Sorry folks, mas uma atualização teria que acontecer, não é mesmo? Embora esteja me dando uma pena danada atualizar o blog. O que ocorreu no último post foi algo único e que eu nunca poderia imaginar que um dia fosse acontecer. Mas vamos seguir em frente. A boa notícia é que vai rolar uma entrevista exclusiva com o Albert Pyun em breve. Então aguardem!
E para justificar este post “estraga prazer”, vou falar ao menos um pouco do único filme interessante que eu assisti nos últimos dias, trata-se de O EXTERMINADOR IMPLACÁVEL, uma releitura contemporânea de um seriado de faroeste estrelado por Steve McQueen do inicio dos anos 60. Aqui o Rutger Hauer interpreta um ex-agente da CIA, agora trabalhando como caçador de recompensas urbano, e que é escalado para a perigosa missão de capturar um perigoso terrorista árabe, encarnado pelo Gene Simmons, integrante da banda KISS.
O roteiro dá para o gasto, a direção do Gary Sherman é excelente e Hutger Hauer aproveita para se entregar a um personagem fodão interessantíssimo. Tudo isso compensa um ponto que me incomodou um bocado: o filme tem pouca ação. Estamos nos anos oitenta aqui, período dos filmes de ação desenfreados e exagerados, é claro que isso não é item obrigatório para aumentar o nível de alguma obra, tanto que vários filmes da época são excelentes, cuja ação é discreta, realista e sem exageros, como é o caso de VIVER E MORRER EM LA, por exemplo. Mas um pouquinho mais de ação não ia fazer mal a O EXTERMINADOR IMPLACÁVEL. Mas tudo bem, como eu disse, outros atributos compensam este pequeno detalhe e não deixa de ser um filme bem melhor do que 90% do que é feito atualmente dentro do gênero.
O roteiro dá para o gasto, a direção do Gary Sherman é excelente e Hutger Hauer aproveita para se entregar a um personagem fodão interessantíssimo. Tudo isso compensa um ponto que me incomodou um bocado: o filme tem pouca ação. Estamos nos anos oitenta aqui, período dos filmes de ação desenfreados e exagerados, é claro que isso não é item obrigatório para aumentar o nível de alguma obra, tanto que vários filmes da época são excelentes, cuja ação é discreta, realista e sem exageros, como é o caso de VIVER E MORRER EM LA, por exemplo. Mas um pouquinho mais de ação não ia fazer mal a O EXTERMINADOR IMPLACÁVEL. Mas tudo bem, como eu disse, outros atributos compensam este pequeno detalhe e não deixa de ser um filme bem melhor do que 90% do que é feito atualmente dentro do gênero.
Ps: acabei esquecendo de avisar, mas nunca é tarde; o mês de agosto no Dia da Fúria é dedicado ao diretor chileno Alejandro Jodorowsky. Imperdível! Não deixem de prestigiar.
Eu não curti esse filme justamente pela falta de ação. É muito chato e enrolado, até tirei umas sonecas durante o meio do filme. Mas uma coisa é certa: a forma como o Hauer despacha o vilão no final é uma daquelas cenas antológicas que não deviam ter caído no esquecimento.
ResponderExcluirFico imaginando o Rutger Hauer como o vilão em Robocop. Não que eu não goste do Kurtwood Smith, que tá perfeito assim como o resto de todo o elenco, mas o Hauer faria um trabalho quase tão bom quanto e intensificaria ainda mais a parceria dele com o Verhoeven.
ResponderExcluirO final é mesmo demais, Felipe! E só achei que precisou de um pouquinho mais de ação... não achei o filme tão chato assim. =)
ResponderExcluirDaniel, o Hauer é o tipo de ator que, na minha opinião, se encaixa perfeitamente em quase todo tipo de personagem.
Mas o post não deixa de ter uma relação com o Pyun. Hauer fez dois filmes dele: OMEGA DOOM e BLAST.
ResponderExcluirGary Sherman é um puta diretor subestimado... RAW MEAT, VICE SQUAD e DEAD AND BURIED são filmaços.
E aquele "39" que o Sherman fez uns três anos atrás ? Não acho em lugar nenhum !
ResponderExcluirTambém nunca achei.
ResponderExcluirDaqui a pouco o Hauer aparece por aqui pra comentar... ;)
ResponderExcluirHaha, meu sonho...
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