Para ir entrando no clima da TROMA!
28.5.11
27.5.11
VINCENT
Não tive tempo hoje de preparar um texto sobre o gigante Vincent Price, em homenagem ao seu centenário, mas vou deixar, de presente, links de três textos de filmes que eu já postei aqui no blog pra quem não leu ainda.
CONFESSIONS OF AN OPIUM EATER (1962)
MANSÃO DO TERROR, aka O POÇO E O PÊNDULO (1961)
A ORGIA DA MORTE (1964)
CONFESSIONS OF AN OPIUM EATER (1962)
MANSÃO DO TERROR, aka O POÇO E O PÊNDULO (1961)
A ORGIA DA MORTE (1964)
26.5.11
STREET KINGS 2: MOTOR CITY (2011)
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O filme começa com uma transação de drogas na qual tudo dá errado e os policiais que estavam trabalhando disfarçados são descobertos. Um deles, Mark Kingston, o Ray Liotta, sai do tiroteio gravemente ferido nas pernas. Três anos depois, uma série de assassinatos envolvendo os policiais que paticiparam da investigação do caso de drogas são misteriosamente assassinados. E para resolver o caso, um jovem e ambicioso detetive, Dan Sullivan (Shaen Hatosy), entra em ação juntamente com Marty (que pode ser também um alvo). Apesar das divergências iniciais, os dois conseguem adentrar num submundo de conspirações internas e policiais corruptos!
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Nada disso é muito original, o filme é genérico e está longe de ser um pioneiro do filme policial, só que existem exemplares bem piores por aí. Especialmente se considerarmos que estamos falando de uma sequência de baixo orçamento lançado diretamente no mercado de vídeo. Tudo o que acontece em STREET KINGS 2 você já deve ter visto antes, mas o filme consegue reunir os clichês de forma satisfatória e, mesmo sem ter muita ação, diverte.
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24.5.11
23.5.11
ISAAC FLORENTINE - Filmografia no blog
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FAREWELL TERMINATOR (1987)
DESERT KICKBOXER (1992)
SAVATE (1995)
HIGH VOLTAGE (1997)
BRIDGE OF DRAGONS (1999)
COLD HARVEST (1999)
US SEALS II (2001)
SPECIAL FORCES (2003)
MAX HAVOC - CURSE OF THE DRAGON (2004)
UNDISPUTED II (2006)
OPERAÇÃO FRONTEIRA (2008)
NINJA (2009)
UNDISPUTED III (2010)
Agora acho que preciso da ajuda de vocês pra escolher uma outra personalidade do cinema para peregrinar! Quem deverá ser o próximo?! Fiquem a vontade para propor na caixa de comentários ou na página do DEMENTIA 13 no Facebook (aproveite e dê uma "curtida").
Só peço que escolham nomes que tenham relação com o blog, por favor! Nada de Bergman ou Tarkovski... pode parecer que não, mas eu sou fã desses caras também. Só não teria condição alguma de escrever sobre eles!!!
OPERAÇÃO FRONTEIRA, aka The Shepherd - Border Patrol (2008)
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Já Scott Adkins, trabalhando novamente com o diretor, apronta a sua roubada de cena habitual. Sem dúvidas que é um dos melhores atores de ação direct to video da atualidade!
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22.5.11
PREMIADOS EM CANNES 2011
Prêmio do Júri: POLISSE, de Maïwenn Le Besco
Roteiro: Footnote, de Joseph Cedar
Prêmio de Atriz - Kirsten Dunst, MELANCHOLIA
Prêmio de Ator - Jean Dujardin, L'ARTISTE
Prêmio de Direçāo - Nicolas Winding Refn, DRIVE
Grand Prix - LE GAMIN AU VELO, de Jean-Pierre e Luc Dardenne e ONCE UPON A TIME IN ANATOLIA, de Nuri Bilge Ceylan
Palma de Ouro - THE TREE OF LIFE, de Terrence Malick
21.5.11
MAX HAVOC: CURSE OF THE DRAGON (2004)
Quase acabando de dissecar a filmografia do Isaac Florentine. Faltam apenas mais dois filmes, este MAX HAVOC e OPERAÇÃO FRONTEIRA, com o Van Damme. Tudo que o diretor realizou depois, eu já comentei por aqui. E aí, chega de Florentine por um bom tempo!
Como eu estou me dedicando bastante, eu não poderia passar batido por MAX HAVOC, mesmo não sendo um filme do Florentine! Quem dirigiu foi o nosso estimado Albert Pyun! Mas eu explico porque ele entra neste ciclo do diretor e de forma bem resumida: sempre foi algo habitual um projeto do Pyun dar errado, se transformar numa bobagem horrível, produtores se arrependendo totalmente por terem colocado dinheiro nas mãos dele. Com MAX HAVOC é a mesma coisa.
