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18.9.13

ENTREGA MORTAL (The Package, 2013)


Quando temos um filme de ação estrelado por Dolph Lundgren e Steve Austin não é preciso dizer mais nada para me convencer a assistir. Principalmente se o diretor for o britânico Jesse V. Johnson, um dos mais talentosos quando se trata do cinema de ação direct to video, ao lado de uns cabras da pesada como Isaac Florentine e John Hyams. Seria difícil, portanto, THE PACKAGE, que possui todos esses requisitos, dar errado, certo? Pois bem, o que temos aqui passa longe de ser um filme ruim, mas infelizmente não consegue atingir todo o potencial que se espera.

O roteiro de THE PACKAGE não é nenhum primor, nem pretende ganhar um Óscar, mas é efetivo naquilo que se propõe. Tommy Wick (Austin) trabalha como cobrador para uma agiota e de vez em quando precisa utilizar a força bruta para lidar com a clientela. Wick não vê a hora de largar esse tipo de serviço, mas todo seu trabalho serve para compensar uma divida que seu irmão (Lochlyn Munro) possui com o patrão. Uma missão diferente e derradeira lhe espera dessa vez. Seu chefe lhe pede para que leve um pacote a um mafioso de outra cidade conhecido como the German, ou "o Alemão", traduzindo para o nosso querido português, encarnado pelo Dolph Lundgren. O problema é que outras pessoas nada amigáveis (e armadas até os dentes) também querem o tal pacote.


Para quem acompanha os últimos trabalhos do diretor dublê Jesse V. Johnson, vai perceber pelo enredo que este tipo de filme não é o seu habitual. Tanto THE BUTCHER quanto CHARLIE VALENTINE são exemplares mais pessoais, sérios e intimistas, focados nos conflitos dos personagens, filmados com uma elegância à moda antiga. Já THE PACKAGE está mais para um genérico filmeco de ação que não passa de entretenimento descartável. Para nós, fãs desse tipo de material, a diversão é garantida, mas por ser dirigido por sujeito do calibre do Johnson, fica a sensação de que faltou a classe e expressividade que se imaginava... É óbvio que com uma trama dessas não dá pra exigir muito. Não é um projeto que o Johnson morreria de amores e com certeza só o fez para pegar o cheque e pagar as contas do mês. Agora, como já disse, é entretenimento dos bons para os ávidos fãs de um action movie bad ass de baixo orçamento e poucas pretensões.

Especialmente com a dupla de brutamontes que temos aqui. Steve Austin ganha mais destaque, é por ele que acompanhamos grande parte da narrativa. Austin vem construindo uma boa carreira como herói de ação, embora não seja lá um talento para a dramaticidade. O sujeito conquista é pelo carisma e pela presença em cenas mais movimentadas. Aqui não é diferente. No entanto, quando a história passa para o lado do Dolph, o filme cresce absurdamente. Ele é o cara e seu personagem, o Alemão, é tão destruidor que ficamos frustrados por tê-lo menos em cena que o Steve Austin. Não aproveitar tanto o Dolph e sua persona acaba sendo outro equivoco de THE PACKAGE...


Mas vamos falar das sequências de ação, para não parecer que eu estou detonando THE PACKAGE. Porque é neste departamento que o filme diz a que veio e reserva alguns dos seus melhores momentos, com boa dose de tiroteios e algumas sequências de luta interessantes. Nada de encher os olhos, mas funcionam bem para o que temos aqui. A cena em que Dolph detona uma gangue inteira com uma Tommy Gunn é um prato cheio para os fãs do ator. É preciso destacar também o confronto brutal entre Austin e Jerry Trimble, que tem um pequeno papel como capanga de luxo. E claro, há ainda o aguardado final Austin vs Dolph, depois de umas reviravoltas cretinas do roteiro que coloca um contra o outro. Esse embate poderia ser mais elaborado, mas aposto que o orçamento estava apertando e tiveram que correr com as filmagens... O resultado dá pro gasto, mas mais uma vez fica a pontinha de desapontamento.

O roteiro foi escrito por Derek Kolstad, que concebeu também ONE IN THE CHAMBER, de William Kaufman, veículo de ação do Cuba Gooding Jr e que também possui o bom e velho Dolph marcando presença. Preciso comentar sobre este em algum momento, mas adianto que sofre do mesmo mal de THE PACKAGE. Dolph aparece bem menos em cena e mesmo assim está lá em cima, num patamar que Gooding Jr. não consegue atingir. A diferença é que em THE PACKAGE o personagem de Steve Austin também é casca grossa, algo que o Gooding Jr não consegue ser, embora eu goste do trabalho dele em outras produções do gênero. Ambos, no fim das contas, acabam sendo sólidos filmes de ação direct to video, mas este aqui é bem melhor. Foi lançado no Brasil com o título ENTREGA MORTAL.

Steve Austin e Jerry Trimble após as filmagens de porradaria...

11.2.13

CONSPIRAÇÃO FATAL (Storm Catcher, 1999)


STORM CATCHER é um caso interessante, porque há alguns anos o saudoso Carlão estava escavando a filmografia do Anthony Hickox, filho do diretor Douglas Hickox, e relatando suas valiosas descobertas em seu blog, como CONSEQUENCE e LAST RUN, ambos com o Armand Assant. E Hickox dirigiu dois filmes com o Dolph Lundgren, sendo que um deles, STORM CATCHER, pelas palavras do Carlão, parecia ser uma obra prima obscura do cinema de ação, um verdadeiro milagre da natureza gravado em pelicula, etc... Bem, fui conferir e infelizmente não consegui enxergar o mesmo filme.


Mas não quer dizer que seja ruim! O Dolph tem filmes melhores? Sim, claro. Mas para quem curte o gênero nos moldes do baixo orçamento ou é fã do sueco, vai encontrar em STORM CATCHER aquilo que procura: um bom entretenimento, divertidas cenas de ação, atuações ruins, historinha boba, precisa de mais alguma coisa para uma tarde chuvosa de domingo, acompanhado de algum inebriante e uma turma que sabe apreciar esse tipo de produção?

Na trama, Dolph é um renomado major, piloto da Força Aérea americana, e comanda um jato stealth, desses “invisíveis”, em treinamento com armas nucleares. Os problemas começam quando um grupo terrorista consegue roubar o jato e planeja um ataque nuclear à Casa Branca. A coisa fica mais feia ainda para o herói quando os bandidos utilizam o seu uniforme de vôo, dando a impressão de que o próprio Dolph tenha sido o responsável pelo delito. E para quem acha que não poderia ficar pior, os meliantes ainda atacam a casa do protagonista colocando em risco a vida de sua esposa e filha.


Um fato curioso é que a cena do roubo do avião praticado pelos terroristas foi utilizada em outro filme do Dolph, AGENTE VERMELHO, e acho que cheguei comentar isso quando postei sobre este. O filme é muito ruim, mas de tão ruim chega a ser engraçado. Jim Wynorski, contratado para substituir o Damien Lee e tentar salvar o desastre que era o material filmado até então, é rei do stock footage e aproveitou para inserir a sequência inteira, que é tensa, cheia de tiros. Mas é engraçado notar como a cena se encaixa lindamente em AGENTE VERMELHO, talvez até melhor que aqui! Wynorski é gênio! Hahaha! Mas o importante é que a cena é boa suficiente para prestar em mais de um filme!

