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20.2.13

AMERICAN NINJA IV: THE ANNIHILATION (1990)

AMERICAN NINJA sem Michael Dudikoff é o mesmo que pizza sem Coca-Cola. Não dá jogo. Não teve David Bradley que o substituísse. Sendo assim, resolveram trazer o homem de volta para o quarto filme da série. Na verdade, parece que haviam algumas obrigações contratuais e Dudikoff não teve como escapar. Mas só a sua presença neste aqui já coloca AMERICAN NINJA IV muito acima do episódio anterior.

No entanto, se notarem o cartaz aí ao lado, vão perceber que aparecem juntos o Michael Dudikoff E o David Bradley. Já que, infelizmente, o Steve James dessa vez não estava disponível, mantiveram o Bradley no elenco.

Mas vamos à trama. Bradley começa AMERICAN NINJA IV como suposto protagonista. Do capítulo anterior pra cá, de alguma maneira, seu personagem, Sean Davidson, se tornou um agente do governo americano. É, então, enviado a mais um país subdesenvolvido qualquer para resgatar um grupo de soldados americanos que foi capturado por ninjas comandados por um sádico e ganancioso militar britânico que toca o terror no local. E para mostrar a incompetência do Bradley, não demora muito para ele ser capturado e colocado junto com os reféns que ele deveria resgatar...
É aí que o governo americano convoca alguém que sabe das coisas. Um herói de verdade. É aí que entra o bom e velho Joe Armstrong de Dudikoff. O sujeito chega no local, arrebenta com todos os ninjas que aparecem à sua frente, se junta a um bando de rebeldes vestidos de figurantes da série MAD MAX, invade a base de treinamento ninja, encara o mestre ninjitsu que nunca pode faltar, derruba o poderoso vilão, resgata todo mundo que o Bradley deveria resgatar, inclusive o Bradley, e caminha em direção ao por do sol. The End.
A direção de AMERICAN NINJA IV ficou sob a responsabilidade do mesmo indivíduo do filme anterior, Cedric Sundstorm. Pelo visto, ele aprendeu com seus erros. De uma forma geral, as sequências de ação até que não são ruins. Claro, elogio uma evolução do Sundstorm na direção mesmo tendo consciência de que falta muito feijão para o sujeito ser um Sam Firstemberg. No entanto, o filme possui algumas lutas bem encenadas, uma boa dose de tiros e explosões, alta contagem de corpos que vão dar conta de divertir o público certo.
Só para dar um exemplo, há uma cena em que um grupo de ninjas ataca Dudikoff. No meio da luta, dois ninjas seguram os braços do herói enquanto um terceiro lhe atira uma flecha. O protagonista simplesmente segura o objeto com os DENTES! E não é só isso! Com um movimento de cabeça, ainda com a flecha presa na arcada dentária, ele consegue “apunhalar” o pescoço de um dos ninjas! Expliquem-me, como não gostar de um filme que possui uma cena dessas?

Em comparação com os dois primeiros AMERICAN NINJA, este aqui ainda perde feio, mas, como podem notar, tem lá sua graça, especialmente depois que Dudikoff entra em cena. O quinto filme volta a ser do David Bradley. E volta a ser uma grande decepção também...

15.2.13

AMERICAN NINJA 2: THE CONFRONTATION (1987)


AMERICAN NINJA 2 foi reprisado um zilhão de vezes na Sessão da Tarde, no fim dos anos 80 e início dos 90, e devo ter conferido todas! Ok, exagero... Mas bastou colocar o filme na agulha ontem para rever e as suas cenas e imagens começaram a surgir na minha mente de maneira nostálgica, como se eu estivesse retornando a um lugar muito familiar...

