ANJO DO MAL (1953): Um dos primeiros filmes do Fuller que eu vi. É também a primeira vez que ele trabalhou com o ator Richard Widmark, neste thriller político em forma de noir com uma trama que envolve agentes secretos, policiais e no meio do fogo cruzado, um batedor de carteiras que tenta manter-se neutro em ambos os lados. Muito suspense, seqüências bem conduzidas, violentíssimo para a época e a aula de construção de personagens habitual. * * * *
HELL AND HIGH WATER (1954): Segundo filme com o Widmark e o primeiro em cores (numa produção da Fox), mas Fuller não parece muito à vontade trabalhando com um orçamento mais gordo do que está acostumado. De maneira alguma é um filme ruim, mas possui excessos além do necessário para um diretor que parece sempre filmar o essencial. Aqui, Fuller demonstra toda sua noção de arquitetura e espaço ao contar uma estória tensa que se passa, em sua maioria, dentro de um submarino. * * *
HOUSE OF BAMBOO (1955): Um dos mais brilhantes do diretor, principalmente porque ele parte de uma trama policial passada no Japão apenas para preencher todo o scope com refinados planos que faz questão de filmar ao ar livre nas locações, nas ruas movimentadas de Tóquio em plena década de 50 (tornando-se o primeiro filme de Hollywood a filmar no local), ao invés de utilizar estúdio como faziam normalmente, revelando um estilo que ainda viria aparecer algum tempo depois na Nouvelle Vague francesa. * * * * *
CHINA GATE (1957): Como Fuller adorava o oriente, aqui mais um outro belo exemplar. É um filme mais descompromissado que o usual, o que não significa que não tenha a mesma força de outros. Mais uma aula de direção econômica com um entrecho simples e interessante (que se passa durante a guerra da Indochina). Angie Dickson bastante jovem e lindíssima estrela a produção que ainda conta com Gene Barry e o músico Nat King Cole cantando a bela canção tema do filme. * * * *
RUN OF THE ARROW (1957): Ambientado no final da Guerra Civil, Fuller realiza um ótimo estudo de personagem cujo conflito psicológico encontra-se nas questões raciais quando um soldado confederado, interpretado por Rod Steiger, acaba se juntando a uma tribo Sioux e passa a ser seu representante nas negociações com os brancos (o lider dos Sioux é vivido por um quase irreconhecível Charles Bronson). Mais um daqueles filmes da carreira do diretor que, injustamente, não se ouve falar... * * * *
parte I
HELL AND HIGH WATER (1954): Segundo filme com o Widmark e o primeiro em cores (numa produção da Fox), mas Fuller não parece muito à vontade trabalhando com um orçamento mais gordo do que está acostumado. De maneira alguma é um filme ruim, mas possui excessos além do necessário para um diretor que parece sempre filmar o essencial. Aqui, Fuller demonstra toda sua noção de arquitetura e espaço ao contar uma estória tensa que se passa, em sua maioria, dentro de um submarino. * * *
HOUSE OF BAMBOO (1955): Um dos mais brilhantes do diretor, principalmente porque ele parte de uma trama policial passada no Japão apenas para preencher todo o scope com refinados planos que faz questão de filmar ao ar livre nas locações, nas ruas movimentadas de Tóquio em plena década de 50 (tornando-se o primeiro filme de Hollywood a filmar no local), ao invés de utilizar estúdio como faziam normalmente, revelando um estilo que ainda viria aparecer algum tempo depois na Nouvelle Vague francesa. * * * * *
CHINA GATE (1957): Como Fuller adorava o oriente, aqui mais um outro belo exemplar. É um filme mais descompromissado que o usual, o que não significa que não tenha a mesma força de outros. Mais uma aula de direção econômica com um entrecho simples e interessante (que se passa durante a guerra da Indochina). Angie Dickson bastante jovem e lindíssima estrela a produção que ainda conta com Gene Barry e o músico Nat King Cole cantando a bela canção tema do filme. * * * *
RUN OF THE ARROW (1957): Ambientado no final da Guerra Civil, Fuller realiza um ótimo estudo de personagem cujo conflito psicológico encontra-se nas questões raciais quando um soldado confederado, interpretado por Rod Steiger, acaba se juntando a uma tribo Sioux e passa a ser seu representante nas negociações com os brancos (o lider dos Sioux é vivido por um quase irreconhecível Charles Bronson). Mais um daqueles filmes da carreira do diretor que, injustamente, não se ouve falar... * * * *
parte I
Fuller era muito punk pra época dele, hehe. Pickup on South Street é a maior prova disso.
ResponderExcluirNão tive oportunidade de ver estes filmes antigos de Fuller. Assisti apenas "Agônia e Glória" e o interessante "O Cão Branco", ou seja, vi apenas o final da carreira dele.
ResponderExcluirAbraço
Eu acho Hell and High Water um grande filme, uma das melhores emulações hawkskianas com que tive contato.
ResponderExcluirO Fuller é melhor em seu próprio estilo fulleriano de ser e não quando emula o estilo de outro diretor, principalmente porque eu prefiro muito mais o Fuller que o Hawks (ainda que eu goste muito)... e Hell and High Water não deixa de ser grande.
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