direção: John Frankenheimer
roteiro: Richard Maxwell,John Sayles
É impressionante como um filme deste nível é subestimado. Só pela lista de nomes que aparece nos créditos, já merecia algum respeito. Claro que “nomes” não é sinônimo de qualidade, mas no caso de THE CHALLENGE é um destaque a mais de um puta filmaço!
Então vejamos, temos um diretor que aquela altura já possuia uma carreira de dar inveja a qualquer cineasta aspirante, John Frankenheimer; o ator preferido de Akira Kurosawa, Toshiro Mifune; um jovem roteirista e relevante diretor do cinema independente americano, John Sayles; Scott Glenn provavelmente interpretando o papel de sua vida e é a estréia de Steven Seagal no cinema, ainda atrás das câmeras, trabalhando como coordenador de artes marciais.
O lance do choque cultural é bem típico, nenhuma novidade, até porque não precisa de muita coisa, está tudo do jeito que tem de ser. E existem várias sequências de treinamento nas quais o protagonista desenvolve um estilo de luta e aprende certos valores que antes ignorava e etc. É uma espécie de encontro entre INFERNO VERMELHO (choque cultural) com KARATE KID (treinamento e todo blá blá blá). No início, temos um Scott Glenn jogado num sofá, bebendo cerveja, sem dinheiro, sem trabalho e depois de uma longa trajetória o sujeito se transforma em um nobre guerreiro. Talvez nem tão nobre assim. Enquanto Yoshida enfrenta os capangas armados de seu irmão com arco e flecha, estrelinhas e a tal espada sagrada, Glenn utiliza uma sutil metralhadora. O cara é samurai, mas não é bobo!
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