
É claro que os dois se enfrentam aqui, só que o filme é totalmente diferente do que eu imaginava. A direção é do nosso estimado Isaac Florentine, sempre nos surpreendendo e tentando usar da criatividade ao ambientar seus filmes de ação e artes marciais em cenários e épocas atípicas, como desertos, velho oeste americano, futuro pós-apocalíptico, com exceção de HIGH VOLTAGE, seu trabalho anterior, que é bem comum nesse ponto e acabou sendo também o que menos gostei até agora.

Dolph Lundgren, sempre carismático, é o lider de um esquadrão de elite que trabalha para o general, altamente treinado para ser o grande badass do pedaço! Acontece que durante o tal casamento, a princesa abandona o altar e foge para o meio do mato. O general, puto da vida, envia seu melhor soldado atrás dela. Só que depois de uns acontecimentos, algo inevitável – e clichezão – não deixaria de acontecer: Dolph e a princezinha se apaixonam. E aí que o bicho pega!BRIDGE OF DRAGONS está longe de ser uma obra prima dos filmes de ação, mas a pretensão também não parece ser essa. O filme diverte facilmente qualquer fã de b movies do gênero, até porque Florentine já estava mais seguro nas sequências de ação, as quais já começam a criar uma certa nostalgia, remetendo àquelas tranqueiras de baixo orçamento dos anos 80, pós RAMBO, com explosões de merda que fazem os dublês darem saltos mortais dignos de medalha de ouro e em câmera lenta e tiroteios onde o herói em campo aberto não leva um tiro sequer, mesmo rodeado por um exército de metralhadora! Os filmes atuais do diretor trazem essa sensação, mas é partir deste aqui que percebemos isso de fato.

BRIDGE OF DRAGONS recebeu o título de PASSAGEM PARA O INFERNO no Brasil.
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