" que me divertia sem causar muito medo, os Cenobitas me aterrorizavam pra cacete, me faziam gelar cada vértebra da espinha! Obviamente, já não me assusto mais com esse tipo de coisa, mas putz, até hoje acho o estilo de horror de HELLRAISER algo de extrema eficiência! As imagens grotescas e as sequências pertubadoras de puro terror atmosférico do imaginário de Cliver Baker me causam um fascínio que poucos filmes do gênero conseguem causar.
Para quem não conhece, o filme é baseado no livro The Hellbound Heart, do próprio Barker, que eu não li, e apresenta o famigerado cubo cheio de mecanismos que abre um portal para outras dimensões trazendo os Cenobitas em cena. Liderados pelo célebre e inconfundível Pinhead, encarnado por Doug Bradley, os Cenobitas são criaturas que apenas desejam levar suas vítimas aos limites do prazer e da dor, não necessariamente nessa ordem… dizem que as duas coisas estão ligadas, mas eu não gostaria de descobrir até onde isso é verdade nas mãos dos Cenobitas. O visual desses caras é genial em todos os sentidos! O Pinhead, especialmente, se tornou um dos grandes ícones do cinema de horror oitentista ao lado de Jason, Freddie e outros. Na minha opinião, ele é de longe o mais amedrontador!
Hellraiser se tornou um dos meus filmes de terror preferido! O universo estético do filme me cativa, e já assisti a alguns, acho que tenho dvds, estou longe de ter assistido a toda a série, mas é um filme fenomenal e como você citou mais incrível pelo que foi realizado com um orçamento apertado. Clive Baker é uma grande mente, isto é indiscutível. Criou toda uma mitologia em torno de seus personagens. E a série Hellraiser tem muitas histórias a serem contadas. Já vi resenhas que reclamam que as vezes as histórias são eclipsadas quando Pinhead aparece, porém a série só é o que é, devido a ele! Se vc parar pra pensar em encontrar este cara num beco escuro qualquer eu tenho certeza que um frio percorrerá tua espinha, afinal de contas não tem como se fugir dele, a não ser que você seja a Kirsten, do primeiro filme que sempre dá um jeito de enganar a galera Cenobita, sem querer entregar uns spoilers.
ResponderExcluirO segundo filme pode ser inferior ao original... mas não deixa de ser uma ótima continuação também. Você se surpreenderá, Ronald. Tenho certeza.
ResponderExcluirHellraiser me causou um certo impacto quando criança, foi um dos primeiros filmes que assisti em VHS, numa clássica fita da Paris Filmes.
ResponderExcluirQuanto as sequências, assisti até a 4ª parte e o 2ª é bem divertido, apesar de ser um pouco corrido.
Gosto do primeiro, mas me lembro que achei o segundo bem ruim. dai não me animei a ver as outras continuações
ResponderExcluirPara mim, Hellraiser é uma obra seminal do gênero. Todos que tiveram a oportunidade de vê-lo quando garoto, com a mente ainda em formação e totalmente impressionável, jamais esquecerá suas imagens. Também gosto da continuação, têm imagens bem marcantes. O 3 e o 4 têm seus momentos, mas são inferiores. O 5º achei até interessante, mas os seguintes são tão descartáveis quanto papel higiênico.
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