Outras sequências de ação que merecem destaque é o ataque à casa do herói, com Dolph tendo que defender sua família, enfrentando vários mercenários fortemente armados, e a cena na qual Dolph está prestes a ser eliminado por uns bandidos dentro de um carro de sorvetes em movimento, mas sua resistência e força bruta atrapalham um bocado os planos dos seus adversários. Sem contar o climax final, explosivo, que reserva uma boa dose de tensão.


Portanto, se vocês são desses que não deixam nenhum filme do Dolph escapar, precisam dar uma conferida em STORM CATCHER. Há vários elementos que vão lhes interessar além dos que já citei, como o elenco formado por atores sem muito talento para a profissão, como Mystro Clark, o grande Robert Miano, Kylie Bax, que faz a esposa, e o próprio fator Dolph, que está sempre esbanjando carisma e soltando algumas boas frases. Não considero a obra prima suprema que o Carlão dizia, mas muito longe de ser uma perda de tempo. Agora, dependendo do seu grau de tolerância, pode ser que esse filme não seja tão divertido assim... estejam avisados.

7.11.12

SOLDADO UNIVERSAL 4: JUÍZO FINAL (Universal Soldier 4: Day of Reckoning, 2012)


O terceiro filme da série SOLDADO UNIVERSAL foi uma grata surpresa pela qualidade das sequências de ação, mesmo sendo uma produção sem grandes recursos. Só que este ano, fiquei tremendamente decepcionado com um trabalho do mesmo diretor, John Hyams e o seu DRAGON EYES, que até chegou a me deixar desconfiado da capacidade do cara para este aqui. Como se REGENERATION tivesse sido uma puta sorte. Muito bem, devidamente conferido, eu solto agora minhas impressões: O filme é do caralho e eu não sei o que esse John Hyams toma no café da manhã, mas deveria estar muito surtado quando inventou de fazer SOLDADO UNIVERSAL 4: DAY OF RECKONING.


Pra começar, o filme é deveras bizarro, totalmente maluco, e já deu pra notar que a estranheza narrativa de alguns momentos não vai agradar a todos. O trailer meio que anunciava isso. Mas eu embarquei fácil nessa viagem alucinante que o Hyams propõe, um mergulho surreal ao universo dos SOLDADOS UNIVERSAIS, que em determinados instantes parecem dirigidos pelo Gaspar Noé (de IRREVERSÍVEL), com visuais carregados, luzes piscando e a trilha eletrônica bombando. Só sei que fui presenteado com um baita filme de ação e pancadaria completamente surtado e violentíssimo, que o amigo Kurt cunhou perfeitamente como um autêntico “porrada arthouse”!


Não vou ficar descrevendo a trama. Digo apenas que o Scott Adkins é o protagonista dessa vez, mandando bem pra cacete. E já que estamos falando dos atores, Dolph Lundgren e Jean Claude Van Damme, os astros do filme original lá de 92, agora são coadjuvantes de luxo e suas pequenas participações contribuem muito para o espetáculo. Andrei Arlovski, o vilão do terceiro filme, também dá as caras. Há um tiroteio absurdamente subversivo num bordel no qual o Arlovski entra com uma escopeta distribuindo chumbo pra cima dos soldados zumbis. O troço é BRUTAL! Arlovski, na verdade, protagoniza com o Adkins as melhores sequências de ação de SOLDADO UNIVERSAL 4, como uma perseguição de carros frenética, melhor que 90% das cenas de car chase que eu vejo no cinema atual. E no quesito trocação, temos para todos os gostos: Arlovski vs Dolph; Arlovski vs Adkins; Adkins vs Dolph; Adkins vs Van Damme. Só faltou Van Damme vs Dolph, mas eles já tiveram a oportunidade de lutar no filme anterior.


As cenas de pancadaria são de encher os olhos, especialmente a que acontece na loja de artigos esportivos, entre Adkins e Arlovski, maravilhosamente bem encenada, com os movimentos e golpes que dão a impressão de que realmente esmurraram a cara um do outro durante as filmagens, mas com estilo cinematográfico. Ambos são extremamente talentosos nesse tipo de cena, mas o grande responsável pelo feito é Larnell Storvall, o coreógrafo de lutas do Isaac Florentine. Ele e John Hyams já haviam trabalhado juntos no citado DRAGON EYES, que até as cenas de luta são porcarias estragadas pela montagem “mudernosa”. Aqui a coisa é do jeito que deveria ser. Porradaria casca-grossa, sem frescura, old school, não fica nada a dever aos melhores filmes de luta realizados no oriente.

SOLDADO UNIVERSAL 4 é completamente destoante do resto da série, o que neste caso é algo interessante de se ver. No entanto, é bem provável que esse seja o motivo pelo qual muita gente venha detestando, esperando algo no mesmo estilo do terceiro, mais voltado para a ação. É compreensível. Não que este aqui não seja voltado para a ação, mas o faz de maneira insólita, experimental, estilizada, visualmente pictórica. A ação do clímax final é um exemplo perfeito disso, é como se Hyams tomasse consciência de que precisava fazer um filme de ação que fosse uma contribuição artística. Na minha opinião, conseguiu.

4.9.12

OS MERCENÁRIOS 2 (The Expendables 2, 2012)


CUIDADO - TEXTO COM SPOILERS
Até mesmo aqueles que criticaram o primeiro filme tem-se rendido aos encantos de OS MERCENÁRIOS 2. São poucas as exceções. Mas não é para menos, este aqui é realmente superior e vai muito além do anterior em vários aspectos. É FILME DE AÇÃO com todas as letras maiúsculas, desses que trabalham um estilo narrativo com pouquíssimos momentos de alívio e o fiapo de enredo é todo subordinado à necessidade de ação. Não era isso que queriam no filme anterior? Pois então se preparem! Ignore a história simplória, o McGuffin boboca, o negócio é se deixar levar pelas figuras mal encaradas que protagonizam sequências cuja única pretensão é elevar a adrenalina do espectador num nível acima do normal. Vamos celebrar o festival de testosterona, o espetáculo pirotécnico, tiroteios dos mais variados calibres, perseguições, facadas, chutes, socos, uma motocicleta arremessada contra um helicóptero, tudo filmado da maneira mais brutal e old school possível!

Tudo em OS MERCENÁRIOS 2 é tão maravilhosamente besta, clichê e previsível, exatamente como nos filmes que assistíamos há 25 anos na Sessão da Tarde. É como se houvesse uma linha bem fina separando a intenção de ser apenas uma homenagem ou, de fato, ser um exemplar. Em outras palavras, OS MERCENÁRIOS 2 remete com precisão o cinema de ação exagerado dos anos oitenta, mas em certos momentos parece que estamos realmente diante de um autêntico filme da Cannon! Golan & Globus devem estar orgulhosos.


Mas vamos confessar uma coisa, todo mundo ficou preocupado quando anunciaram o Simon West no comando da bagaça. O mais legal é que já na ação inicial, que é de uma truculência subversiva, somos completamente tranquilizados sobre a possível inaptidão do sujeito. Não tenho nada do que reclamar da ação do primeiro filme, ao contrário de vário de vocês, mesmo com a shakycam e a edição picotada, mas como é bom poder vislumbrar uma ação clássica, fundamentada nos enquadramentos e elegantes movimentos de câmeras. Vai saber de onde West tirou inspiração para orquestrar tais cenas. OS MERCENÁRIOS 2 é, sem dúvida, o ápice de sua carreira e espero que nos próximos trabalhos (sem a “supervisão” do Stallone) consiga resultados semelhantes.