A continuação de AMERICAN NINJA, realizado dois anos depois, reúne novamente o diretor Sam Firstenberg e o astro Michael Dudikoff, numa aventura mais simples, com mais ação e muito mais do melhor que já havia no filme anterior: STEVE JAMES! Dessa vez ele deixa de ser apenas um coadjuvante cool e badass e passa a ser um parceiro inseparável cool e badass, que divide a tela com o herói em quase todos os momentos. E quanto mais Steve James, melhor!


Na trama, Joe Armstrong (Dudikoff) e Curtis Jackson (James), em missão para o governo americano, são enviados a uma base da marinha numa ilha caribenha para tentar desvendar os misteriosos sequestros de fuzileiros navais norte americanos no local. Ninguém faz a menor ideia dos motivos e quem está por trás desses atos. Mas nós sabemos. São os Ninjas! 


Na verdade, o que temos aqui é um lance meio sci-fi. Trata-se da operação de um cientista maluco que pretende utilizar os soldados sequestrados como cobaias para fazer experiências de clonagem, criando uma nova raça de super ninjas! Porque o negócio é complicado... Se depender dos ninjas dessa franquia, como visto no filme anterior, os bandidos estão perdidos! Até o faxineiro do quartel consegue chutar a bunda desses ninjas de araque. E em AMERICAN NINJA 2, a coisa segue pelo mesmo caminho... acho que é por isso que estão tentando criar super ninjas. É, agora sabemos os motivos. Só me falta desvendar que "confrontation" é esse do título original... há uns 50 confrontos durante o filme, pô!

Enfim, assim que chegam à ilha, Joe e Jackson percebem como as coisas funcionam. Uma moleza! Os fuzileiros não querem chamar a atenção no local e usam roupas de surfistas para despistar. O próprio comandante da base, Wild Bill, dá o exemplo:


A primeira missão dos dois heróis, como forma de tentar descobrir os mistérios dos sequestros, é dar um mergulho numa praia paradisíaca. Ainda bem que de vez em quando o enredo nos lembra que estamos vendo um filme de ação. Portanto, não demora muito para que alguns ninjas entrem em cena para que Joe e Jackson lhes dêem uma bela surra.


E aos poucos os dois protagonistas vão fazendo descobertas, tendo ajuda das obviedades do roteiro. É possível que AMERICAN NINJA 2 seja ainda mais bobo que anterior, com uma trama básica, que é só um fiapo, mas compensada pela quantidade de sequências de luta. E em comparação com o primeiro filme, o nível das lutas é um pouco melhor. Especialmente as protagonizadas por Michael Dudikoff, que agora exibe uma movimentação mais convincente.

Já o seu desempenho dramático permanece o mesmo, com aquela expressividade que faria Steven Seagal sentir inveja. Como action heroe consegue passar segurança tranquilamente. Mas o grande destaque é Steve James. É ele quem fornece todo o carisma que falta a Dudikoff. O sujeito é engraçado, enegético e badass ao mesmo tempo. Algumas das melhores sequências do filme estão sob sua responsabilidade, seja para soltar uma frase de efeito ou quebrando braços de ninjas. Como disse no texto de AMERICAN NINJA, Steve James é o cara!


No entanto, os vilões de AMERICAN NINJA 2 não são tão marcantes quanto poderiam ser. Temos novamente outro mestre da arte ninjitsu, dessa vez interpretado por Mike Stone, que até consegue ser ameaçador, mas lhe falta alguma coisa. Talvez uns raios lasers da manga do seu uniforme ninja (apesar de apelar para uma escopeta na hora do desespero). E o cabeça da operação maléfica, conhecido como The Lion, está longe de ser um daqueles bandidos com personalidade que geralmente este tipo de filme possui.



Mas no fim das contas, esses e outros detalhes passam batido. AMERICAN NINJA 2 está tão empenhado em criar um espetáculo de pancadaria que acaba sacrificando alguns pontos que poderiam ser melhor explorados. Mas ao mesmo tempo, o resultado é um filme de ação movimentadíssimo do início ao fim, com destaque para o porradeiro na praia, as duas sequências de luta que acontecem num bar, e o gran finale, mais uma vez um exército ninja enfrentando um grupo de fuzileiros enfezados enquanto Dudikoff faz um duelo com o mestre ninja. Talvez não seja melhor, mas AMERICAN NINJA 2 consegue ser tão divertido quanto ao filme anterior. O mesmo já não se pode dizer do terceiro... Mas é assunto para um próximo post.