Geralmente eu costumo defender os filmes do Pyun, por pior que sejam, mas no caso deste aqui, eu não pretendo nem tentar! É uma bela merda mesmo. E onde entra o Florentine nessa história? Bom, depois de notarem a qualidade do resultado filmado por Pyun, os produtores tiveram a idéia de chamar o Florentine para tentar salvar alguma coisa. O israelense acabou fazendo apenas aquilo que sabe de melhor: cenas de porrada! Cerca de 10 minutos do filme, todas elas sequências de luta, foram realizadas pelo Florentine. Digamos que isso não salvou absolutamente nada em MAX HAVOC, mas pelo menos temos umas ceninhas de luta bem bacana (desperdiçadas numa porcaria de filme).
Pyun ainda teve sérios problemas que envolviam o orçamento do filme e as autoridades da ilha na qual foi utilizada para produção, Guam. Mas essa história é mais complexa…
Então, temos aqui uma obra ambientada num universo paradisíaco, com uma tremenda ajuda financeira do próprio governo local e não são poucas as cenas em que se gastam longos minutos para explorar a beleza natural do lugar. E isso sem qualquer relação com a narrativa… só pra mostrar mesmo o quanto Guam é bonita e atrair turista. Sim, MAX HAVOC é um filme propaganda!
Se bem que o personagem título é um fotógrafo e quando isso ocorre ele está sempre "trabalhando", o que justifica as cenas claramente “encomendadas”. Max Havoc é um ex-lutador de kickboxer que tenta levar uma vida pacata tirando suas fotos, mas acaba atraído pelo mundo do crime quando uma pequena estátua de dragão oriental é roubada. A estátua passa por algumas mãos até chegar a uma negociante de artes, ao mesmo tempo, o dono da peça, um chefão do submundo do crime vivido por ninguém menos que David Carradine, envia seus capangas para recuperá-la. Max se vê no meio da situação quando tenta proteger a moça e vingar a morte de seu ex-treinador, Richard Roundtree, morto por causa da estátua…
O filme não chega a ser ofensivo de tão ruim, mas está muito longe de ser bom. Pra mim, não serviu nem como diversão descompromissada. Na verdade, me peguei cochilando diversas vezes. Mas um dos pontos legais são os rostos familiares, como Caradine, Roundtree e até Carmen Electra, desfilando pelo filme. Mickey Hardt, que vive o protagonista, até que não é mal como ator de ação. Já disse que as lutas são legais, mas nada de impressionante também… Com mais ação e pancadaria, talvez MAX HAVOC fosse um pouquinho mais estimulante.
Como eu estou me dedicando bastante, eu não poderia passar batido por MAX HAVOC, mesmo não sendo um filme do Florentine! Quem dirigiu foi o nosso estimado Albert Pyun! Mas eu explico porque ele entra neste ciclo do diretor e de forma bem resumida: sempre foi algo habitual um projeto do Pyun dar errado, se transformar numa bobagem horrível, produtores se arrependendo totalmente por terem colocado dinheiro nas mãos dele. Com MAX HAVOC é a mesma coisa.
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Pyun ainda teve sérios problemas que envolviam o orçamento do filme e as autoridades da ilha na qual foi utilizada para produção, Guam. Mas essa história é mais complexa…
Então, temos aqui uma obra ambientada num universo paradisíaco, com uma tremenda ajuda financeira do próprio governo local e não são poucas as cenas em que se gastam longos minutos para explorar a beleza natural do lugar. E isso sem qualquer relação com a narrativa… só pra mostrar mesmo o quanto Guam é bonita e atrair turista. Sim, MAX HAVOC é um filme propaganda!
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O filme não chega a ser ofensivo de tão ruim, mas está muito longe de ser bom. Pra mim, não serviu nem como diversão descompromissada. Na verdade, me peguei cochilando diversas vezes. Mas um dos pontos legais são os rostos familiares, como Caradine, Roundtree e até Carmen Electra, desfilando pelo filme. Mickey Hardt, que vive o protagonista, até que não é mal como ator de ação. Já disse que as lutas são legais, mas nada de impressionante também… Com mais ação e pancadaria, talvez MAX HAVOC fosse um pouquinho mais estimulante.