Deram uma boa caprichada também nas coreografias, montagem e direção das cenas de luta. Dessa vez os atores encenam a trocação de porrada e... voilà, enxergamos todos os seus movimentos. Uma ceninha rápida do Jet Li derrubando uns meliantes, que não dura nem 20 segundos, é melhor que todas as cenas de luta do primeiro filme. O aguardado combate entre Stallone e Van Damme mantém o nível, além de ser agressivo à beça, com os dois atores encenando de forma convincente, o belga desferindo seus icônicos chutes rodados na cara do Stallone, etc. A única reclamação que tenho a fazer é quanto à duração. Stallone havia dito que seria a luta do século, blá blá blá... E eu acreditei. Ninguém avisou a ele que uma luta desse porte deveria ser um pouco mais longa para ser épica? Nada que estrague a diversão, é um mano-a-mano ótimo, com muita carga dramática, além de ter um significado maior para os fãs do gênero, a oportunidade de assistir o Rocky trocando socos com o Grande Dragão Branco. No entanto, o confronto que realmente me fez remexer na poltrona, um dos grandes momentos de OS MERCENÁRIOS 2, foi a luta entre Jason Statham e Scott Adkins. Também é curta, mas faz todo sentido ser assim, acontece no calor da ação, é urgente, enquanto a do Stallone e Van Damme possui toda a vibe grandiosa de clímax final. Podia ter durado mais um pouco… Bah!


Até porque o Van Damme está excelente como o cara vil, terrorista, assassino frio, sem coração! É um ser desprezível... e pra melhorar, o nome do personagem é... Vilain. Não escondo a admiração pelos filmes do sujeito, mesmo assim fiquei bastante surpreso com a sua personificação vilanesca. Parece até habituado a esse tipo de papel, mas se não estou enganado, o único bandido que ele havia feito antes foi o clone malvado em REPLICANTE*. Além disso, seu personagem é uma autêntica abordagem clássica de filmes de ação oitentista, cujas habilidades como lutador são tão boas quanto a dos heróis, diferente do Eric Roberts no anterior, que dependia de seus capangas. O belga rouba o filme sempre que surge em cena, a sorte dos outros atores é que sua participação é bastante limitada. Já o britânico Scott Adkins, apesar de ainda não estar em evidência no cinema mainstream, é outro nome a se destacar, interpretando o braço direito sádico de Van Damme. Fiquei extremamente feliz de vê-lo na tela grande, distribuindo alguns tiros e chutes, tendo uma morte horrível, digna de CAÇADORES DA ARCA PERDIDA. Tomara que consiga chamar a atenção de pessoas mais competentes do que os realizadores de EL GRINGO, último trabalho do sujeito que eu conferi e que é um total desperdício.


E o que dizer da pequena participação de Chuck Norris? Era um mistério o que eterno Braddock iria aprontar por aqui. Digamos que sua entrada triunfal, em câmera lenta, com o tema de Ennio Morricone em TRÊS HOMENS EM CONFLITO, seja uma bela homenagem a este sujeito que fez a alegria de toda uma geração de pré-adolescentes nos anos 80 e 90. Seu personagem é quase um ser sobrenatural e as tiradas sobre a áurea mitológica adquirida na era da internet é simplesmente genial. Aliás, acertaram em cheio no humor de OS MERCENÁRIOS 2. Se vocês acharam o primeiro filme engraçadinho o bastante, ainda não viram nada! É praticamente metalinguagem em forma de piadas auto-referenciais. Schwarzenegger e Bruce Willis, por exemplo, finalmente entram na ação, ótimo, mas ambos funcionam mais como alívio cômico, soltando frases clássicas que marcaram suas carreiras. Quem também arrisca o papel de comediante é o Dolph. Gunner é o meu mercenário favorito do filme anterior, o herói maluco psicopata que se transforma em bandido, depois morre - mas na verdade não morre - e ressurge no final arrependido, de volta ao time dos mocinhos. Não me lembro de nenhum momento especial do Gunner em termos de ação neste aqui, no entanto, não faltam situações engraçadíssimas com o sujeito, especialmente quando tocam no lado biográfico do próprio ator. Para quem não sabe, Dolph possui um QI altíssimo e as piadas que surgem a partir disso são hilárias. Continua sendo o meu favorito da série.


Sem se preocupar tanto com a direção, Stallone tem mais tempo para se dedicar a Barney Ross, seu personagem, o manda-chuva dos mercenários. Dentre todos os action heroes saídos da gloriosa década de 80, Sly talvez seja o único com formação dramática, que sabe realmente construir tipos de personagem e trabalhar suas transformações. Basta vê-lo em ROCKY, F.I.S.T., o primeiro RAMBO e vários outros, para notar como o sujeito é um puta ATOR e não apenas um ícone ligado à ação. Uma pena que poucos conseguem reconhecer isso. Gosto da cena do enterro, uma demonstração de como ser sentimental, sem ser piegas, e Sly ainda finaliza com a máxima bad-assTrack 'em, find 'em, kill 'em!" No resto do filme ele entra na onda junto com o elenco e se diverte. Está cada vez mais com a aparência cansada, mas não impede de fazer boas piadas sobre suas condições físicas ao mesmo tempo em que entra na ação como um garoto, correndo, pulando e aplicando murros violentos no Van Damme. E o Jason Statham recebe novamente um pouco mais de destaque, pois funciona como espécie de elo para a nova geração de admiradores do cinema de ação, embora seus filmes nem se comparem com os clássicos do gênero dos anos 80. Até que se sai bem quando lhe é requisitado pelas suas habilidades físicas. A cena na igreja, disfarçado de padre, é um primor! Sobre os demais atores, o roteiro pode não ser perfeito, mas uma das grandes virtudes de OS MERCENÁRIOS 2 é conseguir, na medida do possível, fazer uma boa divisão para que cada figura tenha o seu momento de brilho. Dessa forma, até os personagens que acabam não tendo tanto destaque, também tenham ocasiões dignas para ganhar a simpatia do público, como Terry Crews, Randy Couture, Liam Hemsworth, Nan Yu, Jet Li (que sai de cena com 10 minutos de filme).

Mas o que realmente faz de OS MERCENÁRIOS 2 um acontecimento tão extraordinário é que em momento algum tem medo de se assumir como uma homenagem anacrônica do cinema de ação casca grossa e exagerado dos anos oitenta, cujo objetivo é apenas entregar ao espectador sequências de ação da maneira mais eletrizante possível, reunindo os velhos heróis daquele período tão marcante! Missão cumprida. O que eu realmente gostaria de abordar neste primeiro momento é isso, por enquanto. Já estou com vontade de rever! Proponho discutirmos mais assuntos relacionados ao filme na caixa de comentários, afinal, é pra isso que eu exponho minha opinião por aqui, pô!

PS: Já fico no aguardo do terceiro filme da série, que poderia ter Steven Seagal como vilão e Danny Trejo como seu capanga. E penso também que poderiam dar uma atenção na equipe do Trench (Arnoldão), trazendo de volta os mesmos atores que faziam parte da equipe do filme PREDADOR. Carl Weathers, Bill Duke, Jesse Ventura, Shane Black, Sonny Landham… os que estiverem vivos, claro. Fica a dica, Stallone!

