19.8.10

PRÍNCIPE DAS SOMBRAS (Prince of Darkness, 1987), John Carpenter

Revi PRÍNCIPE DAS SOMBRAS só pra não esquecer nunca de como John Carpenter filma bem pra cacete e por isso é um dos meus diretores favoritos! O filme é a parte do meio de uma espécie de trilogia do apocalipse realizada pelo diretor, iniciada por THE THING e fechada com À BEIRA DA LOUCURA, onde um grupo de estudantes e cientistas são convocados para investigar um misterioso recipiente com um líquido verde guardado durante séculos dentro de uma igreja abandonada. Não demora muito para que o mal se espalhe, os assassinatos comecem a acontecer, tudo com muito clima e atmosfera densa, sempre acompanhado da excelente trilha criada pelo próprio Carpenter.

Após a frustração de ter trabalhado com grandes estúdios e o fracasso comercial de OS AVENTUREIROS DO BAIRRO PROIBIDO, Carpenter resolveu voltar ao ofício de forma independente neste pequeno filme de terror, filmado em apenas 30 dias, mas conduzido com a sua competência habitual, que constrói uma série de grandes imagens e seqüências. Poderia citar vários pontos altos do filme, mas que coisa mais genial aqueles últimos 15 minutos!!! Difícil soltar a respiração depois de presenciar tudo aquilo...

No elenco, Carpenter escalou o músico Alice Cooper, alguns atores que havia trabalhado em seu filme anterior, como Victor Young, mas o grande destaque é Donald Pleasence, mais uma vez trabalhando com Carpenter, no papel do padre. É sempre um prazer vê-lo interpretando esse tipo de personagem.

John Carpenter fez filmes melhores, mas se tivesse feito apenas PRÍNCIPE DAS SOMBRAS, já teria sido um diretor notável.

6 comentários:

  1. Preciso rever esse... Vi no cinema na época (assim como tb tive a felicidade de assistir na telona Os Aventureiros do Bairro Proibido) e me recordo como foi muito mal tratado pelos críticos naqueles dias... Pô, você esqueceu de citar o Alice Cooper!!!

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  2. Putz, é verdade... escrevi esse post na correria hoje. Vou atualizar.

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  3. Vi em VHS, nos tempos áureos das locadoras. Foi uma experência das mais aterradoras. Revendo hoje o filme, ele se revela um pouco confuso. Mas nada que prejudique o conjunto da obra. Clássico!

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  4. "ele se revela um pouco confuso."

    Quando vi ele, há anos atrás quando fiz minha peregrinação a carreira do Carpenter, lembro de ter achado ele o mais fraco dele justamente por isso. Preciso rever.

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  5. A verdade sobre esse filme é simples: OBRA-PRIMA absoluta. E ponto. A melhor direção e a melhor trilha sonora de um filme do Carpenter. Uma das 5 obras supremas e inquestionáveis dele!!!

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  6. A verdade sobre esse filme é simples: OBRA-PRIMA absoluta. E ponto. A melhor direção e a melhor trilha sonora de um filme do Carpenter. Uma das 5 obras supremas e inquestionáveis dele!!!

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