No texto sobre
FROZEN, também dirigido por Adam Green, eu disse que daria uma chance a este filme aqui... percebi que havia algo neste cineasta que pudesse diferenciá-lo da grande maioria dos demais diretores “especialistas” americanos do gênero em atividade. E os amigos
Herax e
Otávio ainda chegaram a reforçar a idéia de que valia a pena conferir. E valeu mesmo, o filme conseguiu me fisgar de imediato. Logo nos primeiros minutos temos Robert Englund em uma pequena participação como um caçador de crocodilos – junto com o filho (do personagem, não do Englund) – sendo estraçalhados por um brutamonte deformado! Um filme que começa assim, deve valer a pena...
TERROR NO PÂNTANO tem uma trama bem simples que mistura clichês clássicos do gênero, um tom de humor que lembra UMA NOITE ALUCINANTE, com elementos da série SEXTA FEIRA 13 e etc. Ben é o nosso protagonista, um sujeito parecido com um “emo”, só que mais velho, que vai até o “carnaval” de
Mardi Gras com um grupo de amigos para tentar se distrair e esquecer o fim de seu relacionamento, mas não consegue naquele ambiente pecaminoso e ofensivo. Pra quem não sabe, esta festa de
Mardi Gras é aquela onde as moças se sentem mais confortáveis e mostram os peitos em troca de um colarzinho colorido... esses “emos” são meio estranhos mesmo.
De qualquer forma, ele consegue convencer um de seus amigos a fazer uma programação inusitada. Ao invés de ficar olhando para peitinhos a cada 3 passos nas ruas onde a festa acontece, algo bem chato, realmente, Ben arranja um passeio de barco para conhecer um local cuja lenda diz ser amaldiçoado. E lá vão eles, com mais um grupo de pessoas, se deparam uma autêntica maldição, a típica história da casa isolada no meio do pântano onde no passado um violento crime ocorreu envolvendo Victor Crowley, um menino deformado e agora seu espírito vingativo (ou será o próprio?) está a solta destroçando qualquer pessoa que se aproxime do local... por aí vai.
Tenho certeza que se
TERROR NO PÂNTANO fosse realizado no início da década de 80, Victor Crowley seria um desses ícones do slasher e o filme, óbvio, seria um clássico! As mortes são lindas, exageradas, violentíssimas, criativas e, o melhor de tudo, sem efeitos de CGI. 100% de maquiagem à moda antiga e muita groselha para sujar o cenário! O desfecho também é legal. Os cinéfilos mais extremos, com certeza vão perceber que não há nada de mais, no entanto, para um filme americano de horror recente, chega a ter um grau de ousadia.
De bônus, além de Robert Englund, temos a presença de Richard Riehle e do grande Tony Todd.
Em 2010 foi lançado o segundo filme da série, também dirigido pelo Green. Espero que ele consiga manter o mesmo nível e o excelente climão de
slasher movie oitentista realizado fora de época.
Sabia que você iria gostar, é dificil não apreciar um filme simples com mortes 100% grosseiras e sangrentas.
ResponderExcluirEscolha difícil a do rapaz do filme não? Ficar olhando peitinhos gratuítos ou passear em um lugar amaldiçoado...
ResponderExcluirNo mais parece ser um filme interessante, nunca tinha ouvido falar. Assistirei.
Diversão de primeira! Pra não gostar desse filme o sujeito precisa ser muito chato. Tipo, mais chato do que eu. Ou seja, um porre completo.
ResponderExcluirHatchet é um ótimo slasher a moda antiga! Quero conferir o 2 o quanto antes. Frozen é um eficiente passatempo e Adam Green já provou que merece nossa atenção...
ResponderExcluirTô ficando velho. Achei isso aí uma droga.
ResponderExcluirFoi o primeiro que reclamou até agora... ;)
ResponderExcluirDeixa o Davi aparecer. :)
ResponderExcluirNo meu tempo, boas paródias de slasher eram "Wacko", "Pandemonium", "Banho de Sangue na Casa da Morte", não essa aporrinhação do Adam Mason. Perto disso até os zumbis nazistas do Heráclito são legais.
Nunca vi nada do Mason e acho os zumbis nazistas bem legais! :D
ResponderExcluirJá o Hatchet não consigo vê-lo a uma simples paródia de slasher. É quase um exemplar do gênero feito fora de época... poderia muito bem ter saído dos anos 80 com poucas mudanças.
