29.12.08

FAVORITOS DEMENTIA 13 DE 2008

Aqui estão os melhores filmes de 2008. Faltarão alguns que não vi, mas acho que é o essencial entre os que consegui ver, inclusive alguns que ainda não foram lançado nos cinemas brasileiros (e nem sei se vão):

20. O ESCAFANDRO E A BORBOLETA, de Julian Schnabel: Porque nem só de filmes de gênero vive o ser humano... E este aqui emociona com força, e sem precisar anular os clichês da ocasião, embora seja talhado com bastante cuidado. Estéticamente perfeito. E prender a atenção do espectador narrando através de um olho de um sujeito inválido não é pra qualquer um...

19. PARANOID PARK, de Gus Van Sant: Outro que foge à ideologia do blog, sorry, não pude evitar. Mas é realmente muito bom. Van Sant dá sequencia a seu cinema autoral, iniciado em GERRY, agora para entrar na cabeça de um adolescente e acompanhar narrativamente seus conflitos psicológicos diante de um fato que sucede. O ritmo, os sons são marcações que mapeiam o estado psicológico do garoto, que é um retrato do jovem americano alienado.

18. FUNNY GAMES USA, de Michael Haneke: Este aqui achei um tanto desnecessário quando assisti. Mas tentando entender um pouco a decisão do diretor, soube que Haneke queria que o VIOLENCIA GRATUITA, de 1997, fosse um filme pra atingir o publico americano. Então nada mais justo essa refilmagem quadro a quadro da mesma obra para que os americanos finalmente possam ser estuprados assistindo sem legendas. O elenco está excelente e o filme continua com o mesmo poder devastador do original. Então...

17. GO GO TALES, de Abel Ferrara: Digamos que seja A MORTE DE UM BOOKMAKER CHINÊS versão Ferrara. No lugar de Gazzara, um Willem Dafoe inspiradíssimo e muitas, mas muitas mulheres semi-nuas, inclusive uma cena onde Asia Argento faz uma dança no poste das strippers e ainda dá um beijo de língua num cachorro em pleno palco, tudo isso filmado com aquela câmera desvencilhada do diretor de VÍCIO FRENÉTICO. Preciso contar mais alguma coisa pra saber porque é um dos melhores do ano?

16. THE DARK KNIGHT, de Christopher Nolan: Não sei se a morte do ator Heath Ledger, que interpretou o famigerado Coringa neste aqui, influenciou o estrondoso sucesso comercial do filme (cujas opiniões ficaram bem divididas). A atuação de Ledger é realmente de encher os olhos, sombrio e visceral. Mas o filme ainda consegue ser muito mais. Alguns compararam a grandiosidade narrativa de Nolan com a de Michael Mann ou Martin Scorsese. Acho que não é pra tanto, mas é definitivamente um dos melhores filmes baseados em quadrinhos de todos os tempos. O que não é pouco...

15. FALSA LOURA, de Carlos Reichenbach: Cinema nacional, sim! E o Carlão continua sua jornada pela vida das operárias em busca de seus anseios, assim como GAROTAS DO ABC, nesta pequena obra de arte. Os elementos do melodrama não são tão bem utilizados desde Douglas Sirk e Vincente Minnelli (ok, exagero), e colocar Mauricio Mattar como galã é o auge do kitsch cinematográfico. E o que é Rosanne Mulholland? Ai, ai (suspiros). Além de linda e biscoituda, é extremamente talentosa. Dá de dez a zero a muita pseudo-atriz da novela das oito (que começa sempre às nove).

14. ENCARNAÇÃO DO DEMÔNIO, de José Mojica Marins: Pois é, mais cinema nacional, e este ano tivemos o grande retorno do Zé do Caixão. E só de ter proporcionado a oportunidade de assistí-lo no cinema (com mais cinco gatos pingados, o que é uma pena) já o torna de grande valor pessoal. E ainda notar como foi extremamente bem filmado é melhor ainda. É horror de primeira qualidade em todos os sentidos e daria inveja a qualquer filme de terror produzido atualmente em Hollywood.

