A história é bem simples e trata de um fotógrafo que possui ambições artísticas e passa noites retratando paisagens urbanas, buscando captar o espírito da cidade através de suas fotos. É aí que sua busca entra no caminho do personagem de Vinnie Jones, um serial killer que estraçalha suas vítimas nos vagões do metrô altas horas da madrugada. Mas podem ficar tranqüilos que eu não estraguei nenhuma surpresa, o grande lance é a motivação assassina do personagem de Vinnie. Com certeza os seguidores das obras de Barker vão desconfiar que não se trata de um serial killer qualquer.
Midnight Meat Train também não está isento de problemas. O filme sofre um bocado com o ritmo, já que se trata de uma adaptação de um conto, fica claro em algumas situações que o diretor embroma a narrativa para conseguir material suficiente que caiba em 90 minutos. E ainda alguns buracos que surgem aqui e ali, mas tudo isso é muito bem compensado com Vinnie Jones em ação martelando as cabeças de suas inocentes vítimas com um instrumento de abater gado (e outros brinquedinhos). Uma coisa linda de se ver. Vinnie só diz uma frase durante todo filme, mas sua presença e sua expressão de poucos amigos já são marcantes o suficiente para torná-lo um dos grandes vilões do ano.