Tô ficando muito, muito, muito velho, quase morto e apodrecendo. Achei esse filme o cu da minhoca. Um dos piores do gênero na década passada.
ResponderExcluirSério, se isso fosse estandarde de qualidade contemporâneo, no gênero, seria hora de contemplar parar de ver filmes de horror (graças a deus não é, existem fracassos mais honrosos e sucessos geniais).
Hoje em dia basta largar um cagalhão e dar umas risadinhas, parece. Não tenho paciência com cineasta que joga pelo empate.
A chamada devia ser:
"It's not a remake. It's not a sequel. And it's not based on a japanese one. It's just a badly directed, poorly written, photocopy."
Respeito teu gosto e tal, Perrone. Mas puta merda, hein!
E vou ter que concordar com o Leandro: aí tá um filme que faz "Dead Snow" parecer cinemão.
Estou lendo a biografia do Peckinpah neste momento. O cara entrava bêbado e sem decupagem no set e fazia maravilhas. Esses diretores meia-tigela que jogam pelo empate podem entrar no set tomando guaraná cerebral e não vão fazer nada direito.
E, sim, porra, eu sou chato, Heráclito!
Opa, pera lá, meus amigos, eu não quis dizer que este filme seja o estandarte de qualidade contemporâneo do terror americano, ou que seja a maior maravilha do mundo, o filme que veio para salvar o gênero, perfeito, maravilhoso... nada disso!
ResponderExcluirSó achei o filme divertido.
Eu não consigo ver o "Hatchet" como outra coisa, a não ser uma paródia do gênero. È muito escracho, muita piadinha com os clichês. E esse é o problema, eu não achei engraçado. As outras sátiras que eu gosto também tem piadas infames e idiotas, mas que pra mim funcionaram. "Hatchet" é um terror 'Zorra Total', exagarado, sem graça e com piadas que vem sendo repetidas há pelos menos 20 anos. Mas também é questão do senso de humor do indivíduo. Eu me mato de rir com "Todo Mundo Quase Morto". Tem muitos que acham aquilo pior do que arrancar dente sem anestesia.
ResponderExcluirAté pensei em fazer um comentário, mas está mais legal ficar só de espectador. Por favor, prossigam com a discussão...
ResponderExcluirLEANDRO, eu acho que Hatchet tem uma certa vitalidade que a grande maioria dos outros filmes deste subgênero específico realizados nos últimos 15 anos não chegam perto de ter, com raras exceções...
ResponderExcluirLEOPOLDO, você já viu esse filme? Compartilhe com a sua sempre benvinda opinião. :]
Também achei divertidíssimo, mas sou um cara muito fácil de se agradar. Tem sangue e peitos? Tô dentro!
ResponderExcluirHATCHET é um filme simplesmente D+!! Os personagens sãao D+, as mortes sãao D+ e o próprio assassino é D+!!
ResponderExcluirAe vaii o "Pq":
Os Personagens sãao mt legaais (e meio classicos). PERSONAGENS:: O magrelo 'nerd', a caladona a esquisita, o moreno medroso, o produtor pornografico (rs'), a loira BURRA, a morena gostosa (a loira n1 deixa de ser), o casal de velhinos, e o chineisinho (hihi, ateh rimou u.u).. .
As Mortes sãao magnificas (hihi). Exemplos de MORTES:: A boca arrebentada, a cabeça atorada, o braço decepado (atorado e decepado n1 da no/a msm?! rs') e assim vaii..
O assassino entãa deve ser irmaão do JASON (ou algum outro tipo de parente, pq neah). Ele mata sem dó nem piedade, pode ser quem for, maiis elle n1 deixa de dar uma boa Multilada.. .
Entãao galerah HATCHET é uma ÓTIMA pedida para aqueles fãs de filme q tem BASTANTE Sangue, Violencia e Crueldade!! Poiis etãao fica ae a dica. HATCHET (Terror no Pântano) SUPER RECOMENDO!!
Ahh galerah, e eu posteii uma crítica sobre o TERROR NO PÂNTANO (Hatchet) lá no meu blog tbm!! Dê uma olhada ae (Postem coméntarios se possivel, hehe'):: http://ocriticadordefilmes.blogspot.com/2012/02/terror-no-pantano.html
ResponderExcluirAGRADEÇO!!