Um Western Spaghetti estrelado pelo Klaus Kinski como este aqui é uma destas demonstrações fundamentais de toda razão de ser do cinema. Não que o filme em si seja uma obra prima absoluta, mas são pequenos detalhes, pequenas junções que formam o essencial. É praticamente impossível dar algo errado.
E DEUS DISSE A CAIM se resume basicamente numa trama de vingança. Kinski interpreta um sujeito que foi preso injustamente. Depois de 10 anos é liberto e parte para uma vingança pessoal em cima dos responsáveis pela desgraça toda. Kinski é todo o filme, mesmo dublado em italiano, o ator se manifesta com o olhar expressivo ou com a simples presença em cena como um fantasma da morte.
A direção é por conta de Antonio Margheriti (sob o pseudônimo de Anthony M. Dawson), um dos diretores mais versáteis desse período do cinema italiano (da década de 60 à 80). Trabalhou bastante com sci-fi e terror no início de carreira e praticamente terminou fazendo filmes de guerra e ação nas Filipinas. No meio do trajeto fez vários pepla (plural de peplum), westerns spaghetti, etc.
É interessante o projeto estético de E DEUS DISSE CAIM, pois Margheriti trata o filme da mesma maneira que realizaria um terror, utilizando-se dos elementos característicos e da atmosfera densa e escura, dando um tom singular, tão singular quanto seus filmes de horror gótico. É um verdadeiro dark-western, digamos assim, se é que precisa classificar alguma coisa. Mas fica a recomendação obrigatória aos fãs do gênero.
E DEUS DISSE A CAIM se resume basicamente numa trama de vingança. Kinski interpreta um sujeito que foi preso injustamente. Depois de 10 anos é liberto e parte para uma vingança pessoal em cima dos responsáveis pela desgraça toda. Kinski é todo o filme, mesmo dublado em italiano, o ator se manifesta com o olhar expressivo ou com a simples presença em cena como um fantasma da morte.
A direção é por conta de Antonio Margheriti (sob o pseudônimo de Anthony M. Dawson), um dos diretores mais versáteis desse período do cinema italiano (da década de 60 à 80). Trabalhou bastante com sci-fi e terror no início de carreira e praticamente terminou fazendo filmes de guerra e ação nas Filipinas. No meio do trajeto fez vários pepla (plural de peplum), westerns spaghetti, etc.
É interessante o projeto estético de E DEUS DISSE CAIM, pois Margheriti trata o filme da mesma maneira que realizaria um terror, utilizando-se dos elementos característicos e da atmosfera densa e escura, dando um tom singular, tão singular quanto seus filmes de horror gótico. É um verdadeiro dark-western, digamos assim, se é que precisa classificar alguma coisa. Mas fica a recomendação obrigatória aos fãs do gênero.
Oi Ronald, não vai votar no Alfred, não?
ResponderExcluirVou sim. Vou mandar hoje os meus votos.
ResponderExcluirE Deus disse a Caim é uma das melhores fusões entre Western e Horror já feitas.
ResponderExcluirConcordo com o Cesar. Na verdade eu diria que é o meu gothic-western predileto!!!
ResponderExcluirwow..tem cara de ser foda...
ResponderExcluirarranjou aonde, ronald meu caro??
puto ve se entra no msn.
Arranjei no http://www.retroflix.info/news.php
ResponderExcluirvia rapidshare...
Caim eu não sei, mas Klaus Kinski com certeza é DEUS! hehehehe.
ResponderExcluirMargheriti Apesar de ser mais reconhecido noutros géneros mais negros, deixo grande marca no western-spaguetti. Este é em minha opinião o seu melhor filme.
ResponderExcluirEste filme é extraordinário e é sem dúvida um dos meus westerns-spaghetti favoritos! Grande combinação entre os filmes de terror gótico e o western!
ResponderExcluirAssisti este filme quando era criança e nunca me esqueci dele. Tenho tentado achar uma cópia para guardar. Grande filme de western.
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