Este é o primeiro filme do diretor Adam Green que eu assisto. O sujeito é o responsável por essa série de terror chamada HATCHET, que tem um machado nas artes dos cartazes e já possui dois filmes. Aparentemente não me atraem em nada, mas há quem diga que são bons. Talvez depois deste aqui eu dê uma chance. FROZEN não é exatamente um filmaço, mas para o gênero “indivíduos em situações extremas tentando sobreviver e sair dessa com vida” até que ele funciona.
Três personagem, dois melhores amigos de longa data e a namorada de um deles, ficam presos em um desses teleféricos que levam esquiadores para o alto das montanhas geladas para...er... esquiar. Por um erro de logística ninguém sabe que eles estão lá, o resort ficará fechado por uma semana, todas as luzes foram apagadas, eles estão em uma altura considerável, uma tempestade de neve começa a cair, a pele de seus rostos começam a queimar com o frio, lobos famintos fazem a ronda logo abaixo... enfim, é provável que não seja as melhores férias de esqui que eles planejaram.
A primeira reação do espectador é começar a imaginar maneiras de sair dali se estivessem na mesma situação. Várias delas acabam sendo colocadas em prática, mas logo percebe-se que nem tudo é tão fácil. Li uma resenha onde o cara sugeria que eles deveriam tirar as roupas e fazer uma corda, certamente funcionaria, mas não os culpo de não pensar nisso... eu mesmo não pensei. A solução que eles encontram no desespero é meio burra, geralmente isso torna até motivo para críticas!
“Veja só que burro! Eu nunca faria isso! Esse filme é ridículo!”
Bem, pra mim, que fica torcendo para que os personagem justamente cometam burrices que resultem em ossos quebrados, membros decepados e muito sangue, achei muito legal! E o filme segue com várias atitudes estúpidas, outras inteligentes, e acaba sendo melhor do que eu esperava.
O grande problema de FROZEN ainda está na deficiência que esses roteiristas de filme de terror americano possuem em escrever diálogos. Isso sim chega a irritar e me peguei pensando “ninguém falaria uma coisa dessas nessa situação!”. E para um filme com essa história, que se passa praticamente num mesmo ambiente, dois ou três personagens sentadinhos um ao lado do outro, fazer render seus 90 minutos, é preciso muito diálogo. Nada que um controle remoto passando algumas cenas em uma velocidade mais rápida (mas que dê pra ler as legendas) não resolva.
Não vai ser o clássico do momento do suspense/terror, mas FROZEN cria sua tensão onde tem que criar, foge de algumas soluções convencionais e consegue se passar como uma boa diversão.
"mas há quem diga que são bons"
ResponderExcluirTerroristas cinematográficos!
Pretendo assistir o Frozen, mas quando puder de uma chance ao Hatchet aka Terror no Pântano (2006). É um slasher exagerado e divertido, com mortes grosseiras e muito sangue.
ResponderExcluirValeu, Otávio, já estou pegando aqui.
ResponderExcluirHatchet é divertido pra caralho!!!
ResponderExcluirPutz, então preciso ver logo!
ResponderExcluirO grande problema de FROZEN ainda está na deficiência que esses roteiristas de filme de terror americano possuem em escrever diálogos. Isso sim chega a irritar e me peguei pensando “ninguém falaria uma coisa dessas nessa situação!”.
ResponderExcluire tu falaria sobre o q? nevascas? situação socioeconômica dos países que nevam? se liga, foram justamente os diálogos sobre lembranças improváveis e aleatórias que agregaram ao filme mais potencial.
Aham, com certeza... diálogos inteligentíssimos temos aqui, grande potencial o do filme colocando baboseiras na boca dos persoangens.
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