26.7.11

HANNA (2011)


direção: Joe Wright
roteiro: Seth Lochhead, David Farr

Depois de ver a garotinha de KICK ASS em ação, pensei que levaria algum tempo pra ver outra precoce máquina de matar surgindo de maneira tão impressionante num filme! E esta aqui não faz feio diante da concorrência! Eu garanto! HANNA é um exemplar muito bem vindo para o cinema de ação. Um drama adolescente misturado com criativas sequências de pancadaria, tiroteios e perseguições protagonizados por uma aparente doce e meiga garota e dirigido com maestria pelo Joe Wright, sujeito que fez uns filmezinhos que eu não sou muito chegado, mas mandou bem à beça ao se meter com algo mais movimentado. Calhou de fazer um dos melhores filmes de ação da nova safra!

Eric Bana é um ex-agente da CIA foragido, vive isolado com sua filha, Hanna (a ótima Saoirse Ronan), no meio da floresta em algum lugar no norte europeu, ensinando-lhe a arte da sobrevivência, a lutar, se defender, caçar, matar… e a falar várias línguas. Vivendo nessas condições desde que nasceu, Hanna é uma assassina perfeita aos 15 anos de idade, mas não sabe o que é ser uma adolescente normal. Certo dia, decide conhecer o mundo e ao mesmo tempo em que lida com situações, sensações e emoções nunca experimentadas antes, ela se vê caçada por Marissa Veigler (Cate Blanchett), que tem antigas contas a acertar com seu pai, tendo que utilizar todas as suas habilidades para se manter viva, nem que para isso tenha que matar a sangue frio quem quer que esteja à sua frente.

Apesar de nunca ter ido muito com a cara dos filmes do Wright, dava pra notar que não era mau diretor, seu trabalho de câmera sempre me surpreendeu, especialmente quando resolve fazer uns planos longos e bem elaborados. E HANNA é muito bonito visualmente, possui vários momentos de grande força estética, composições interessantes, fora que as cenas de luta e ação são bem coreografadas e possuem impacto na medida certa, tudo incrementado pela excelente trilha sonora da dupla Chemical Brothers. Acho que todos os contrastes da narrativa (drama-ação) e certas sutilezas fazem um bem danado ao filme. É o estilo incomum do diretor para este tipo de produção, aliado à uma sensibilidade pouco vista no cinema de ação atual, que torna HANNA um filme diferente dentro do gênero. Mas não menos estimulante.

2 comentários:

  1. E sobre esse, eu tô com ele engatilhado! hehe

    Ia até apagar o arquivo, mas você me animou de novo.

    http://www.kat.ph/caribbean-basterds-2010-italian-dvdrip-xvid-trl-avi-http-filmseriepassion-altervista-org-index-php-t5680532.html

    Vamo encarar com áudio em italiano mesmo? huahuahuah

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