*Atualização importante: O Gélikom me lembrou na caixa de comentários que o Van Damme foi vilão em NO RETREAT, NO SURRENDER. Caramba! Isso que dá escrever durante a madrugada, com sono... já até postei sobre a série inteira aqui no blog e não consegui me lembrar deste detalhe. 

22.7.12

ONE IN THE CHAMBER (2012) - TRAILER

Já ia me esquecendo. Aproveitando a postagem anterior, saiu essa semana o trailer do novo filme de ação de Dolph Lundgren, no qual contracena com Cuba Gooding Jr. e tem direção de William Kaufman, do ótimo SINNERS & SAINTS (2010).

HOMEM DE GUERRA (1994)

Falta pouco mais de um mês para a estréia de OS MERCENÁRIOS 2 no Brasil, e confesso que estou bastante ansioso. Então, para ir entrando no clima, vamos com HOMEM DE GUERRA, um desses filmes de mercenários bem casca grossa dos anos noventa. Além disso, aproveito para matar a saudade do Dolph Lundgren, um dos meus action heroes favoritos, que não pinta por aqui há alguns meses e também estará no filme “do” Stallone.

Na verdade, eu conferi HOMEM DE GUERRA no início do ano, quando estava numa onda braba em assistir a exemplares do Dolph. Então, devo ter esquecido alguns detalhes, mas vou lembrando de algumas coisas à medida que vou escrevendo...

A trama, por exemplo. Dolph lidera uma equipe de soldados venais cuja missão é ir a uma ilha tropical asiática para “convencer” os habitantes locais a assinarem a venda do território para uma grande corporação americana, que quer extrair as riquezas naturais da região. Caso rejeitem a oferta, o couro vai comer. O negócio é que ao chegar ao local, a equipe de mercenários é tão bem recebida, tão bem cuidada pelos nativos, querendo apenas viver suas vidinhas simples, que chega ao ponto em que Dolph e sua turma decidem deixar a missão de lado, começam a se sentir humanos novamente, após anos de matança e violência…

É claro que alguns membros do grupo não concordam, querem realizar o trabalho e receber a grana a todo custo. E no fim, uma inevitável e épica batalha acontece, com Dolph, seus mercenários remanescentes e os nativos lutando contra um exército inteiro enviado pela poderosa corporação.


Pode parecer estranho, mas uma primeira versão do roteiro de HOMEM DE GUERRA foi escrita pelo renomado John Sayles, autor de vários filme do cenário independente americano e não sei como, diabos, surgiu este aqui na sua filmografia. Talvez sua versão fosse mais poética, mais elegante, seria dirigido pelo John Frankenheimer e provavelmente não teriam escalado o Dolph como protagonista. Acabou virando mesmo um truculento filme de ação nas mãos do diretor Perry Lang, mas é possível notar uns alguns lapsos humanos, filosóficos e introspectivos que restaram do roteiro de Sayles, com Dolph se apaixonando pela nativa interpretada por Charlotte Lewis, e as transformações que seu personagem sofre no âmago de seu ser... Ui!


Bah, mas o que estou falando? O que realmente importa aqui é ação, as frase de efeitos, alguns peitinhos asiáticos e Trevor Goddard alucinado fazendo um dos vilões mais afetados e ridículos que já vi. É como se o sujeito tivesse cheirado em tempo recorde todo estoque de pó reservado para produção inteira antes de entrar em cena! O elenco que temos aqui também é destaque, umas figuras simpáticas como BD Wong, Don Harvey, o grandalhão Tommy “Tiny” Lister, o veterano Aldo Sambrell e outros. O velho Dolph, com seu carisma de sempre, se sobressai, mas Goddard rouba a cena com seus exageros constrangedores. É tão ruim que chega a ser bom!


HOMEM DE GUERRA possui, relativamente, poucas sequências de ação. A narrativa é lenta e toma seu tempo antes de explodir com tudo nos últimos vinte minutos, quando ocorre a batalha brutal que já se espera de antemão. E Perry Lang não decepciona o fãs de cinema de ação de baixo orçamento com seu estilo grosseiro e old school, boas doses de explosão, tiroteios frenéticos, muitos dublês trabalhando pesado, contagem de corpos altíssima, violência sem frescura, do jeito que tem que ser. E sobra tempo ainda para uma trocação de porradas entre Dolph e Goddard, que é o paroxismo da truculência no cinema de ação. E tudo isso num belíssimo pano de fundo, as paisagens tropicais muito bem utilizada pelo diretor de fotografia Ron Schmidt (O NEVOEIRO).

Uma dica: encontrei o DVD de HOMEM DE GUERRA dando sopa numa Americanas daqui por uns 5 mangos. Apesar de estar fullscreen e a imagem não ser das melhores, valeu a compra.

7.3.12

PSYCHO DOLPH



Sinopse de STASH HOUSE (by Arrow in the Head):

"A couple love their new house, bought for a steal out of a foreclosure. During their first visit they find illegal drugs stashed in the walls, and they realize this is not their dream house. As they are about to leave, suddenly their exit is blocked by a gun-wielding neighbor Spector and his accomplice. They come to realize the house is hiding more than drugs – it's the operation center for mass drug czar who is buried beneath the floorboards. On the run from the professional killers who want the drugs and evidence, the resourceful couple will need to turn the tables on their attackers to survive."

22.1.12

IN THE NAME OF THE KING 2: TWO WORLDS (2011)

Como eu havia prometido, aqui está a continuação do épico de fantasia de Uwe Boll, EM NOME DO REI 2, estrelado pelo Dolph Lundgren. O filme pode ser BAIXADO facilmente e já possui legendas em português. É só fazer uma pesquisa no google que vocês encontram fácil. E estou dizendo isso, incentivando o download, como forma de protesto contra essa babaquice de SOPA e PIPA que tem gerado discussões já faz um tempo, mas que explodiu de vez essa semana, por causa do fechamento do site Megaupload. Pau no c#$% de produtoras e senadores americanos que vem com essas idéias de jerico para acabar com a pirataria.

Mas enfim, os Anonymous já botaram o terror, por enquanto. Então vamos aproveitar e falar de coisa boa… er, nem tão boa assim, na verdade, porque diferente do primeiro filme, EM NOME DO REI 2 é bem fraco, apesar do Dolph como protagonista. Ele interpreta Granger, um policial, instrutor de artes marciais dos dias atuais, que é levado ao passado para cumprir uma profecia daqueles tempos. Seu objetivo é matar uma necromancer que lidera um exército que coloca em risco o trono do Rei, vivido por Lochlyn Munro.


E tanto personagem quanto ator parecem reagir da mesma forma diante do absurdo. Granger aceita com extrema facilidade o fato de ter viajado séculos no passado, bem longe de sua “casa”, sem saber se conseguirá retornar, fazendo piadinhas, aceitando na boa uma missão perigosa, enquanto o próprio Dolph Lundgren não parece se importar muito com o fato de estar nessa produção meia boca, com um orçamento bem abaixo que o do primeiro filme, que possuia um grande elenco de nomes conhecidos, boa produção, efeitos especiais convincentes…

E é exatamente pelo Dolph que EM NOME DO REI 2 vale ao menos uma espiada. O sujeito está engraçadíssimo, parece ter se divertido muito com as filmagens, deixado o filme com uma leveza, ao mesmo tempo, ele consegue ser badass, chutando bundas de cavaleiros de armadura, escudo e espada. Uwe Boll deve ter percebido isso e se aproveita muito do carisma e da força que o ator sueco transmite na tela. Tanto que a trama nem importa tanto. O filme é curto e a todo instante Boll joga o personagem em situações de ação.

