Post meio bobo este aqui, mas já que o Oscar 2010 de melhor filme será disputado por dez filmes, segue uma lista dos meus dez vencedores favoritos (em ordem cronológica):
COMO ERA VERDE O MEU VALE (How Green Was My Valley, 1941), John Ford:
Longe de ser um dos melhores filmes do diretor, mas foi o único trabalho de Ford que abocanhou o prêmio principal, e justamente no mesmo ano em que CIDADÃO KANE participava. Claro que não é só por isso que o filme entra na lista; realmente é uma obra danada de bonita e comovente, repleto do que há de melhor no cinema fordiano em grande proporção, contando o drama de uma família numa vila de mineradores de carvão em tempos árduos.
SINDICATO DE LADRÕES (On the Waterfront, 1954), Elia Kazan:
O primeiro Oscar de melhor ator que Marlon Brando recebeu foi interpretando Terry Malloy, um ex-boxeador ingênuo usado pelo sindicato das docas para fazer serviços sujos. Clássico absoluto que denuncia a corrupção na cara dura, além de ser uma justificativa pessoal do diretor a respeito das delações que fez à Comissão de Inquérito do Congresso contra seus colegas do Partido Comunista. Conta ainda com um elenco dos mais interessantes: Lee J. Cobb, Karl Malden (que morreu recentemente), Rod Steiger, Eva Marie Saint. A cena do carro onde Terry põe para fora todas suas amarguras, apesar das palhaçadas de Brando nos sets de filmagem, demonstra o potencial de um dos melhores atores que o cinema conheceu.
LAWRENCE DA ARÁBIA (Lawrence of Arabia, 1962), David Lean:
Se eu pedir para vocês pensarem num filme que transcorra num deserto, aposto que o primeiro que surge em mente é este belíssimo trabalho de Sir David Lean. Se isso não acontece, provavelmente é porque você ainda não assistiu, pois é difícil de esquecer as imagens hipnóticas tão bem filmadas das paisagens desérticas, a fotografia de Freddie Young, o acompanhamento sonoro de Maurice Jarre, e muitos outros aspectos interessantes de LAWRECE DA ARÁBIA. Peter O’Toole deu sangue (literalmente) para dar vida a T.E. Lawrence, oficial inglês de grande importância na Primeira Guerra Mundial lidando com os árabes, além de ser um personagem extremamente ambíguo e complexo. O elenco ainda se destaca por grandes momentos de Omar Sharif, Alec Guinness, Anthony Quinn, Claude Rains e José Ferrer.
PERDIDOS NA NOITE (Midnight Cowboy, 1969), John Schlesinger:
Começando com o velho clichê: este aqui é o primeiro filme com classificação X a ganhar o prêmio principal no Oscar. Era o período de grandes mudanças no cinema americano e PERDIDOS NA NOITE é um dos mais significativos. A trama já parte de uma premissa ousada sobre um sujeito do interior do Texas (Jon Voight) que vai à cidade grande com o objetivo de se tornar gigolô. Não tem muita sorte, mas acaba fazendo amizade com Ratso Rizzo (Dustin Hoffman), um típico vagabundo do submundo que alimenta o sonho de morar na Flórida. O filme concentra a atenção na relação destes dois seres estranhos, solitários e perdidos e Hoffman e Voight contracenando é uma das grandes maravilhas do cinema. Mas a ótima direção de John Schlesinger também merece destaque pelos momentos visuais incríveis e realistas, em alguns momentos dialogando com os drugsploitations da época. Até hoje me impressiona o fato ter levado o prêmio.
