aka ABSURD; HORRIBLE; MONSTER HUNTER; ANTROPOPHAGUS 2; ZOMBIE 6
direção: Joe D'Amato
roteiro: George Eastman
Depois da “apresentação” que fiz há alguns posts sobre o diretor Joe D’amato, finalmente vamos tratar de um filme dirigido por ele. Dos mais de 190 filmes que o sujeito realizou, Absurd não faz parte daquela listinha de 10 a 15 filmes de boa categoria que o diretor conseguiu realizar ao longo de sua extensa carreira. Ou seja, Absurd é lixo dos brabos, feito às pressas, provavelmente ao mesmo tempo com outra produção, roteiro risível e atores que parecem nem saber que tipo de filme estavam fazendo, ou seja, diversão garantida!
Antes de entrar no filme, um curioso fato desta produção é o número de títulos que recebeu pelo mundo afora. Dependendo do lugar e dos cortes da censura, o título mudava drasticamente. Absurd é o que eu mais gosto, mas também tem Rosso Sangue, Horrible, Zombie 6 (!) e até mesmo Antropophagus 2, com a picaretagem de tentar relacioná-lo com a história do canibal grego do filme Antropophagus que D’Amato dirigira 2 anos antes.
Enfim, esses italianos são demais! O roteiro de Absurd é de Luigi Montefiore. Para quem não sabe, é o nome verdadeiro de George Eastman, ator fetiche de D’Amato. Aqui ele interpreta também um grego (aí está a relação com o Antropophagus) que aparece logo na primeira seqüência fugindo de um padre (Edmund Purdom). Após tentar pular a cerca de uma mansão, acaba com a barriga perfurada pela ponta de uma lança da cerca e caminha para dentro da mansão com as tripas pra fora.
O sujeito vai parar no hospital e logo descobrimos que ele é praticamente imortal. Suas células se regeneram numa velocidade surpreendente. Sabemos um pouco do seu passado através do padre que veio da Grécia atrás do sujeito que desapareceu no mar europeu e foi parar lá no Estados Unidos! Calma, não procure entender os porquês, esse tipo de rombo tem aos montes no decorrer do filme. O fato é que o sujeito acorda de uma hora pra outra e por onde passa deixa um rastro de sangue.
George Eastman foi um dos atores mais subestimados do cinema italiano. Em qualquer produção que estivesse sua presença era marcante (e não é só por causa da altura!), até mesmo numa tralha como esta aqui sua atuação surpreende. Em termos de técnica, seu trabalho está acima do próprio filme em que participa. Suas expressões completamente insanas funcionam principalmente quando a violência rola solta e nisso não temos do que reclamar em Absurd.
Até que a atmosfera de suspense não é tão ruim com a fotografia do próprio D’Amato creditado com seu nome verdadeiro: Aristide Massaccesi. Mas a trilha sonora não ajuda em nada! Enche o saco e chega uma hora que fica irritante, apesar do filme possuir várias seqüências antológicas que proporcionam um impacto visual de violência extrema que agradam os fãs tranquilamente, como na cena em que Eastman ataca uma enfermeira perfurando sua cabeça com uma furadeira cirúrgica, ou quando um pobre açougueiro perde o escalpo com uma serra de cortar carne e claro, a seqüência onde o louco varrido coloca uma mulher dentro do fogão para assá-la viva!
O roteiro sem sentido e pobre resume-se apenas na proposta de D’Amato e Eastman em juntar algumas idéias sádicas e de violência com o objetivo de divertir seus fãs. Tenho a certeza que nas mãos de um diretor mais cuidadoso e um roteirista profissional, Absurd renderia um filme com um acabamento muito superior e uma narrativa com um sentido coeso dentro do possível, mas perderia toda a vulgaridade da direção de D’Amato que possui um charme singular. A cena final com a menina ensangüentada segurando a cabeça é pra entrar para a história do cinema de horror europeu.
Antes de entrar no filme, um curioso fato desta produção é o número de títulos que recebeu pelo mundo afora. Dependendo do lugar e dos cortes da censura, o título mudava drasticamente. Absurd é o que eu mais gosto, mas também tem Rosso Sangue, Horrible, Zombie 6 (!) e até mesmo Antropophagus 2, com a picaretagem de tentar relacioná-lo com a história do canibal grego do filme Antropophagus que D’Amato dirigira 2 anos antes.