E embora não sejam tão reconhecíveis assim, alguns integrantes do elenco mandam bem, na medida do possível, como Munro encarnando o Rei e a gata Natassia Malthe, do péssimo BLOODRAYNE 2, também do Boll. Além disso, temos um dragão em CGI que, como disse meu amigo Osvaldo Neto, parece trazido de um filme da The Asylum!


Não estou querendo empurrar pra ninguém que EM NOME DO REI 2 é uma maravilha do cinema moderno, pois não é mesmo, mas eu achei bem divertido. Se você é desses fãs ferrenhos que não deixa escapar nenhum filme do Dolph Lundgren, ou já é expert em curtir umas tralhas, então acho que vale a pena uma conferida.

17.1.12

O DEFENSOR, aka The Defender (2004)

O DEFENSOR possui um papel de extrema importância para a carreira de Dolph Lundgren, pois trata-se de sua estréia atrás das câmeras, assumindo a função de diretor. Pode não ser um dos melhores exemplares da filmografia do sueco, mas até que é uma agradável surpresa e demonstra que, ao longo do tempo, trabalhando com vários diretores do calibre de Mark L. Lester, Vic Armstrong, Anthony Hickox, Ted Kotcheff e outros, o sujeito conseguiu aprender o suficiente para não arruinar seu primeiro trabalho de direção.

 Dolph interpreta o líder de uma equipe de seguranças do governo e tem a missão de proteger a Conselheira de Segurança americana em uma misteriosa reunião em um hotel na Romênia. É claro que as coisas dão erradas e rapidamente o local se transforma numa zona de guerra e a equipe de Dolph fica encurralada no Hotel cercado de sodados de elite que querem vê-los mortos a qualquer custo.

Tudo faz parte de uma conspiração internacional para derrubar o presidente dos Estados Unidos, vivido por ninguém menos que o apresentador sensacionalista Jerry Springer, uma espécie de Marcia Goldsmith da televisão americana. Mas os detalhes da premissa não estão entre as maiores preocupações do diretor estreante, o roteiro é um fiapo e serve apenas como desculpa para preencher o filme inteiro com um montão de cenas de tiroteios, pancadaria e explosões. O resultado é um exercício de ação divertido. É bem clichezão e previsível também, mas para quem é fã do Dolph não deixa de ser um bom passatempo vê-lo aprontando as suas como action heroe e, claro, como diretor também.



Lundgren se aprimorou bastante com o passar do tempo. Ainda não vi todos os filme que dirigiu, mas o último, THE KILLING MACHINE aka ICARUS, é um belíssimo exemplar de ação do ciclo atual feito direto para o mercado de vídeo. Mas em O DEFENSOR o sujeito já consegue demonstrar uma certa segurança. Na verdade, seu trabalho aqui é bem melhor que uma porção de pretensos cineastas que tentam fazer ação nos nossos dias, inclusive alguns que tem à disposição milhões de dólares para torrar em produções medíocres, cheia de efeitos especiais de CGI e um elenco de estrelinhas hollywoodianas. Não troco um pequeno filme de ação do velho Dolph por nenhuma dessas mega produções.

Dolph está cheio de projetos ainda para este ano, mas o seu próximo trabalho como diretor se chama SKIN TRADE e parece interessante... Vamos aguardar. 

16.1.12

O ELIMINADOR, aka Hidden Agenda (2001)

Mais um trabalho do Dolph por aqui. Espero que não se importem… E infelizmente, mais um bem fraco. Mas, diferente de AGENTE VERMELHO - assunto do último post, que conseguiu garantir boas risadas apesar dos problemas - O ELIMINADOR é indiscutivelmente ruim e não tem graça alguma. Misteriosamente, o filme possui bastante comentários positivos na rede, algo que me surpreendeu. Ou eu sou burro pra cacete ou tem algo errado com essas pessoas. Mas vamos à trama:

Dolph interpreta um ex-agente especial do governo que criou um programa de proteção à testemunha altamente secreto e seguro. É um sujeito refinado, dono de um restaurante (que serve de fachada) lembrando um pouco ROCKY 6, com o personagem todo amigão indo às mesas bater papo com os clientes. O problema começa quando um assassino profissional, conhecido apenas como “o eliminador”, é o provável responsável por mandar os “protegidos” de Dolph comer capim pela raíz. E o que poderia iniciar a partir daí como um ótimo filme de ação, se transforma numa confusão narrativa de dar pena!

A premissa até que é interessante e poderia render um bom thriller nas mãos de roteiristas menos pretensiosos e um diretor mais competente, que soubesse filmar ação. O ELIMINADOR tenta ser daqueles filmes de conspiração inteligente e hermético, sem ter substância sufiente pra tanto. A trama é simples, mas tratada com uma complexidade narrativa que eu mesmo não fazia idéia do que estava acontecendo em alguns momentos. Fora a quantidade de personagens sem propósito algum para a história que vão surgindo a todo instante, reviravoltas metidas à espertinhas e que vão inchando o filme… e o saco do espectador. Por isso a minha surpresa com o povo elogiando a obra e até mesmo a suposta inteligência do roteiro.


As sequências de ação também não ajudam muito. Apesar de não ser o foco de O ELIMINADOR, as poucas que temos não empolgam, são filmadas sem muita inspiração pelo diretor Marc S. Grenier. A única cena que realmente acontece uma troca de tiros é a do final, dolorosamente chata e clichezona. Dolph protagoniza algumas lutinhas rápidas que são bacanas e é claro que o fator Dolph Lundgren é a única coisa que presta, fazendo uma persona diferente do seu habitual, mas ainda é muito pouco.

No fim das contas, é apenas uma tentativa frustrada do velho Dolph de fazer um thriller sério que, infelizmente, acabou parando nas mãos dos realizadores errados.

11.1.12

AGENTE VERMELHO, aka Agent Red (2000)

Fim das férias! Veremos se vou conseguir manter a mesma frequência de atualizações… até porque ainda tenho alguns Dolph’s para comentar. E por enquanto estava fácil, os três últimos filmes do sueco que comentei aqui recentemente são filmaços de primeira linha, ótimos veículos para o ator demonstrar seu potencial como action heroe. Mas com uma filmografia com mais de quarenta trabalhos, é óbvio aparecer uns exemplares bem fraquinhos… AGENTE VERMELHO, por exemplo.

Mas fiquem calmos, nem tudo está perdido! O filme é de uma imbecilidade que, de tão ruim, pode soar engraçado e divertido para aquele espectador específico e vacinado, que sabe relevar os equívocos da fita e entrar no clima desta bobagem sem noção. O que vocês precisam saber inicialmente é que algo deu muito errado durante as filmagens com o diretor Damian Lee. Quando o filme ficou pronto, o produtor Andrew Stevens disse que nunca tinha visto algo tão horrível na vida! Lee acabou demitido e foi substituido pelos salvadores da pátria, Jim Wynorski e o roteirista Steve Latshaw (entrevista com este último sobre o ocorrido logo abaixo). Com apenas três dias para tentar consertar o estrago, Wynorski refilmou mais de 40 minutos de projeção e mudou até a trama do filme. Para quem já viu o documentário POPATOPOLIS, sabe do que o homem é capaz.