20.5.11
Arnold
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19.5.11
MICHAEL JAI WHITE no set de SOLDADO UNIVERSAL 4
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No entando, as filmagens de SU4 já começaram e o coordenador de lutas, Larnell Stovall, publicou uma foto dele no meio de Adkins e Jai White, com o seguinte comentário: "On the set on Universal Soldier 4... Hmmmm... why is MJW on set??!! Hehehehehe"
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Este quato filme é escrito e dirigido por John Hyams, o mesmo que nos brindou com UNIVERSAL SOLDIER: REGENERATION
16.5.11
15.5.11
HELL COMES TO FROGTOWN (1988)
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Mas putz, como é divertida essa bobagem toda! Roddy Piper é muito carismático, um dos atores mais engraçados do cinema americano – e não me lembro dele ter feito alguma comédia – e aqui está impagável com a sua desconfortável situação, sempre rodeado de mulheres, sem poder aproveitar, gerando uma série de gags hilárias a partir disso. O filme não explora a nudez de suas atrizes, mas não chegamos a sentir falta (o que não deixa de ser um filme sexy). O elenco está todo muito bem e conta com a ilustre presença de William Smith!
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14.5.11
COMANDO DELTA 2 - OPERAÇÃO COLÔMBIA, aka Delta Force 2: The Colombian Connection (1990)
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Chuck e Aaron já haviam trabalhado juntos no terceiro filme da série BRADOCK. Qualquer hora dessas eu farei uma revisão dessas belezinhas, mas lembro de ter gostado muito deste terceiro. Depois eles fizeram outras bagaças, mas sem dúvida alguma, é em COMANDO DELTA 2 que os irmãos devem ter se saído melhor! É um filme cheio de ação ridícula (no bom sentido), com o velho Chuck chutando bundas em vários momentos, além da presença de Billy Drago como um dos vilões mais estranhos e engraçados da história do cinema de ação!
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O orçamento até que permite ação de qualidade e os Norris se beneficiam muito disso, especialmente no citado final, onde temos boas doses de explosões e grande poder de fogo utilizado para o nosso deleite. Há uma cena onde Chuck e Drago são arrastados dentro de uma floresta pendurados em um helicóptero que é um primor! Típica sequência que só poderia sair dos anos 80 e início dos 90.
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13.5.11
CYBORG Director's Cut, aka SLINGER (1989)
Meus comentários sobre a director's cut de CYBORG, de Albert Pyun, no Radioactive Dreams.
Clique aqui para ler.
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6.5.11
HUNT TO KILL (2010)
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Gil Bellows interpreta um exagerado lider da gangue, que tem como um dos membros Gary Daniels, numa atuação discreta e supostamente mal aproveitada. Mas o fato é que Daniels marcou presença em HUNT TO KILL como um favor a pedido de Steve Austin, já que os dois se tornaram grandes amigos após contracenarem em OS MERCENÁRIOS. Apesar disso, a sequência na qual Austin e Daniels entram em combate físico contou com a coreografia deste último. É o grande momento do filme e que faz valer ao menos uma conferida!
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HUNT TO KILL nunca vai ser uma obra prima do gênero, o roteiro é fraquíssimo e reaproveita toscamente a idéia de RISCO TOTAL, com o Stallone, e daqui algum tempinho já vai ser esquecido (exceto para os fãs de ação direct to video), mas é um bom trabalho do diretor Keoni Waxman (que fez alguns dos últimos filmes do Steven Seagal), tem um elenco interessante, bons efeitos especiais e uso da locação… pode ser visto sem muito compromisso que é diversão certeira!
5.5.11
SPECIAL FORCES (2003)
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SPECIAL FORCES é uma dessas produções patriotas que exaltam o heroismo americano e blá blá blá, mas o que importa mesmo é que este filme representa dois fatos marcantes na carreira de Florentine.
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Scott Adkins é de um talento impressionante no campo das artes marciais. Como ator, tem carisma suficiente para se tornar um astro popular dos filmes de ação. Aqui, ele tem uma pequena participação, mas é crucial! Rouba o filme pra si toda vez que surge em cena e gostamos tanto do personagem que sempre ficamos com um gostinho de “quero mais”. Ele interpreta um soldado britânico que ajuda a equipe americana a resgatar a jornalista. Só que o cara é um verdadeiro ninja! Luta pra cacete, consegue acertar dois bandidos desavisados, com um chute em cada, mas no mesmo salto, sem tocar o chão. É de encher os olhos.
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É a partir daqui que as sequências de luta ganham uma força descomunal em seus filmes seguintes, como NINJA e UNDISPUTED II e III. É claro que ter um ator que realmente sabe lutar ajuda um bocado, como é o caso do Adkins, mas Florentine demonstra que amadureceu muito ao longo da carreira. O resultado em SPECIAL FORCES é fenomenal em comparação com o que é feito no cinema americano atual, geralmente com câmeras tremidas e cortes rápidos que não deixam o espectador enxergar um simples soco.
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Esse clip dá uma boa noção do que esperar do filme.
3.5.11
U.S. SEALS II (2001)
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Por enquanto, vamos falar apenas deste, que é a parte do meio de uma trilogia que começa com U.S. SEALS (2001) e termina com OPERAÇÃO TEMPESTADE (2002), mas cada filme é independente entre si. Ainda bem, porque o único que eu vi foi este aqui dirigido pelo Florentine.