13. BOARDING GATE, de Olivier Assayas: Um motivo pra ser obrigatório: Asia Argento, que está lindíssima e carrega o filme inteiro nas costas (impossível pensar em outra atriz atual que se entregasse tanto ao filme). O que não quer dizer que o diretor não tenha seus méritos, pelo contrário, o francês Olivier Assayas provavelmente é um dos cineastas mais maduros do cinema atual e seu estilo de direção e movimentação de câmeras ultrapassam os limites da criatividade. E ainda temos Michael Madsen (outro momento kitsch).

12. DIÁRIO DOS MORTOS, de George A. Romero: Ao invés de buscar o realismo de um CLOVERFIELD ou [REC], o filme de Romero se aproxima ainda mais da ficção, da atmosfera superficial do zombie movie, mesmo com a linguagem pseudo-documental, e isso funciona perfeitamente para enfatizar a sua análise do homem com uma câmera e a obsessão pelo registro. Aos 68 anos, o diretor ainda possui uma liberdade criativa invejável, tudo num clima de Road Movie apocalíptico.

11. O NEVOEIRO, de Frank Darabont: Um verdadeiro soco no estômago do terror americano que, todos nós estamos carecas de saber, anda mal das pernas há muito tempo, com raríssimas exceções. Darabont, que adaptou Stephen King mais uma vez neste aqui, pode até não ser um Carpenter, mas soube aproveitar muito bem a essência do terror clássico, em especial o oitentista e de quebra nos brindou com um dos finais mais corajosos do cinema hollywoodiano.

10. RAMBO 4, de Sylvester Stallone: Ok, podem estranhar um filme como este entre os dez primeiros, mas há de se dizer: cinema tão sincero quanto este ainda está para existir (talvez ROCKY 6, do mesmo Stallone). Tão simples e sem pretensões, a não ser a de trabalhar humanidade em seres tão instintivamente primitivos, além de ser uma verdadeira aula de direção em termos de ação e violência escatológica visual. Filmaço!

9. REDACTED, de Brian De Palma: De Palma resolve pegar o argumento central de outro filme seu, PECADOS DE GUERRA, para criar esta coisa assustadora, utilizando de vídeos encontrados na internet e a linguagem pseudo-documental que serve para expor com mais veracidade os horrores de uma guerra inútil e estúpida, além de analisar o papel das novas mídias em meio às situações abordadas. O resultado é de dar muito mais medo que muitos filmes de terror por aí.

8. A ESPIÃ, de Paul Verhoeven: Este aqui deveria ter entrado na minha lista do ano passado, mas como ainda me limitava aos filmes lançados no Brasil, acabei cometendo a besteira de deixá-lo de fora. Mas tudo bem, o filme chegou no Brasil e pude revê-lo. E que filme! Parece a sintese de uma carreira, estão lá os mesmos temas tratados em todos os filmes do holandês. E Carice van Houten obtém uma das melhores interpretações do cinema moderno!

7. SENHORES DO CRIME, de David Cronenberg: É o supra sumo da arte de Cronenberg, que às vezes extrapola (para o bem) a sua definição de cinema físico, palpável, com direito a todos os temas do corpo, mutações e metamorfoses. Aqui eleva-se a excelência esse cinema. Por isso Crona é um dos meus favoritos de sempre! E o que são aqueles atores (em especial Viggo Mortessen, que repete a parceria com o diretor no melhor desempenho de sua carreira), a seqüência de naked fight na sauna? Genial.

6.SPARROW, de Johnnie To: Uma pequena obra prima que passa a sensação de que o diretor e seu elenco estão se divertindo horrores com a brincadeira de filmar. E o publico sente isso na tela através da leveza dos planos, das referencias cinematográficas, da manipulação temporal, da utilização magnífica do som, do espaço, principalmente quando os personagens interagem com a cidade ou no primor da coreografia na seqüência do “balé dos guarda chuvas”, uma das cenas mais sensacionais do ano.

