Indo direto ao ponto: Vogel – vivido pelo grande ator italiano Gian Maria Volonté – é um prisioneiro que escapa debaixo do nariz do comissário de policia que o levava de trem (mas nada de maquetes!) sob custódia para a penitenciaria. No mesmo dia, Corey – mais uma vez Alain Delon, agora com um bigodinho pra dar um ar de bandido – sai da prisão após cumprir pena por roubo e os dois cruzam um o destino do outro. Com a ajuda de um ex-policial – Yves Montand, outro monstro – planejam roubar uma joalheria, mas têm atrás de si, o mesmo comissário que vacilou na fuga de Vogel pra atrapalhar os planos do furto. Vão me dizer que não é um p@#$% enredo pra um filme policial nas mãos do cara que dirigiu LE SAMOURAI?
Bom, daí surge algumas seqüências brilhantes, como a cena do roubo, por exemplo, que Melville havia pensado vinte anos antes, mas desistiu de realizar porque John Huston lançou primeiro o seu clássico THE ASPHALT JUNGLE, que é um filmaço, só pra constar. Passado o tempo, cá estamos, Delon, Volonté e Montand roubando jóias e Melville concebendo mais uma de suas obras primas. O próximo filme do diretor que eu pretendo assistir é o L’ARMÉE DES OMBRES que parece ser muito bom... é, ou não é?
Exército das Sombras é fodão sim, e representa muito da essência do próprio Melville enquanto autor, mas eu não acho que consiga se comparar à parte de cima do top que inclui os três com o Delon, Le Doulos e Profissionais do Crime. Mas é imperdível, de qualquer forma, principalmente pela importância dentro da filmografia. Vai fundo.
ResponderExcluirCometi um engano no comentário sobre o filme Un Flic: confundi Le Cercle Rouge (que nunca vi) com L'Armée des Ombres, que é um filmaço! Você não irá se arrepender.
ResponderExcluirAbraço!
Então, fica a dica, Sérgio... é um filmaço!
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