Além disso, Jim é conhecido como o rei do stock footage. Ao invés de pegar uma câmera, juntar uma equipe técnica, figurantes, transportar tupo para locação ou estúdio, etc, ele simplesmente “rouba” cenas de outros filmes e insere onde precisa. Tudo de forma legalizada…


Para AGENTE VERMELHO foram utilizadas cenas de COUNTER MEASURES, de Fred Olen Ray, CONTAGEM REGRESSIVA, de Stephen Hopkins (com Tommy Lee Jones e Jeff Bridges), PROJETO SOLO, com o Mario Van Peebles, STORM CATCHER, do Anthony Hickox (que também tem o Dolph como protagonista), SUBMARINO NUCLEAR, de um tal de David Douglas, e, principalmente, MARÉ VERMELHA, do Tony Scott, com Gene Hackman e Denzel Washington. O resultado disso tudo é, no mínimo, engraçado, e a diversão reside justamente em tentar descobrir as cenas dos filmes que foram utilizadas. Um barato! Às favas com a trama, com o que está acontecendo, com atuações ruins, os diálogos risíveis e a direção péssima… eu quero saber de que filme veio a explosão de um helicóptero!

Há uma cena em que um sujeito pergunta ao personagem de Dolph se ele já ouviu falar do “agente vermelho”, um vírus utilizado pelos bandidos do filme para um ataque terrorista, e Dolph responde: “Parece título de um filme ruim”… Dolph é esperto, sabia muito bem onde estava pisando. Se tem algo que é preciso elogiar em AGENTE VERMELHO é a presença carismática deste ator, que parece estar pouco se lixando para a bomba que se meteu, e se diverte encenando umas lutinhas e tiroteios mal dirigidos, soltando umas frases constrangedoras.


Nem vou gastar muito falando da trama, porque é o que menos importa, mas se alguém ainda estiver interessado, trata-se de um rip-off de A FORÇA EM ALERTA, que se passa num submarino tomado por terroristas, mas com a impressão de ter sido dirigido pelo Ed Wood.

Para finalizar, AGENTE VERMELHO ainda conta com várias figuras fazendo pequenas participações durante o filme, colaboradores de Wynorski que devem ter aparecido pra ajudar o diretor durante os seus três dias de filmagens, como Peter Spellos, Melissa Brasselle, Lenny Juliano e outros… Bem, nem essa turma conseguiu salvar o filme, que é um autêntico lixo cinematográfico. Mas eu me diverti à beça assistindo, ri pra caramba apesar de tudo. Então, se decidir assistir, vá por sua conta e risco e não me culpe pela decepção. Estão avisados!

ENTREVISTA COM O ROTEIRISTA STEVE LATSHAW SOBRE AGENTE VERMELHO
Fonte: Ziggy's Video Realm


Ziggy: How did you become involved with Agent Red?
Steve Latshaw: In 1998, I was approached by Andrew Stevens to rewrite my script Counter Measures as a Dolph Lundgren film. Some months later, I discovered they had instead hired Damian Lee to do the job (and also direct). I thought nothing more about it. A year and a half later, Andrew came back to me and said the film was in serious trouble.

Ziggy: After the film was initially completed, what happened next?
Steve Latshaw: I suspect there was much hand-wringing, recrimination, and general fear and loathing.

Ziggy: How much of the original filmed material was scrapped?
Steve Latshaw: About 40 minutes.

Ziggy: How much of an improvement would you say the final result was compared to the original product, and in what ways?
Steve Latshaw: 100%. In our version it at least plays as a movie, has action, pacing, and makes sense. (Within its own terribly unique framework.)

Ziggy: Even in its "refined" state, you yourself have mentioned that Agent Red is not really "any good", and the film has since gained a reputation as one of the most horrible action movies in recent years. Do you have any thoughts about the movie's reputation?
Steve Latshaw: As my name is not on it, I am the picture of indifference. At the end of the day, these are just movies. I dare say it plays better after a few drinks.

10.1.12

THE SHOOTER, aka Hidden Assassin (1995)

Para a "crítica séria", Ted Kotcheff pode ter perdido o rumo em algum ponto de sua carreira após apontar como cineasta promissor nos anos 60 e 70, tendo realizado a obra prima PELOS CAMINHOS DO INFERNO. Nos anos 80, deu uma sacudida no cinema de ação com o primeiro RAMBO, que destoa totalmente do que o personagem virou nos filmes seguintes. Ainda pretendo escrever sobre a série, mas RAMBO - PROGRAMADO PARA MATAR é um marco no gênero. Gosto bastante das continuações como filmes de ação apenas. Já o primeiro possui envergadura crítica e é sensacional como exemplar do gênero.

Enfim, o último filme feito pra cinema dirigido pelo Kotcheff é este THE SHOOTER, pequena produção protagonizada pelo Dolph Lundgren… como disse no início do texto, para a “crítica séria”, isso aqui é como o fundo do poço para um diretor do calibre do sujeito. Mas para nós, fãs ardorosos do “inocente” cinema de ação de baixo orçamento, um filme do Dolph dirigido por um mestre é como um bife bem suculento acompanhado de uma montanha de batatinhas fritas: não tem como ser ruim!

Escrito por três roteiristas meia bocas, a trama de THE SHOOTER é simples, mas eficaz como thriller um pouco mais sério do que o Dolph costuma fazer. Após o assassinato de um embaixador cubano em território americano, o agente Michael Dane (Dolph) é enviado à Praga com a missão de capturar o principal suspeito pelo ocorrido. Trata-se de uma assassina profissional chamada Simone Rosset, vivido pela belezinha Maruschka Detmers – também lembrada pelo boquete explícito em DIAVOLO IN CORPO, de Marco Bellochio.


O problema é que há muito tempo Rosset não atua como assassina, levando uma vida pacata, cuidando de seu restaurante ao lado de sua companheira. E Dane passa a duvidar que ela tenha realmente agido. E quanto mais o herói cava fundo nas investigações, mais ele se vê submerso numa teia de conspiração extremamente perigosa. Nada muito elaborado como um MISSÃO: IMPOSSÍVEL, do Brian de Palma, que possui orçamento alto e elenco de primeira classe, mas para um B movie de ação, até que a trama surpreende com suas reviravoltas.

O que não é surpresa são as sequências de ação dirigidas por Kotcheff, filmadas com elegancia e sem exageros, na dose certa para um thriller como este, onde o foco não é exatamente as cenas de ação. Mas não deixa de ter momentos onde Dolph encarna o herói brucutu oitentista com uma camisa branca coberta de sangue, como na sequência final em um palácio em Praga. Aliás, a cidade é um excelente cenário, com uma variedade de locações propícias para o tipo de filme que temos aqui. Na verdade, Paris era a primeira escolha, mas as taxas de impostos para a produção na República Tcheca é bem mais em conta.


No entanto, isso não impede de haver uma sequência ótima de perseguição de carros em alta velocidade pelas ruas apertadas que é de tirar o fôlego. Há outra, à pé desta vez, que inicia numa estação e vai parar sobre um trem em movimento; temos Dolph empoleirado no parapeito de um edifício para acertar um atirador de elite posicionado em outro prédio, numa sequência tensa; um tiroteio explosivo quando Dolph resgata a mocinha prestes a ser executada à sangue frio e por aí vai… para um filme mais focado na trama, THE SHOOTER tem ação pra cacete!