5. GRAN TORINO, de Clint Eastwood: Aos quarenta e cinco do segundo tempo, eu consegui assistir e encaixar esse filmaço do velho Clintão na relação dos melhores do ano. Deve ser lançado no Brasil no próximo ano e eu ainda pretendo escrever algumas maiores considerações sobre ele, mas por enquanto, basta saber que o diretor ainda está em plena forma criativa e sua atuação vai surpreender muita gente...

4. DEIXA ELA ENTRAR, de Tomas Alfredson: Belo filme sueco sobre como ser adolescente e descobrir o amor nesta fase da via e que, por um acaso, temos uma vampira de 12 anos (pelo menos em forma física) na trama. O diretor Tomas Alfredson faz um magnífico confronto entre as coerências do mundo real com os elementos do fantástico. Tudo parece plausível nesse universo irreal. A câmera sempre distante, serena, apenas enquadrando, compondo, trabalhando o foque e o desfoque, reflexos, sem muitos cortes nem os artifícios que manipulam o espectador.

3. ANTES QUE O DIABO SAIBA QUE VOCÊ ESTÁ MORTO, de Sidney Lumet: Por trás de uma história de roubo, há um sólido drama familiar de situações extremas trabalhado com uma firmeza que só um veterano como Sidney Lumet poderia realizar. A forma como o cineasta brinca com os pontos de vistas, mexendo na ordem cronológica da narrativa reforça ainda mais o estado de espírito de cada personagem envolvido, e mesmo as indas e vindas no tempo não tiram o classicismo genial das situações dramáticas desempenhadas com maestria pelos atores (principalmente, Phillip S. Hoffman).

2. ONDE OS FRACOS NÃO TÊM VEZ, de Ethan e Joel Coen: Depois de dois fiascos lamentáveis, os irmãos Coen demonstram que ainda estão no páreo entre os grandes diretores americanos. Este aqui é um monumento, contém todos os elementos que fizeram o cinema dos irmãos e muito mais. Personagens brilhantemente construídos, uma secura totalmente inesperada, direção puramente cinematográfica com domínio total do tempo e espaços, do valor de cada corte... E nem precisava, mas vamos lá: Javier Barden como o assassino psicopata já está se tornando um clássico!

1. SANGUE NEGRO, de Paul Thomas Anderson: Quando os créditos começaram a subir, eu estava completamente moído. Não restavam dúvidas, ainda naquele mês de março, de que eu havia acabado de ver o melhor de 2008. O filme é um terror épico, um estudo do homem em contato e obcecado com o poder num de seus momentos mais lúcidos na história do cinema. Nisso tudo, ganha o domínio total de seu diretor propiciando vigoroso impacto dramático a um tipo de cinema clássico, tradicional, eficiente e servido de excelente fotografia, trilha sonora e o monstruoso desempenho do melhor ator que temos na atualidade. SANGUE NEGRO já nasceu clássico!

Bom, só tenho uma certeza, os 10 primeiros (e olhe lá!), de resto acho que se poderiam ir trocando entre eles conforme os dias e motivações...

Desejo a todos um ótimo 2009!
Em Janeiro retornaremos com mais do mesmo...

22.12.08

MY NAME IS BRUCE (2007), de Bruce Campbell

Engraçado que na mesma época que eu vejo JCVD, onde um ator interpretando a si mesmo faz uma espécie de análise a sua figura (no caso Jean Claude Van Damme), eu acabo me deparando com este filme, realizado no ano passado, que possui um pouco da mesma essência. E é só um pouco mesmo, embora Campbell, que também dirigiu o filme, interprete ele mesmo, MY NAME IS BRUCE serve mais como um pastelão que mistura comédia com horror numa divertida homenagem aos filmes B do que um estudo de sua persona. Na verdade, o filme não passa de um besteirol que não tem a menor pretensão de ser o que um JCVD é, por exemplo.