14.2.13

AMERICAN NINJA (1985)


Em uma época em que os adeptos da arte ninjitsu bombavam nas telas de cinema e vídeo locadoras, AMERICAN NINJA, produzido pela saudosa Cannon Group e dirigido por Sam Firstenberg, teve a proeza de ser um dos mais representativos exemplares realizados no ocidente. Pelo menos é a impressão que eu tenho. É um daqueles filmes que bate uma nostalgia boa dos velhos tempos, de quando éramos crianças, chegávamos em casa depois da aula e podíamos assistir a um filme de luta passando na TV. Como eu tenho pena da molecada de hoje...

Enfim, curiosamente, apesar do meu gosto por esse tipo de produção, nunca mais revi AMERICAN NINJA depois daquela época... Até ontem! Podemos dizer que ainda se trata de uma obra prima para o olhar ingênuo e infantil, mas vê-lo hoje é perceber como é muito mais bobo do que se espera e cheio de falhas. Mas por que estragar a diversão importando-se com esses detalhes? É exatamente o fator “tão ruim que chega a ser bom” que dá um charme interessante... O negócio é relaxar e deixar a coisa acontecer.


Vamos falar sobre Joe. Michael Dudikoff, hoje praticamente esquecido, interpreta Joe Armstrong, um sujeito aparentemente calmo, caladão e sereno, que gosta de ficar na sua, prestando serviços como bom soldado do exército americano numa ilha qualquer do pacífico. Ah, um detalhe importante sobre Joe: ele é um ninja. Não se sabe como nem porque adquiriu as habilidades ninjtsu, já que sofre de amnésia, mas quando surge necessidade, luta como um mestre ninja, sabe utilizar qualquer tipo de arma ninja, consegue espreitar como um ninja, segura com a mão flechas atiradas em sua direção, enfim, ele é um ninja. E é americano. O que faz dele o AMERICAN NINJA!


A trama é bastante simples. O alto escalão do exército se envolve com um traficante de armas, que por um acaso possui um campo de treinamento ninja no quintal, para praticarem vendas de mercadoria bélica do exército no mercado negro. A sorte é que Joe descobre tudo e começa a atrapalhar a vida dos bandidos de várias maneiras possíveis.

Joe conta com a ajuda de Jackson, interpretado pelo grande Steve James. A princípio, os dois não se dão muito bem e Jackson tenta lhe dar uma surra. Mas acaba facilmente derrotado e, como resultado, tornam-se grandes amigos. E Dudikoff vá me desculpar, mas Steve James é o cara! Sempre foi. Em todo filme que aparece rouba facilmente a atenção para si e aqui não é diferente. Sua morte prematura, aos 41 anos, foi uma das grandes perdas do cinema de ação classe B, no início dos anos 90, devido a um câncer no pâncreas.


Já o Dudikoff, apesar de não ser lá grande coisa como ator, até consegue demonstrar algum potencial como herói de ação. Os roteiristas ainda lhe fizeram o favor de lhe dar poucas falas, apenas o essencial, o que ajuda bastante. Mas é um sujeito que, aparentemente, administrou mal sua carreira e, ainda que sempre estivesse presente no cenário de ação menos abastado, deixa a impressão de que poderia ter ido mais longe. Um fato curioso é que a escolha inicial para viver o ninja americano do título era ninguém menos que Chuck Norris (e o diretor, Joseph Zito, a mesma dupla de INVASÃO USA). Esse tipo de peça publicitária chegou a veicular na época:


