O amigo "Demofilo Fidani" massacrou este filme em seu blog, o ótimo Olhar Gratuito, mas como A FÚRIA era um dos únicos De Palma que eu ainda não havia visto, tive que engolir. Pronto! Agora assisti e já posso expor meu julgamento, só que ao contrário do nosso amigo, embora respeite sua opinião, discordo totalmente que seja um filme ruim. Aliás, que belo filme o De Palma faz aqui! Assim como em CARRIE, o diretor recorre novamente ao tema dos fenômenos paranormais. São dois jovens, um rapaz e uma moça, que devido aos seus poderes tornam-se alvos de um sinistro departamento do governo americano chefiado por um mais sinistro ainda John Cassavetes. Existem duas tramas paralelas que se encontram. Uma delas se concentra no esforço de um pai (Kirk Douglas, em brilhante atuação e forma física de dar inveja em plenos 62 anos) em encontrar seu filho paranormal. A outra, é sobre a garota com as mesmas faculdades, descobrindo seus poderes. É daqui que os detratores encontram motivos para não gostar, a parte burocrática da estória. Convenhamos que não é nenhuma obra-prima a altura de BLOW OUT (realmente achei que o filme cai um bocado quando a subtrama de Kirk Douglas é deixada de lado, apesar de estar tudo interligado), mas não perdi o interesse pelo que acontecia em momento algum, sobretudo porque De Palma conduz o material com notável precisão que não me deixava desviar o olhar. Basta uma única sequência – a da fuga da mocinha da clínica ao som da trilha de John Williams, por exemplo – para colocá-lo em um lugar de destaque na filmografia do diretor.
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31.3.10
A FÚRIA (The Fury, 1978), de Brian De Palma
O amigo "Demofilo Fidani" massacrou este filme em seu blog, o ótimo Olhar Gratuito, mas como A FÚRIA era um dos únicos De Palma que eu ainda não havia visto, tive que engolir. Pronto! Agora assisti e já posso expor meu julgamento, só que ao contrário do nosso amigo, embora respeite sua opinião, discordo totalmente que seja um filme ruim. Aliás, que belo filme o De Palma faz aqui! Assim como em CARRIE, o diretor recorre novamente ao tema dos fenômenos paranormais. São dois jovens, um rapaz e uma moça, que devido aos seus poderes tornam-se alvos de um sinistro departamento do governo americano chefiado por um mais sinistro ainda John Cassavetes. Existem duas tramas paralelas que se encontram. Uma delas se concentra no esforço de um pai (Kirk Douglas, em brilhante atuação e forma física de dar inveja em plenos 62 anos) em encontrar seu filho paranormal. A outra, é sobre a garota com as mesmas faculdades, descobrindo seus poderes. É daqui que os detratores encontram motivos para não gostar, a parte burocrática da estória. Convenhamos que não é nenhuma obra-prima a altura de BLOW OUT (realmente achei que o filme cai um bocado quando a subtrama de Kirk Douglas é deixada de lado, apesar de estar tudo interligado), mas não perdi o interesse pelo que acontecia em momento algum, sobretudo porque De Palma conduz o material com notável precisão que não me deixava desviar o olhar. Basta uma única sequência – a da fuga da mocinha da clínica ao som da trilha de John Williams, por exemplo – para colocá-lo em um lugar de destaque na filmografia do diretor.
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