A começar pela história: o ator Bruce Campbell é sequestrado por cidadãos de uma pequena cidade que suplicam por sua ajuda para enfrentar um lendário demônio oriental que acordou no cemitério do lugar depois de não sei quantos anos aprisionado. Enquanto isso, Bruce pensa que tudo se trata de seu novo filme, uma brincadeira de seu agente, que lhe prometeu uma surpresa em seu aniversário. Bruce encara a situação com coragem, se achando o herói do local, até perceber que tudo é real e que o demônio corta as cabeças dos pobres moradores de verdade.

O que realmente chama a atenção em MY NAME IS BRUCE é justamente a presença de Bruce Campbell em cena, numa atuação inspiradíssima como sempre. Bruce é um dos meus atores de filmes B favoritos, e acho que muita gente mantém essa admiração, essa áurea que surgiu com a série EVIL DEAD, de Sam Raimi. Bruce acabou tornando-se um fenômeno cult, mas aparecendo somente em pequenas participações de Blockbusters ou em filmes de baixo orçamento desconhecidos do grande publico. E nada mais recompensador para os fãs do sujeito do que uma homenagem a si mesmo em forma de filme B da melhor (ou pior) qualidade.

19.12.08

ROVDYR (2008), de Patrik Syversen

Eu sei que muita gente já está de saco cheio desses filmes de horror moderninhos onde os malvados fazem jogos sádicos com suas vítimas para que o ato de assassinar se torne algo mais divertido, eu imagino, como é o caso do subgênro do qual um grupo turistas viaja não sei pra onde e acaba em perigo no meio de uma floresta sendo caçado por um bando de loucos caipiras da região. Mas quando alguém consegue pegar essa idéia central e transformar em um bom survival horror film, o mínimo a fazer é elogiar.

O que é difícil de acontecer é sair algo interessante das produções americanas, mas fiquem tranqüilos que o negócio aqui saiu da Noruega. RODVYR não possui absolutamente nada de original (e a história é exatamente aquilo que eu disse ali em cima, incluindo os mesmos clichês de sempre), mas a forma como é conduzido com uma crueza, um realismo sufocante, que o torna superior em relação aos outros filmes da mesma espécie. É econômico, sem embromação, muito bem decupado em seus 78 minutos, com fotografia sensacional e claro, violento ao extremo.

Sabe quando assistimos aos filmes cujas situações dão nos nervos de tão mal encenadas, enroladas, sentimentalizadas, e pensamos assim: “se eu tivesse feito esse filme cortaria esse monte de besteira”? É exatamente o que não passa na nossa cabeça em ROVDYR. Pode não ser inovador, mas deveria servir de exemplo: diverte e não enche o saco como os outros.

17.12.08

PAVOR NA CIDADE DOS ZUMBIS (Paura nella città dei morti viventi, 1980), de Lucio Fulci

Praticamente um ano depois de dirigir sua obra-prima, ZOMBIE 2 (79), o diretor italiano Lucio Fulci foi para os Estados Unidos onde se firmou e realizou um bom número de filmes, como PAVOR NA CIDADE DOS ZUMBIS. E já pelo título deste, nota-se que Fulci continuou a explorar o tema dos mortos vivos que povoam a terra e etc. Mas, além disso, tentou desenvolver um estilo que envolvesse mais elementos de horror do que somente zumbis que brotam do nada, diferente do seu filme anterior que, por mais que tenha explicações do surgimento dos zumbis, possui uma certa ligação com o cinema de George A. Romero.