Outro destaque de AMERICAN NINJA é o nemesis de Joe, o mestre ninja que comanda o exército inimigo, encarnado por Tadashi Yamashita. O sujeito é tão mau que mata sem piedade até seus próprios aprendizes em um treinamento demonstrativo, só para provar seu grau de malvadeza insana. Imaginem o que não faz com seus inimigos. E o que é um filme de ação dos anos 80 sem um vilão corporativo, homem de negócios? Don Stewart ficou com a responsabilidade de interpretar Victor Ortega, o traficante de armas sem coração que sequestra até a filha do coronel para concluir seus negócios. Ainda no elenco temos John Fujioka, como o mestre de Joe, e a belezinha Judie Aronson, par romântico de Joe, que usa umas roupas para nos lembrar que estamos vendo um filme dos anos 80.



É preciso analisar com calma a questão da ação em AMERICAN NINJA. Sam Firstenberg não é nenhum Corey Yuen ou Chang Cheh, portanto, não esperem elaboradas sequências de luta ou que Dudikoff apresente complexos e acrobáticos movimentos de artes marciais. Alguns momentos de porrada são tão fajutos que os ninjas dão a impressão de que nunca deram um soco na vida! É fato que o próprio Dudikoff não sabia encenar um mísero chute com estilo antes de começarem as filmagens.

No entanto, se a ação não é de alta qualidade, também está longe de ser uma porcaria, e a quantidade de sequências de ação se encarrega do resto. Até porque Firstenberg sabe criar um espetáculo com todos os ingredientes necessários que o gênero permite. Há uma abundância de pancadarias, pelejas com armamento ninja, tiroteios, explosões, perseguições do tipo que o carro mal encosta numa árvore e já causa uma tremenda explosão, além de uma batalha de proporções épicas ao final, com o exército ninja e os capangas de Ortega enfrentando os soldados americanos.



O confronto final entre Dudikoff e Yamashita, ambos vestido com o pijama preto ninja, é sensacional. O vilão possui vários truques inacreditáveis escondidos na vestimenta, como um lança-chamas (!!!) e até um raio laser que dispara pra cima do herói. E a cena que Steve James entra na batalha disparando tiro para todos é totalmente badass!


Independente se você é criança ou adulto (contanto que seja um admirador de cinema de ação classe B), uma coisa é certa. Quando tu sentas para assistir a AMERICAN NINJA, noventa minutos de pura diversão são garantidos. Não espere nada mais além disso. Se você tiver seis anos então, vai querer sair por aí experimentando a arte ninjitsu com os amigos. Eu já estou um bocado velho pra isso, mas lembro perfeitamente que na época que assisti a esses filmes de ninja pela primeira vez, uma das minhas profissões dos sonhos era ser... ninja! Mas americano! Os japoneses, pelo visto, são bem mequetrefes!


4.8.09

VIAGEM RADIOATIVA (Radioactive Dreams, 1985), de Albert Pyun

Para um diretor considerado um dos piores no ramo da sua geração, até que Albert Pyun se sai muito bem neste seu segundo filme. Pelo menos eu adorei, principalmente pelo tom nostálgico que eu acabo vivenciando quando assisto a essas produções que fizeram um relativo sucesso na era do VHS - embora eu fosse pequeno, com meus sete, oito anos naquela época e teimava em locar as mesmas fitas (A HISTÓRIA SEM FIM e LABIRINTO eram meus recordes de locação), meu pai sempre variava um pouco mais do que eu, por isso eu pude assistir a bastante coisa boa que eu nem me lembro, mas aos poucos vou resgatando.

Não é o caso deste aqui. Só fui assistir pela primeira vez a RADIOACTIVE DREAMS há pouco tempo, mas muita coisa realmente me agradou no filme, exceto, óbvio, a direção de Pyun, que é bem fraquinha. Mas vamos dar um desconto ao rapaz porque o roteiro foi ele quem escreveu a partir de uma idéia extraída de sua própria cabeça e a estória é ótima! Além disso, foi ele quem realizou o meu filme preferido do Van Damme, CYBORG – O DRAGÃO DO FUTURO, isso mesmo, aquele que os personagens têm nomes de marcas de guitarra...