Dolph Lundgren, com cabelinho na moda, está ótimo e possui muita química com Maruschka, que por sua vez também tem uma curiosa ligação com sua sócia, levantando a questão da preferência sexual da personagem, algo que torna o desenvolvimento da relação entra ela e Dolph muito mais interessante. Completando o elenco, temos Gavan O’Herlihy e John Ashton.

Graças a competente direção do veterano Ted Kotcheff e uma trama instigante, THE SHOOTER tem seu lugar garantido entre os melhores veículos de ação de Dolph Lundgren nos anos 90. Foi curiosamente lançado aqui no Brasil com o título de DESAFIO FINAL, provavelmente representando o que foi para o velho de guerra, Ted Kotcheff, realizar este seu último trabalho feito pra cinema…

6.1.12

FUGA MORTAL, aka Army of One; Joshua Tree (1993)

Perdi as contas de quantas vezes assisti a este pequeno action film que o Dolph Lundgren estrelou no início dos anos 90, mas já fazia uns bons dez anos que não conferia. FUGA MORTAL é mais lembrado pela clássica sequência da trocação de tiros frenética que Dolph protagoniza num armazém lotado de Ferraris. Revendo hoje, me bateu um saudosismo daquela época em que o cinema de ação era mais truculento, cada frame exalava testosterona e os diretores não economizavam em barbaridades e violência. Além disso, até um filme menor, como este aqui, tinha uma direção que, se não era das melhores, ao menos não havia certas frescuras do cinema atual… bons tempos.

A trama de FUGA MORTAL começa com Santee - o nosso action heroe Dolph Lundgren - dirigindo um caminhão pelas estradas americanas junto com seu parceiro, Eddie, transportando sabe-se lá o que, pra manter o suspense. Durante o percurso, um policial rodoviário decide pará-los. Enquanto Santee espera ao volante, Eddie sai da cabine para atender o oficial. Um misterioso carro se aproxima e um confuso tiroteio se inicia, o protagonista resolve sair e dá de cara com seu parceiro baleado. Mais tiros, Santee é alvejado, assim como o policial… e o espectador fica boiando sem saber direito o que está acontecendo.

Mas tudo faz parte do "elaborado" roteiro escrito Steven Pressfield, que tem no currículo alguns filmaços como NICO - ACIMA DA LEI e FREEJACK - OS IMORTAIS. É lógico que Santee sobrevive ao tiro, se não, como teríamos o filme sem o Dolph? Apesar de que, em MOMENTO CRÍTICO, o Steven Seagal morre nos primeiros dez minutos e o filme continuou sem ele... Até hoje fico chocado quando lembro. Mas não é o caso de FUGA MORTAL. O sujeito é preso e se recupera na enfermaria da prisão mais próxima. Com o ferimento da bala sarado, Santee é transportado para um presídio e, durante a viagem, mais mistérios, os policiais encarregados a acompanhá-lo tentam matá-lo. Santee foge e passa o resto do filme na tal “fuga mortal” do título nacional.


Durante a escapada e as tentativas de se esconder e sobreviver, Santee toma como refém uma policial gostosa e prepara uma vingança contra aqueles que querem vê-lo morto, além de tentar limpar seu nome. Esses objetivos num filme dos anos 90, estrelado pelo Dolph, só significa uma coisa: AÇÃO! E das boas! Não faltam perseguições de carro em alta velocidade, tiroteios, explosões, pancadaria, ingredientes essenciais. No final, por exemplo, temos a famosa e sem noção perseguição em que Dolph arruma uma Ferrari vermelha enquanto seus adversários tentam lhe pegar com uma Lamborghini preta! Que porra é essa? Claro, quando se tem doze anos e vê um troço desse tipo, se torna algo extremamente cool na nossa cabeça, pra contar na escola para os amigos. Mas assintindo agora é, no mínimo, bizarro!


Ainda bem que temos o tiroteio no armazém cheio de ferraris, que é o ponto alto de FUGA MORTAL. Obviamente, todas as ferraris são réplicas muito bem feitas do carro italiano, inclusive a que o Dolph utiliza nas cenas de perseguição… a produção não teria como bancar o estrago de um monte de Ferraris e o diretor NÃO é o Michael Bay. Mas a sequência é linda! Dolph invade o local cheio de capangas, distribuindo tiro pra tudo quanté lado! Curioso é que, originalmente, o roteiro previa apenas cinco bandidos para o confronto, mas o diretor Vic Armstrong achou pouco, queria mais ação e acrescentou um bom número a mais de capangas descartáveis, apenas esperando a vez de levar tiro! Por que não existem mais diretores como Vic Armstrong?!?!

Aliás, o sujeito é famosíssimo em Hollywood, mas seu único trabalho de direção em longas é FUGA MORTAL, um filme de baixo orçamento com o Dolph. Como isso é possível? Trata-se de um dos grandes  dublês do cinema americano, Armstrong é uma autêntica celebridade em seu ramo e até livro a seu respeito já foi publicado. Foi Indiana Jones nas cenas perigosas, dublê de 007 quando Sean Connery ainda interpretava o papel, a lista de filmes do cara é impressionante, tendo trabalhado com diretores do calibre de Cimino, Spielberg, Polanski, Verhoeven, McTiernan, Scorsese, e por aí vai... Pena seu único trabalho na direção tenha sido apenas este aqui. 

Voltando à cena, outro detalhe importante é que estamos no início dos anos 90, quase todo mundo queria filmar ação como John Woo e essa sequência especificamente é uma bela homenagem ao “heroic bloodshed” que o diretor chinês fazia em sua época mais inspirada. FUGA MORTAL não chega aos pés de um HARD BOILED, mas Armstrong mandou muito bem na coreografia da ação dessa cena e Dolph Lundgren encarna direitinho o herói do gênero, com uma pistola em cada mão que parece ter munição infinita. Sem dúvida, uma dos melhores momentos de ação protagonizado pelo sueco. Exagerado e violento!




E para completar a série de elementos que todo bom filme de ação deveria ter, a policial gostosa, interpretada por Kristian Alfonso, mostra os peitos. Tiroteios, perseguições, explosões, diretor dublê e peitos, o que mais precisamos em um filme como este? Boas atuações? O protagonista é o Dolph, então já garante um desempenho de qualidade por parte do protagonista. Tirando o nome meio gay que deram ao personagem, Santee, é um dos mais mais sombrios e cafajestes que o Dolph já fez. É o tipo de figura que você não gostaria de topar num beco escuro à noite… seja lá o que isso significa. E estamos falando do herói do filme! George Seagal parece se divertir muito fazendo o vilão, o policial corrupto que desgraçou a vida de Santee (ui!). E mais: Ken Foree, Michael Paul Chan, Matt Battaglia e Geoffrey Lewis, como o xerife confuso.

FUGA MORTAL é desses casos obrigatórios para quem curte o trabalho do Dolph. entra fácil num Top dez do ator. Para quem tem mais de quarenta filmes ao longo da carreira, isso quer dizer muito! Inclusive, acho até que quem não é fã do sueco, mas procura um passatempo simples, sem compromisso, em produções menores do gênero, corre o risco de se divertir à beça com este, afinal, o filme cumpre bem o seu papel de exemplar de ação dos anos 90, é bem movimentado, tem uns peitinhos e vários rostos reconhecíveis. Precisa mais que isso?

