O que é difícil de acontecer é sair algo interessante das produções americanas, mas fiquem tranqüilos que o negócio aqui saiu da Noruega. RODVYR não possui absolutamente nada de original (e a história é exatamente aquilo que eu disse ali em cima, incluindo os mesmos clichês de sempre), mas a forma como é conduzido com uma crueza, um realismo sufocante, que o torna superior em relação aos outros filmes da mesma espécie. É econômico, sem embromação, muito bem decupado em seus 78 minutos, com fotografia sensacional e claro, violento ao extremo.
Sabe quando assistimos aos filmes cujas situações dão nos nervos de tão mal encenadas, enroladas, sentimentalizadas, e pensamos assim: “se eu tivesse feito esse filme cortaria esse monte de besteira”? É exatamente o que não passa na nossa cabeça em ROVDYR. Pode não ser inovador, mas deveria servir de exemplo: diverte e não enche o saco como os outros.
Fiquei curioso para ver. Os nórdicos tem feito coisas interessantes no cinema de gênero.
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