Enfim, esses italianos são demais! O roteiro de Absurd é de Luigi Montefiore. Para quem não sabe, é o nome verdadeiro de George Eastman, ator fetiche de D’Amato. Aqui ele interpreta também um grego (aí está a relação com o Antropophagus) que aparece logo na primeira seqüência fugindo de um padre (Edmund Purdom). Após tentar pular a cerca de uma mansão, acaba com a barriga perfurada pela ponta de uma lança da cerca e caminha para dentro da mansão com as tripas pra fora.
O sujeito vai parar no hospital e logo descobrimos que ele é praticamente imortal. Suas células se regeneram numa velocidade surpreendente. Sabemos um pouco do seu passado através do padre que veio da Grécia atrás do sujeito que desapareceu no mar europeu e foi parar lá no Estados Unidos! Calma, não procure entender os porquês, esse tipo de rombo tem aos montes no decorrer do filme. O fato é que o sujeito acorda de uma hora pra outra e por onde passa deixa um rastro de sangue.
George Eastman foi um dos atores mais subestimados do cinema italiano. Em qualquer produção que estivesse sua presença era marcante (e não é só por causa da altura!), até mesmo numa tralha como esta aqui sua atuação surpreende. Em termos de técnica, seu trabalho está acima do próprio filme em que participa. Suas expressões completamente insanas funcionam principalmente quando a violência rola solta e nisso não temos do que reclamar em Absurd.
Até que a atmosfera de suspense não é tão ruim com a fotografia do próprio D’Amato creditado com seu nome verdadeiro: Aristide Massaccesi. Mas a trilha sonora não ajuda em nada! Enche o saco e chega uma hora que fica irritante, apesar do filme possuir várias seqüências antológicas que proporcionam um impacto visual de violência extrema que agradam os fãs tranquilamente, como na cena em que Eastman ataca uma enfermeira perfurando sua cabeça com uma furadeira cirúrgica, ou quando um pobre açougueiro perde o escalpo com uma serra de cortar carne e claro, a seqüência onde o louco varrido coloca uma mulher dentro do fogão para assá-la viva!
O roteiro sem sentido e pobre resume-se apenas na proposta de D’Amato e Eastman em juntar algumas idéias sádicas e de violência com o objetivo de divertir seus fãs. Tenho a certeza que nas mãos de um diretor mais cuidadoso e um roteirista profissional, Absurd renderia um filme com um acabamento muito superior e uma narrativa com um sentido coeso dentro do possível, mas perderia toda a vulgaridade da direção de D’Amato que possui um charme singular. A cena final com a menina ensangüentada segurando a cabeça é pra entrar para a história do cinema de horror europeu.
Infelizmente, não vi nenhum dos filmes do diretor, onde ele se concentra mais no gore. Só vi um filme dele, pornô, que nem lembro mais o nome hehehe
ResponderExcluirEsse filme deve ser absurdo hehehe!
ResponderExcluiruau... onde você consegue isso?!
ResponderExcluirinverno de sangue, rosso sangue....
Emule, torrent, rapidshare...
ResponderExcluirJoe D'Amato era doido! Ja te falei isso, pare de ver esses filmes....
ResponderExcluirNao vou falar de novo!
Esse Carranca pega no seu pé, hein Ronald? hehehe!!!
ResponderExcluirPorra, ronald, flou do final!
ResponderExcluirhehehehehe
Pois é, Sérgio. Ele faz justiça ao nome que carrega.
ResponderExcluirHaha, Kevin, a diversão é garantida independente disso... heheh
Eu tenho curiosidade de ver o Antropophagus dele, só por causa da famigerada cena do feto - rsrs - que chegou a resultar na proibição da fita em diversos países. Deve ser um lixo típico de Halloween ou sextas-feiras 13 - hehe
ResponderExcluirDeve ser mesmo... eu até tenho Antropophagus aqui. Vou ver uma hora dessas pra poder escrever alguma coisa. =)
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