aka OS REIS DA RUA
diretor: David Ayer
roteiro: James Ellroy, Kurt Wimmer e Jamie Moss
Eu li por aí que muita gente não gostou de STREET KINGS, então fui assistir sem esperar muito e acabei me surpreendendo. Obviamente não se trata de um filme que preza pela originalidade e alguns diálogos dão aquela sensação de “putz, já vi isso em outro filme”, e por mais que o diretor David Ayer possua algumas afetações típicas dos atuais realizadores de filmes policiais, ele consegue um resultado equilibrado impondo um ritmo que mantém o espectador ligado do início ao fim.
Ayer já trabalhou como roteirista de filmes policiais como Dia de Treinamento, mas neste aqui resolveu ficar somente atrás das câmeras. É apenas seu segundo trabalho como diretor. O roteiro ficou por conta de Kurt Wimmer, Jamie Moss e do escritor James Ellroy (autor de Dália Negra) que o escreveu ainda nos anos noventa. Durante esse período, vários diretores estiveram ligados ao projeto como Spike Lee, David Fincher e Oliver Stone.
O elenco é bom, com exceção de Keanu Reeves que há mais de 20 anos se repete e acaba tirando o lugar de um ator mais competente para viver seus personagens, aliás, o que temos aqui é um ótimo personagem construído com bases do neo-noir, um detetive beberrão e melancólico sofrendo a morte da esposa e que age contra os protocolos da justiça, matando a sangue frio os bandidos e sendo acobertado pelo seu superior vivido Por Forrest Whitaker, excelente como sempre, um monstro que se sobressai ao lado do ator de Matrix. O elenco ainda conta com Chris Evans (o Tocha-Humana do Quarteto Fantástico), Hugh Laurie (protagonista da série House) e vários outros.
A trama é bastante elaborada, como de praxe dos materiais que vem de Ellroy, e não adianta eu ficar dissertando sobre ela. Como eu disse no início, não há nada de muito original e algumas situações poderiam ser melhores resolvidas e acabam saindo forçadas, mas não deixa de ter bons momentos de tensão e ação com uma boa dose de violência – o que realmente ganha muitos pontos comigo – como na cena onde Keanu e Evans vão na casa dos traficantes ou o impagável final quando Whitaker dá um show de atuação e depois cai na porrada com Keanu.
diretor: David Ayer
roteiro: James Ellroy, Kurt Wimmer e Jamie Moss
Eu li por aí que muita gente não gostou de STREET KINGS, então fui assistir sem esperar muito e acabei me surpreendendo. Obviamente não se trata de um filme que preza pela originalidade e alguns diálogos dão aquela sensação de “putz, já vi isso em outro filme”, e por mais que o diretor David Ayer possua algumas afetações típicas dos atuais realizadores de filmes policiais, ele consegue um resultado equilibrado impondo um ritmo que mantém o espectador ligado do início ao fim.
Ayer já trabalhou como roteirista de filmes policiais como Dia de Treinamento, mas neste aqui resolveu ficar somente atrás das câmeras. É apenas seu segundo trabalho como diretor. O roteiro ficou por conta de Kurt Wimmer, Jamie Moss e do escritor James Ellroy (autor de Dália Negra) que o escreveu ainda nos anos noventa. Durante esse período, vários diretores estiveram ligados ao projeto como Spike Lee, David Fincher e Oliver Stone.
O elenco é bom, com exceção de Keanu Reeves que há mais de 20 anos se repete e acaba tirando o lugar de um ator mais competente para viver seus personagens, aliás, o que temos aqui é um ótimo personagem construído com bases do neo-noir, um detetive beberrão e melancólico sofrendo a morte da esposa e que age contra os protocolos da justiça, matando a sangue frio os bandidos e sendo acobertado pelo seu superior vivido Por Forrest Whitaker, excelente como sempre, um monstro que se sobressai ao lado do ator de Matrix. O elenco ainda conta com Chris Evans (o Tocha-Humana do Quarteto Fantástico), Hugh Laurie (protagonista da série House) e vários outros.
A trama é bastante elaborada, como de praxe dos materiais que vem de Ellroy, e não adianta eu ficar dissertando sobre ela. Como eu disse no início, não há nada de muito original e algumas situações poderiam ser melhores resolvidas e acabam saindo forçadas, mas não deixa de ter bons momentos de tensão e ação com uma boa dose de violência – o que realmente ganha muitos pontos comigo – como na cena onde Keanu e Evans vão na casa dos traficantes ou o impagável final quando Whitaker dá um show de atuação e depois cai na porrada com Keanu.
não visto por esperar mais do mesmo. em uma sobra de tempo quem sabe.
ResponderExcluirmas tenho me mantido realmente longe de Reeves, principalmente de Constantine.
parou com a cotação em estrelas?
No final de cada mês, com a lista de todos os filmes assistidos, eu vou colocar a cotação em estrelas.
ResponderExcluirTava com medo desse filme, mas depois dessa, quem sabe?
ResponderExcluirMuitas vezes o importante nem muitas vezes é ser inovador ... mas sim, ser eficiente ...
abraços amigo
O ultimo bom filme policial que vi nos cinemas foi Infiltrados, não sei se posso dizer que o gênero está em crise, mas na minha opinião desde 2006 não vejo nada de empougante...
ResponderExcluirGustavo Madruga
Curti a resenha. Foi um bom contraponto para tudo que li sobre obra até então. Vou conferi-la assim que encontrar na locadora.
ResponderExcluirAbs!