OPERAÇÃO FRANÇA (The French Connection, 1971), William Friedkin:
Outro filme nada convencional que recebeu o Oscar de melhor filme. E um filmaço de grande importância, diga-se de passagem! Um dos principais exemplares que definiu o cinema policial americano que buscava realismo e crueza, influenciou os poliziotteschi italianos e apontou William Friedkin como um dos grandes mestres na arte da direção. A trama gira em torno de dois detetives, Popeye Doyle (Gene Hackman) e Buddy Russo (Roy Scheider), que investigam um esquema de tráfico de drogas que envolve uma quadrilha francesa, cujo líder é interpretado por ninguém menos que o grande ator espanhol Fernando Rey. A trama é bem simples, mas é a direção magistral, a construção atmosférica, a fotografia granulada de Owen Roizman, as atuações perfeitas de Hackman e Scheider que tornam OPERAÇÃO FRANÇA um dos meus preferidos da lista.
O PODEROSO CHEFÃO (The Godfather, 1972), Francis Ford Coppola:
Nem gosto muito de comentar sobre este. O que dizer? É um filme tecnicamente perfeito em todos os sentidos, anacrônico, com atuações marcantes de um elenco notável e possui incontáveis cenas antológicas e inesquecíveis. Embora meu filme de máfia preferido ainda seja ERA UMA VEZ NA AMÉRCA, é inegável a sua importância e totalmente justa a reverência que quase todos fazem ao filme. Queria colocar a segunda parte na lista, mas aí seria exagero e teria que tirar algum outro desses que tanto adoro, mas fica a consideração de ser um grande filme também.
NOIVO NEURÓTICO, NOIVA NERVOSA (Annie Hall, 1977), Woody Allen:
Para quem não sabe, sou um tremendo fã de Woody Allen, principalmente da fase do final dos anos 70 e inicio dos 80, quando o sujeito realizou alguns de seus melhores filmes em um curto espaço de tempo, como este aqui, MANHATTAN e sua obra prima máxima: MEMÓRIAS. Dificilmente teremos comédias entre os vencedores do Oscar. Allen conseguiu esta façanha com um roteiro genial sobre um comediante neurótico, interpretado por ele mesmo, claro, que se apaixona por uma cantora de night club, a Annie do título, interpretada por Diane Keaton, uma moça muito mais problemática que ele. Daí se desenrola situações que vão do humor negro às mais hilariantes passagens, recheadas com suas frases impagáveis.
O FRANCO ATIRADOR (The Deer Hunter, 1978), Michael Cimino
Belezura de filme de um dos diretores americanos mais visionários que já colocou os pés num set de cinema. É o meu filme preferido da lista e que me abriu os olhos para um específico cinema americano e as suas possibilidades (e que poucos diretores conseguiram atingir), eu poderia gastar uns dez parágrafos falando das qualidades do filme, mas não é o objetivo agora. Só destaco a cena em que Robert de Niro e Christopher Walken, prisioneiros de guerra no Vietnã, praticam roleta russa sob a mira das metralhadoras dos vietcongs. Existe alguma cena mais tensa do que esta no cinema americano? Alguém se arrisca?
OS IMPERDOÁVEIS (Unforgiven, 1992), Clint Eastwood:
Clintão já havia botado respeito com filmes mais sérios que mudaram a cara de sua carreira como diretor com filmes como BIRD e CORAÇÃO DE CAÇADOR, até que fez este magnífico trabalho, um western de construção clássica no qual homenageia seus mestres, Sergio Leone e Don Siegel, além de ser a obra definitiva sobre a desmistificação do herói do faroeste americano. No elenco, além do próprio Clint, Gene Hackman, Morgan Freeman e Richard Harris dão um espetáculo de interpretações. Poucas vezes o Oscar fez uma escolha tão acertada ao premiar um filme.
ONDE OS FRACOS NÃO TÊM VEZ (No Country for Old Men, 2007), Joel e Ethan Coen:
Depois de dois fiascos lamentáveis, os irmãos Coen demonstraram que ainda estão no páreo entre os grandes diretores americanos atuais. Este aqui é um monumento, contém todos os elementos que fizeram o cinema dos irmãos e muito mais. Personagens brilhantemente construídos, uma secura totalmente inesperada, direção puramente cinematográfica com domínio total do tempo, dos espaços, do valor de cada corte... E nem precisava, mas vamos lá: Javier Barden como o assassino psicopata já está se tornando um clássico!