Assim como no filme do Van Damme, RADIOACTIVE DREAMS se passa num período pós-apocalíptico, fruto da Terceira Guerra Mundial. Antes das bombas nucleares começarem a explodir, entretanto, dois garotos são colocados em um abrigo subterrâneo onde passam o tempo lendo livros policiais dos anos 30 e 40. Pyun, já treinando sua astúcia na criação de nomes para personagens, coloca Phillip Chandler (John Stockwell) para um e Marlowe Hammer (Michael Dudikoff!!!) para o outro. Quem conhece o mínimo de novelas policiais dos anos 40, deve ter percebido a esperteza do diretor/roteirista em homenagear os verdadeiros criadores do estilo noir. Após 15 anos vivendo no local, os garotos, agora um pouco mais velhos, conseguem sair do abrigo e se deparam com o mundo em um estado bem interessante...

Cyberpunks antropófagos, motoqueiros, roqueiros, mutantes e um rato monstro gigante, todos bastante hostis, são alguns exemplos de seres que estavam lá fora para receber os dois ingênuos rapazes que praticamente passaram a vida inteira olhando um para cara do outro dentro do abrigo subterrâneo e agora pensam que são dois detetives tentando resolver um caso. E o pior é que acabam entrando numa intriga envolvendo um par de chaves que aciona um míssil poderosíssimo, capaz de devastar toda a raça humana, e todo o tipo de figura estranha pretende colocar as mãos nas tais chaves, não me pergunte o motivo, mas acho que, como dizia o ex-presidente americano George W. Bush, uma única palavra resume a responsabilidade de qualquer governante, e essa palavra é “estar preparado”...

No campo das atuações, temos um Michael Dudikoff irreconhecível, bem diferente dos papeis sérios que encarnou nos filmes de ação que fazia a alegria da moçada. Aqui, o seu Marlowe é um sujeito afetado, age o tempo inteiro como se fosse uma bicha louca em “quarto escuro” de boate gay (não, nunca entrei num lugar assim e nem pretendo, antes que comecem a pensar gracinhas). Seu trabalho seguinte foi exatamente aquele que mudou o rumo de sua carreira: AMERICAN NINJA, grande clássico que também marcou minha infância. Já John Stockwell faz o tipo caladão e mais sóbrio da dupla. Stockwell já tinha um rosto um tanto famoso pela participação em CHRISTINE, do John Carpenter. Voltou a trabalhar com o Pyun em DANGEROUSLY CLOSE, antes de ser escalado em TOP GUN, de Tony Scott. Saiu debaixo dos holofotes, fez algumas pontas e dirigiu algumas coisas, foi ele quem realizou aquela tosqueira filmada aqui no Brasil e causou um rebuliço besta: TURISTAS. Ainda no elenco de RADIOACTIVE DREAMS temos os veteranos George Kennedy e Don Murray.

O roteiro louco que mistura ficção cientifica pós-apocalíptica, elementos do film noir e muita aventura no estilo MAD MAX II e er... BLADE RUNNER, só poderia gerar bons momentos de diversão para toda a família; e até mesmo a direção porca, sem qualquer noção de espaço, a fotografia péssima e a edição ridícula dão ao filme um charme singular, isso sem falar que a trilha sonora é sensacional, escolhida a dedo com várias canções bem datadas dos anos oitenta. Demais! Recomendo ao pessoal de bom gosto que sabe apreciar uma boa e velha tralha!

OBS: Um bom exemplo desse tipo de gente e que adora este filme é o meu amigo Osvaldo Neto, que está de volta, depois de alguns meses parados, ao Vá e Veja, um dos melhores blogs nacionais sobre “cinema de qualidade”! Grande retorno!