4.1.11

FROZEN (2010), Adam Green

Este é o primeiro filme do diretor Adam Green que eu assisto. O sujeito é o responsável por essa série de terror chamada HATCHET, que tem um machado nas artes dos cartazes e já possui dois filmes. Aparentemente não me atraem em nada, mas há quem diga que são bons. Talvez depois deste aqui eu dê uma chance. FROZEN não é exatamente um filmaço, mas para o gênero “indivíduos em situações extremas tentando sobreviver e sair dessa com vida” até que ele funciona.

Três personagem, dois melhores amigos de longa data e a namorada de um deles, ficam presos em um desses teleféricos que levam esquiadores para o alto das montanhas geladas para...er... esquiar. Por um erro de logística ninguém sabe que eles estão lá, o resort ficará fechado por uma semana, todas as luzes foram apagadas, eles estão em uma altura considerável, uma tempestade de neve começa a cair, a pele de seus rostos começam a queimar com o frio, lobos famintos fazem a ronda logo abaixo... enfim, é provável que não seja as melhores férias de esqui que eles planejaram.

A primeira reação do espectador é começar a imaginar maneiras de sair dali se estivessem na mesma situação. Várias delas acabam sendo colocadas em prática, mas logo percebe-se que nem tudo é tão fácil. Li uma resenha onde o cara sugeria que eles deveriam tirar as roupas e fazer uma corda, certamente funcionaria, mas não os culpo de não pensar nisso... eu mesmo não pensei. A solução que eles encontram no desespero é meio burra, geralmente isso torna até motivo para críticas!

Veja só que burro! Eu nunca faria isso! Esse filme é ridículo!

Bem, pra mim, que fica torcendo para que os personagem justamente cometam burrices que resultem em ossos quebrados, membros decepados e muito sangue, achei muito legal! E o filme segue com várias atitudes estúpidas, outras inteligentes, e acaba sendo melhor do que eu esperava.

O grande problema de FROZEN ainda está na deficiência que esses roteiristas de filme de terror americano possuem em escrever diálogos. Isso sim chega a irritar e me peguei pensando “ninguém falaria uma coisa dessas nessa situação!”. E para um filme com essa história, que se passa praticamente num mesmo ambiente, dois ou três personagens sentadinhos um ao lado do outro, fazer render seus 90 minutos, é preciso muito diálogo. Nada que um controle remoto passando algumas cenas em uma velocidade mais rápida (mas que dê pra ler as legendas) não resolva.

Não vai ser o clássico do momento do suspense/terror, mas FROZEN cria sua tensão onde tem que criar, foge de algumas soluções convencionais e consegue se passar como uma boa diversão.

7 comentários:

  1. "mas há quem diga que são bons"

    Terroristas cinematográficos!

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  2. Pretendo assistir o Frozen, mas quando puder de uma chance ao Hatchet aka Terror no Pântano (2006). É um slasher exagerado e divertido, com mortes grosseiras e muito sangue.

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  3. Valeu, Otávio, já estou pegando aqui.

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  4. Hatchet é divertido pra caralho!!!

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  5. O grande problema de FROZEN ainda está na deficiência que esses roteiristas de filme de terror americano possuem em escrever diálogos. Isso sim chega a irritar e me peguei pensando “ninguém falaria uma coisa dessas nessa situação!”.


    e tu falaria sobre o q? nevascas? situação socioeconômica dos países que nevam? se liga, foram justamente os diálogos sobre lembranças improváveis e aleatórias que agregaram ao filme mais potencial.

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  6. Aham, com certeza... diálogos inteligentíssimos temos aqui, grande potencial o do filme colocando baboseiras na boca dos persoangens.

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