COMO ERA VERDE O MEU VALE (How Green Was My Valley, 1941), John Ford:
Longe de ser um dos melhores filmes do diretor, mas foi o único trabalho de Ford que abocanhou o prêmio principal, e justamente no mesmo ano em que CIDADÃO KANE participava. Claro que não é só por isso que o filme entra na lista; realmente é uma obra danada de bonita e comovente, repleto do que há de melhor no cinema fordiano em grande proporção, contando o drama de uma família numa vila de mineradores de carvão em tempos árduos.
SINDICATO DE LADRÕES (On the Waterfront, 1954), Elia Kazan:
O primeiro Oscar de melhor ator que Marlon Brando recebeu foi interpretando Terry Malloy, um ex-boxeador ingênuo usado pelo sindicato das docas para fazer serviços sujos. Clássico absoluto que denuncia a corrupção na cara dura, além de ser uma justificativa pessoal do diretor a respeito das delações que fez à Comissão de Inquérito do Congresso contra seus colegas do Partido Comunista. Conta ainda com um elenco dos mais interessantes: Lee J. Cobb, Karl Malden (que morreu recentemente), Rod Steiger, Eva Marie Saint. A cena do carro onde Terry põe para fora todas suas amarguras, apesar das palhaçadas de Brando nos sets de filmagem, demonstra o potencial de um dos melhores atores que o cinema conheceu.
LAWRENCE DA ARÁBIA (Lawrence of Arabia, 1962), David Lean:
Se eu pedir para vocês pensarem num filme que transcorra num deserto, aposto que o primeiro que surge em mente é este belíssimo trabalho de Sir David Lean. Se isso não acontece, provavelmente é porque você ainda não assistiu, pois é difícil de esquecer as imagens hipnóticas tão bem filmadas das paisagens desérticas, a fotografia de Freddie Young, o acompanhamento sonoro de Maurice Jarre, e muitos outros aspectos interessantes de LAWRECE DA ARÁBIA. Peter O’Toole deu sangue (literalmente) para dar vida a T.E. Lawrence, oficial inglês de grande importância na Primeira Guerra Mundial lidando com os árabes, além de ser um personagem extremamente ambíguo e complexo. O elenco ainda se destaca por grandes momentos de Omar Sharif, Alec Guinness, Anthony Quinn, Claude Rains e José Ferrer.
PERDIDOS NA NOITE (Midnight Cowboy, 1969), John Schlesinger:
Começando com o velho clichê: este aqui é o primeiro filme com classificação X a ganhar o prêmio principal no Oscar. Era o período de grandes mudanças no cinema americano e PERDIDOS NA NOITE é um dos mais significativos. A trama já parte de uma premissa ousada sobre um sujeito do interior do Texas (Jon Voight) que vai à cidade grande com o objetivo de se tornar gigolô. Não tem muita sorte, mas acaba fazendo amizade com Ratso Rizzo (Dustin Hoffman), um típico vagabundo do submundo que alimenta o sonho de morar na Flórida. O filme concentra a atenção na relação destes dois seres estranhos, solitários e perdidos e Hoffman e Voight contracenando é uma das grandes maravilhas do cinema. Mas a ótima direção de John Schlesinger também merece destaque pelos momentos visuais incríveis e realistas, em alguns momentos dialogando com os drugsploitations da época. Até hoje me impressiona o fato ter levado o prêmio.
