Alguém por aí poderia até reclamar da falta de seqüências de ação, longos tiroteios e perseguições de carro em alta velocidade pelas ruas estreitas de uma cidade européia qualquer, eu entenderia, afinal, estamos falando de um euro crime, subgênero cujo quesito “ação” é praticamente obrigatório.
Não foi o meu caso. Não senti falta alguma destes detalhes enquanto assistia REVOLVER, do italiano Sergio Sollima, principalmente quando temos um Oliver Reed inspiradíssimo num desempenho tenso, expressivo, encarnando Vito Cipriani, um ex-policial que tem a esposa seqüestrada e faz de tudo para consegui-la de volta. A exigência dos seqüestradores é que Cipriani ajude na fuga de Milo, um prisioneiro que se encontra encarcerado na mesma prisão que o protagonista administra atualmente. Mas para garantir que tudo aconteça dentro dos conformes, Cipriani seqüestra Milo e aí a coisa toda fica ainda mais intrigante.
O italiano Fabio Testi – outro ótimo ator que trabalhou com diversos diretores consagrados na época como Lucio Fulci, Enzo G. Castellari e Andrzej Zulawski – interpreta Milo e contribui com uma atuação do mesmo nível de Reed. E ver esses dois monstros em pleno auge de suas carreiras já valeria o ingresso ainda mais num filme que concentra-se muito mais nos conflitos internos dos personagens do que na própria ação extravasada.
REVOLVER pode não conter aquelas cenas elaboradas de ação, mas a trama e seus desdobramentos caminham num ritmo tão frenético que compensa a ação, e a trilha de Morricone contribui bastante. Claro que não deixa de ter uns tiros aqui e ali pra saciar o espectador mais urgente, mas até nestas seqüências Sollima dá um tom mais realista, sem o sensacionalismo habitual dos Polizieschi (mas que funcionam perfeitamente quando existe esta pretensão). Um filmaço, sem dúvida!
Não foi o meu caso. Não senti falta alguma destes detalhes enquanto assistia REVOLVER, do italiano Sergio Sollima, principalmente quando temos um Oliver Reed inspiradíssimo num desempenho tenso, expressivo, encarnando Vito Cipriani, um ex-policial que tem a esposa seqüestrada e faz de tudo para consegui-la de volta. A exigência dos seqüestradores é que Cipriani ajude na fuga de Milo, um prisioneiro que se encontra encarcerado na mesma prisão que o protagonista administra atualmente. Mas para garantir que tudo aconteça dentro dos conformes, Cipriani seqüestra Milo e aí a coisa toda fica ainda mais intrigante.
O italiano Fabio Testi – outro ótimo ator que trabalhou com diversos diretores consagrados na época como Lucio Fulci, Enzo G. Castellari e Andrzej Zulawski – interpreta Milo e contribui com uma atuação do mesmo nível de Reed. E ver esses dois monstros em pleno auge de suas carreiras já valeria o ingresso ainda mais num filme que concentra-se muito mais nos conflitos internos dos personagens do que na própria ação extravasada.
REVOLVER pode não conter aquelas cenas elaboradas de ação, mas a trama e seus desdobramentos caminham num ritmo tão frenético que compensa a ação, e a trilha de Morricone contribui bastante. Claro que não deixa de ter uns tiros aqui e ali pra saciar o espectador mais urgente, mas até nestas seqüências Sollima dá um tom mais realista, sem o sensacionalismo habitual dos Polizieschi (mas que funcionam perfeitamente quando existe esta pretensão). Um filmaço, sem dúvida!
Esse ainda não vi. Já assistiu Cidade Violenta, do Sollima e com o Charles Bronson? É ótimo, com sequência de abertura e final espetaculares.
ResponderExcluirRevolver é foda demais pqp, final é meio fundo de poço, bem foda mesmo.
ResponderExcluirCitta Violenta realmente é otimo, tem mais ação do que este, mas tbm Sollima mostra bem os sentimentos do bronson. É foda.
Aquele final sequencia final sem som nenhum e com slow motion! PQP!
Cidade Violenta eu vi sim e é excelente.
ResponderExcluirLindão esse.
ResponderExcluirDe cabeceira.
Não conheço :(
ResponderExcluirMais um pra conhecer. Catarei no torrent esse filme com o Bronson.
ResponderExcluiro/