Esta tentativa de se criar o novo, um experimentalismo pulsante e genial que dá todo o sentido de existir do cinema de Fulci, infelizmente acaba não dando muito certo por aqui. Mas graças ao bom Deus, o diretor amadureceu a idéia e filmou THE BEYOND (81) onde obteve resultados muito mais excelentes. PAVOR NA CIDADE DOS ZUMBIS pode ser considerado um esboço de THE BEYOND, mas por favor, de maneira alguma essa preciosidade é de se jogar fora. Mesmo que Fulci pareça meio perdido, sem muita noção ao trabalhar com tantos elementos, ele soube criar algumas das seqüências mais extremas, violentas e atmosféricas de sua filmografia e que satisfazem tranquilamente o desejo de sangue de seus fãs, deixando de lado os furos e constrangimentos do roteiro.

Só pra dar um gostinho, existe uma cena onde uma moça vomita suas próprias vísceras e Fulci faz questão de mostrar com variações impressionantes de closes. Quase que eu coloquei as minhas próprias tripas pra fora ao ver aquilo, enfim... Outra cena maravilhosa é a do rapaz que é assassinado com uma broca. Extremamente realista e bem filmada, graças ao mestre italiano dos efeitos especiais, Gianetto de Rossi, só essa seqüência já valeria o ingresso do filme (se por algum milagre divino passasse num cinema por aqui). A história de PAVOR NA CIDADE DOS ZUMBIS é totalmente descartável, até mesmo porque tentar acompanhá-la é dar motivo pra decepção. O bom mesmo é reparar os detalhes, as seqüências recheadas de gore, se você é fã de Fulci ou do cinema italiano de horror daquela época sabe do que estou falando...

15.12.08

e na revisão de RAMBO...

Ainda vai chegar o dia em que será reconhecido como obra-prima do cinema. E de quebra, vão perceber que Sylvester Stallone é um excelente ator.

13.12.08

JCVD (2008), de Mabrouk El Mechri

Jean Claude Van Damme, assim como Steven Seagal, Dolph Lundgren, Chuck Norris (e muitos outros), é desse tipo de ator que estabeleceu uma certa imagem dentro do cinema: dos homens de ação, atores sem talento que utilizam seus corpos em personagens vazios apenas para chutar bundas e metralhar vagabundos sem piedade. Mesmo que tudo isso não seja verdade, e vejam bem, não reclamo deste tipo de filme, sempre há aqueles exemplos divertidíssimos e o próprio Van Damme estrelou alguns que eu adoro, como CYBORG – O DRAGÃO DO FUTURO e SOLDADO UNIVERSAL.

Van Damme já passou por tudo nessa carreira. Teve altos e baixos, problema com drogas e etc. Em JCVD, o ator põe a cara a tapa para fazer uma análise não só da sua persona como estrela cinematográfica, mas como ser humano. O filme propõe mostrar este Van Damme feito de carne e osso (interpretando a si mesmo) reclamando que já está velho demais para realizar certas seqüências quando um longo plano seqüência de ação fica uma porcaria e é preciso fazer tudo de novo; um Van Damme solitário depois de ter perdido a guarda da filha em processos jurídicos; um Van Damme fracassado em sua carreira como ator, realizando filmes que vão direto para DVD...

Não é bom dissertar sobre a trama do filme, que é bem simples, mas bastante funcional em colocar Van Damme numa posição em que é obrigado a atuar, nem que seja com uma arma apontada na cabeça, mas que serve perfeitamente como veículo para que o sujeito expulse seus demônios, principalmente na melhor seqüência do filme, um monólogo impagável onde o ator, olhando diretamente para a câmera por quase sete minutos, submete-se a expor sua imagem com um tour de force impressionante em um filme que gira em torno dessa áurea.

12.12.08

Primeiramente gostaria de agradecer pelos comentários do último post. Para mim, foram de grande valor. Apresentei ontem minha monografia e passei com uma nota excelente.

Nesses últimos meses acabei assistindo poucos filmes e acumulei uma enxurrada de títulos baixados. Segue uma pequena amostra do que eu tenho aqui e pretendo ver nos próximos meses, aliviado...