OPERAÇÃO FRANÇA (The French Connection, 1971), William Friedkin:
Outro filme nada convencional que recebeu o Oscar de melhor filme. E um filmaço de grande importância, diga-se de passagem! Um dos principais exemplares que definiu o cinema policial americano que buscava realismo e crueza, influenciou os poliziotteschi italianos e apontou William Friedkin como um dos grandes mestres na arte da direção. A trama gira em torno de dois detetives, Popeye Doyle (Gene Hackman) e Buddy Russo (Roy Scheider), que investigam um esquema de tráfico de drogas que envolve uma quadrilha francesa, cujo líder é interpretado por ninguém menos que o grande ator espanhol Fernando Rey. A trama é bem simples, mas é a direção magistral, a construção atmosférica, a fotografia granulada de Owen Roizman, as atuações perfeitas de Hackman e Scheider que tornam OPERAÇÃO FRANÇA um dos meus preferidos da lista.
O PODEROSO CHEFÃO (The Godfather, 1972), Francis Ford Coppola:
Nem gosto muito de comentar sobre este. O que dizer? É um filme tecnicamente perfeito em todos os sentidos, anacrônico, com atuações marcantes de um elenco notável e possui incontáveis cenas antológicas e inesquecíveis. Embora meu filme de máfia preferido ainda seja ERA UMA VEZ NA AMÉRCA, é inegável a sua importância e totalmente justa a reverência que quase todos fazem ao filme. Queria colocar a segunda parte na lista, mas aí seria exagero e teria que tirar algum outro desses que tanto adoro, mas fica a consideração de ser um grande filme também.
NOIVO NEURÓTICO, NOIVA NERVOSA (Annie Hall, 1977), Woody Allen:
Para quem não sabe, sou um tremendo fã de Woody Allen, principalmente da fase do final dos anos 70 e inicio dos 80, quando o sujeito realizou alguns de seus melhores filmes em um curto espaço de tempo, como este aqui, MANHATTAN e sua obra prima máxima: MEMÓRIAS. Dificilmente teremos comédias entre os vencedores do Oscar. Allen conseguiu esta façanha com um roteiro genial sobre um comediante neurótico, interpretado por ele mesmo, claro, que se apaixona por uma cantora de night club, a Annie do título, interpretada por Diane Keaton, uma moça muito mais problemática que ele. Daí se desenrola situações que vão do humor negro às mais hilariantes passagens, recheadas com suas frases impagáveis.
O FRANCO ATIRADOR (The Deer Hunter, 1978), Michael Cimino
Belezura de filme de um dos diretores americanos mais visionários que já colocou os pés num set de cinema. É o meu filme preferido da lista e que me abriu os olhos para um específico cinema americano e as suas possibilidades (e que poucos diretores conseguiram atingir), eu poderia gastar uns dez parágrafos falando das qualidades do filme, mas não é o objetivo agora. Só destaco a cena em que Robert de Niro e Christopher Walken, prisioneiros de guerra no Vietnã, praticam roleta russa sob a mira das metralhadoras dos vietcongs. Existe alguma cena mais tensa do que esta no cinema americano? Alguém se arrisca?
OS IMPERDOÁVEIS (Unforgiven, 1992), Clint Eastwood:
Clintão já havia botado respeito com filmes mais sérios que mudaram a cara de sua carreira como diretor com filmes como BIRD e CORAÇÃO DE CAÇADOR, até que fez este magnífico trabalho, um western de construção clássica no qual homenageia seus mestres, Sergio Leone e Don Siegel, além de ser a obra definitiva sobre a desmistificação do herói do faroeste americano. No elenco, além do próprio Clint, Gene Hackman, Morgan Freeman e Richard Harris dão um espetáculo de interpretações. Poucas vezes o Oscar fez uma escolha tão acertada ao premiar um filme.
ONDE OS FRACOS NÃO TÊM VEZ (No Country for Old Men, 2007), Joel e Ethan Coen:
Depois de dois fiascos lamentáveis, os irmãos Coen demonstraram que ainda estão no páreo entre os grandes diretores americanos atuais. Este aqui é um monumento, contém todos os elementos que fizeram o cinema dos irmãos e muito mais. Personagens brilhantemente construídos, uma secura totalmente inesperada, direção puramente cinematográfica com domínio total do tempo, dos espaços, do valor de cada corte... E nem precisava, mas vamos lá: Javier Barden como o assassino psicopata já está se tornando um clássico!
