
O filme transcorre no fim do século XIX, quando, a caminho de uma prisão localizada numa ilha, um navio que transportava os presos acabou afundando, deixando apenas sete sobreviventes, entre os quais seis são prisioneiros e o outro é o médico da embarcação, Claude de Ross, vivido por Claudio Cassinelli. Numa certa noite, depois de algum tempo à deriva, o bote salva-vidas se choca contra umas rochas e os sobreviventes são naturalmente levados a uma ilha que estava no meio do caminho.
A partir daí, um a um, os presos vão sendo abatidos por estranhas criaturas, sobrevivendo apenas o dr. Ross e mais dois prisioneiros, que prosseguem explorando a ilha e descobrindo seus mistérios, o que inclui uma vasta combinação de elementos estranhos num mesmo filme e que torna tudo mais interessante, como um vulcão prestes a entrar em erupção, experiências diabólicas com seres humanos, vodu e até mesmo o tesouro perdido de Atlântida!
O ator britânico Richard Johnson é quem encarna o vilão Rackham, dono de uma mente maquiavélica. É um grande personagem, sádico, sarcástico... não chega a ser tão marcante, mas funciona. Já Cassinelli é o típico herói dos filmes daquele período, agrada vê-lo como homem de ação. Mas o grande frescor para os olhos é a presença de Barbara Bach, com uma boa atuação e uma beleza impecável, embora possa decepcionar o público masculino que espera algo do nível da Ursula Andress em MOUNTAIN OF THE CANNIBAL GOD, também do diretor Sergio Martino, onde exibe seus doces encantos...
A direção de Martino é simplesmente funcional, sem nenhum tipo de experimentação ou frescura, apenas para contribuir para o sucesso do material, embora alguns momentos sejam arrastados, principalmente na primeira metade, dando um contraste com o final que é bem agitado. De qualquer maneira, o resultado é divertido. E o mais legal é o visual das criaturas, os homens peixes do título, e toda a mitologia criada para justificar a sua existência.