1.1.12

RED SCORPION (1988)

Não vamos perder tempo! Começando as atividades em 2012 com este filmaço estrelado pelo Dolph Lundgren. No mês passado eu assisti a, pelo menos, uns seis ou sete filmes do sueco e acabei não comentando nada por aqui. Como Dolph é um dos action heores favoritos do blog, preparem os corações, pois teremos muito “Drago” pelas próximas semanas!

A história de RED SCORPION é algo um tanto extraordinário. Típico escapismo de ação oitentista, de ótima qualidade por sinal, que serve também de base para um interessante estudo de personagem, com transformações bem construídas e uma forte intensidade emocional. Nada muito profundo, obviamente, mas fora do comum em relação a outros exemplares do gênero.

Vejamos: Dolph Lundgren interpreta um assassino soviético altamente treinado, uma verdadeira máquina de matar, enviado à África para eliminar um líder rebelde em um país comunista dominado por Cuba, mas acaba falhando em sua missão e é jurado de morte pelo seu próprio país. Foge pelo deserto onde passa por uma experiência transcendental filosófica com um nativo africano que lhe mostra a essência da vida. Ele retorna para os rebeldes agora com o objetivo de unir-se a eles, arranja uma metralhadora e detorna o maior número de carcaça soviética num final explosivo!!!

Não é de chorar?


Há o lado político de RED SCORPION, que é uma das propagandas mais bobas que eu já vi. Um russo que muda de lado e extermina comunista?! Pffff, tinha que ser coisa do produtor Jack Abramoff, famigerado lobista de Washinghton que foi preso há alguns anos condenado por corrupção e fraudes… dizem que hoje trabalha numa pizzaria. Mas houve um tempo em que suas visões políticas eram colocadas nos filmes que produzia, como este aqui.

Mas o que vale mesmo é a atuação de Dolph Lundgren e as transformações, não políticas, mas universais, que seu personagem sofre no decorrer do filme. No elenco ainda temos Brion James, também fazendo sotaque russo, e M. Emmet Walsh vivendo um jornalista americano preconceituoso que detesta o Dolph, mas deve ser porque é velho, barrigudo e acabado, enquanto Dolph é aquela montanha de músculos e no calor africano, usa pouquíssimas roupas, para alegria da mulherada (ou de alguns rapazes que jogam no outro time. Nada contra).


Outro destaque vai para as sequências de ação, dirigidas pelo grande Joseph Zito, o mesmo cara que fez a obra prima INVASÃO USA, com o CHUCK! Então já dá pra confiar, o cara é da pesada e filma ação com uma truculência absurda e RED SCORPION deve ter mais testosterona que a urina do Mike Tyson! É explosão que não acaba mais, armamento pesado cuspindo fogo freneticamente, há uma perseguição no meio do deserto que lembra INDIANA JONES, com Dolph pulando de um caminhão pra uma motocicleta e, depois, de volta para o caminhão, tudo em movimento e trocando balas com seus perseguidores. O final é um espetáculo pirotécnico que só o bom cinema de ação dos anos 80/90 sabia promover.

E vale ressaltar que a direção de Zito não é apenas notável nas cenas de ação. O sujeito realmente soube tirar proveito das belezas naturais dos cenários africanos, principalmente nas sequências em que Dolph encara o deserto ao lado do nativo e participa do ritual do escorpião, ganhando uma tatuagem e o título de “red scorpion”. O visual impressiona e no fim das contas estamos diante de um místico action movie casca grossa.

RED SCORPION ganhou uma continuação durante os anos 90, sem o Dolph, que não vi ainda.

21.4.11

Futuros projetos do Drago


Uma pequena análise do que Dolph Lundgren planeja aprontar nos próximos anos.

IN THE NAME OF THE KING 2: Isso mesmo, é a continuação daquela tralha medieval divertida dirigida pelo Uwe Boll e que continha um elenco que até hoje não entendemos como o Boll conseguia reunir. Mas essa sequência não parece ter muita relação com o anterior, e a história vai envolver viagens no tempo, com um agente especial dos dias de hoje (Dolph Lundgren) indo parar na idade média, realizando uma profecia e participando de batalhas épicas. A previsão é que veremos essa belezinha ainda em 2011.

SMALL APARTMENTS: Outro que teremos ainda neste ano é esta comédia policial independente de elenco estranho. Matt Lucas interpreta um sujeito que vivencia uma jornada no mundo do crime, tentando esconder o corpo de seu chefe, a quem matou acidentalmente, e se encontra em situações inusitadas com personagens bizarros. E aí, no elenco, temos James Caan, Johnny Knoxville, Peter Stormare e… Dolph Lundgren, que eu não faço a menor idéia do que vai aprontar, mas só de estar aí no meio, o filme deve valer pelo menos uma conferida.

ONE IN THE CHAMBER: Ainda em fase de pré produção, não se sabe muita coisa sobre o filme. Ou escondem bem o segredo, ou ninguém se interessa pela produção e não vão atrás de informação. O fato é que a fita tem Cuba Gooding Jr. no elenco, que como todos nós sabemos só tem feito filmes discretos de ação policial lançados no mercado de DVD nos últimos anos. Com o Dolph Lundgren também marcando presença, pode ser que tenhamos um habitual “Gooding Jr. movie” recente, mas com algo a mais. Saindo mais informação (ou se alguém tiver algo a acrescentar nos comentários), eu publico aqui.

UNIVERSAL SOLDIER: A NEW DIMENSION: Rá! Este é um dos mais agardados! Especialmente pelo sucesso que foi o filme anterior, um dos filmes de ação DTV dos mais divertidos que tivemos até agora, e o diretor, John Hyams, volta à comandar este aqui. Nada ainda sobre a trama do filme, mas Jean Claude Van Damme, Dolph Lundgren e, a última aquisição, Michael Jai White é pra deixar qualquer fã de ação de baixo orçamento em constante expectativa! O lançamento está previsto para 2012.

THE PACKAGE: Dolph Lundgren vai se reunir com Steve Austin para um filme de ação. É outro exemplar de informações escassas, mas uma pequena sinopse saiu por esses dias: A courier for a local crime lord must deliver a mysterious package while being chased by a horde of unusual gangsters. “Unusual gangsters”, uau! Com um pouco de criatividade, pode sair muita coisa boa daqui. Vou ignorar o fato do diretor ser o mesmo de CUBO ZERO, quero ver mesmo o Drago e Austin caindo na porrada!

SKIN TREAD: Até agora não tinha citado nenhum filme que seria dirigido pelo próprio Dolph Lundgren. Mas teremos SKIN TREAD, que será dirigido, escrito e estrelado pelo sujeito. Depois de realizar ICARUS, Dolph tem a minha total confiança nesse trabalho atrás das câmeras. Não faço idéia ainda do que se trata o filme, mas é outro para estarmos acompanhando de perto por aqui.

OS MERCENÁRIOS 2: Pra finalizar, esperamos poder assistir ao Drago na continuação do "épico" de ação de Stallone. O personagem de Dolph é um dos meus favoritos no primeiro filme e seria um prazer tê-lo de volta. E já que finalmente o Stallone decidiu que realmente não vai dirigir, me veio à mente agora que o próprio Dolph Lundgren seria um nome capacitado!!! Por que não?! Eu já tenho uma lista de nomes que poderiam muito bem sentar na cadeira de diretor pra comandar a bagaça, e o velho Dolph acabou de ser incluído. Depois publico essa lista com os devidos comentários.