Lista ótima,a única possível mudança pra mim,seria Casablanca no lugar de um dos 2 primeiros
ResponderExcluirE eu gosto de todos os premiados da década de 70!
To bbaço,nem ligue pra pontuação errada no post acima
ResponderExcluirGostei. Quando tiver tempo seria bom comentarmos sobre as grandes injustiças cometidas pela Academia também.
ResponderExcluirNão troco esses dois "fiascos" dos Coen por toda a filmografia do Cabeça de Ovo, do Sem Graça, do Careteiro e do Cara de Macaco (esse eu dou um desconto pro "Quem Vai Ficar com Mary?").
ResponderExcluirer... quem?
ResponderExcluirPense nos quatro, hã ... "comediantes" mais famosos da atualidade.
ResponderExcluirO Cara de Macaco deve ser o Ben Stiller, hehe... o Sem Graça e o Careteiro podem ser vários, mas estou totalmente por fora da comédia atual. Steve Carrell, Will Ferrell... quem mais? Jim Carrey?
ResponderExcluirCabeça de ovo não faço idéia?
Quanto aos dois fiascos dos irmãos Coen, existem vários filmes destes caras que eu citei que são melhores, na minha opinião, e olha que nem acompanho a carreira de nenhum deles.
Ele deve estar se referindo aqueles incompetentes do Adam Sandler e Rob Scheider.
ResponderExcluirAh, é verdade... existem esses dois também. Mas é tudo porcaria de qualquer forma.
ResponderExcluirUma lista dos que perderam o Oscar de melhor filme seria bem mais difícil de fazer, não acha? Depois manda uma dessa, top 20 quem sabe...
ResponderExcluirFicou legal, o meu preferido a ter ganho é Rocky. Acho que seguido de Onde os Fracos Não Tem Vez e O Franco-Atirador também.
Bem mais difícil mesmo...mas uma hora dessas eu faço sim. E Rocky quase entrou na lista, assim como Casablanca e A Malvada.
ResponderExcluirRob Schneider eu nem considero. :)
ResponderExcluirSteve Carrel tem o atenuante de fazer o THE OFFICE.
Cara de Macaco é o Ben Stiller.
Adam Sandler = Cabeça de Ovo. Wiil Ferrel = Sem Graça. Jim Carrey = Careteiro.
Hoje eu só gosto do Sandler e do Carrey como atores dramáticos.
Devo ser a única pessoa no mundo que não gosta do Chefão. Também não curto muito o filme do Allen. Quanto aos outros concordo que são ótimos filmes. Abraço!
ResponderExcluirÉ, realmente é difícil encontrar alguém que não goste, Sérgio.
ResponderExcluirAbraço!
Dentres os seus favoritos, o meu preferido é Franco-atirador (o primeiro dvd que eu comprei), mas Sindicato dos Ladrões e Operação são tudo de bom e mais um pouco. Não curto tanto o Allen de Noivo neurótico, noiva nervosa (prefiro Zelig e Manhattan entre seus filmes). E Poderoso Chefão é hors-concours!
ResponderExcluirMorro de paixão também pelo filme ( O franco-atirador ou The deer hunter). Nesse filme há duas coisas inesqueciveis para mim. Primeira: uma das últimas cenas em o incrivel De Niro aparece com Walken numa mesa num momento tenso de roleta russa. Voce sabe, aquela cena incrivel na qual Walken atira na cabeça morrenda em seguida. E segunda: Um dos meus atores favoritos,John Cazale, em seu último papel no cinema. Fico impressionada com sua atuação num momento no qual sofria de cancer ossio e mesmo assim fazia um esforço sobrenatural num papel que exigia muito esforço fisico ( com certeza sofria fisicamente como um animal). Um talento raro que nos foi tirado cedo demais. Grande Johnny.
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