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Para que isso não aconteça, o ex-parceiro (e agora inimigo mortal de Chapa), Michael Worth, junta-se com um general (Marshall Teague) e forma um grupo de ex-combatentes truculentos para invadir a ilha, salvar a cientista, impedir o lançamento dos mísseis e liquidar ao máximo o número de bandidos!
Parece tentador, não é? Mas vamos com calma. U.S. SEALS II tem alguns problemas que exigem da paciência do espectador. Após uma boa sequência de ação no início, o filme entra num marasmo pra deixar a história tomar forma. É até legal ver um pequeno filme como este tomar tempo para desenvolver um enredo, sem se importar o quão brega ele é, ou se os atores são péssimos, etc. Quando a ação recomeça lá pelas tantas, já na ilha invadida, é pratimante ininterrupta, com abundantes sequências de pancadaria. Sim, vale ressaltar que a ação é basicamente formada por cenas de luta, já que o roteiro teve a inteligência de lembrar que armas de fogo na ilha poderiam interferir em dois pequenos mísseis nucleares armados e prontos para utilização. Assim, todos os personagens e até o bandido mais descartável utilizam paus, correntes, facas, espadas samurais, os próprios punhos, para derrubar o adversário.
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Outro problema de U.S. SEALS (e desta vez não tem nada a ver com o orçamento) é o efeito sonoro dos movimentos cortanto o ar. É óbvio que uma espada deslocada de um ponto ao outro no firmamento faz um som. Mas aqui, TODA vez que um persoangem gira a cabeça, levanta um braço, mexe a porra de um dedo ou pisca, ouvimos o som do ar cortanto! Putz… que mania besta que o Florentine pegou de tanto fazer episódios e alguns longas dos POWER RANGERS (que eu fiz o favor a mim mesmo de não assistir nessa peregrinação da carreira do homem). Mas U.S. SEALS II passa… é ruim, mas diverte.
1.5.11
COLD HARVEST (1999)
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Como já observamos em outros filmes do diretor, a trama de COLD HARVEST se passa em período e ambiente inusitados: em um futuro pós-apocalíptico onde não se vê a luz do dia, um vírus mortal causa o terror em certas áreas infectadas.
Gary Daniels, em papel duplo, é Roland, um famoso caçador de recompensas – desses que pegam o trabalho através de cartazes de “procurado” (vocês vão entender porque) – e é também Oliver, seu irmão gêmeo, um dos poucos que carregam em seu corpo uma possível cura para o tal vírus. Quando ele e sua mulher (a musa dos anos 80, Barbara Crampton) estão sendo levados, junto com outros “portadores da cura”, para uma zona não infectada, o comboio é atacado pelo perigoso vilão Little Ray (Bryan Genesse) e sua gangue, que resolve simplesmente matar todo mundo sem muito motivo. A única que escapa é Barbara Crampton, que está grávida e, por conta disso, também carrega a cura. Procurada pelo bandido, ela encontra seu cunhado que agora tem de protegê-la, levá-la até a tal zona e vingar a morte de seu irmão! Tudo ao mesmo tempo!!!
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Uma das coisas mais legais do filme é que o universo que temos aqui, é visto como um encontro entre o futuro e o passado, da mesma maneira que Florentine havia feito em BRIDGE OF DRAGONS, mas o passado em COLD HARVEST é representado por elementos do western. Os personagens andam de bugres estilo MAD MAX 2, motos, helicópteros, etc, ao mesmo tempo em que existem saloons, vestem-se como forasteiros do velho oeste e carregam armas no coldre prontos para um duelo… Eu sei que nada disso é muito original, mas curiosamente, os personagens também lutam kung fu (ou algo do tipo), pra não esquecermos que estamos num filme de Isaac Florentine!
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E, claro, o diretor não decepciona na condução de vários momentos de pancadaria e tiroteios violentos. Aqui sim, Florentine demonstra porque é um dos melhores diretores de ação direct to video da atualidade! Destaque para a ação final, quando Gary Daniels invade o covil de Little Ray distribuindo tiros e porradas pra tudo quanté lado, filmado num estilo claramente inspirado em John Woo, mas desta vez funcionando perfeitamente, diferente do desastre HIGH VOLTAGE. Inclusive alguns enquadramentos recriam imagens dos filmes do diretor chinês. Outra influência clara presente no filme – especialmente na ação final – é Sergio Leone; o duelo entre o protagonista e seu oponente tem montagem que remete ao “trielo” de THE GOOD, THE BAD AND THE UGLY acompanhada de uma trilha bem tosca de spaghetti western. Mas são detalhes que são um charme, contribuem muito para a ação e resulta num dos grandes momentos da carreira de Florentine!
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