O fato é que a partir daqui, cria-se mais um motivo para um novo duelo entre os dois países. De um lado Li Chi Wan (Damian Lau), conhecido como The Lord of the Sword; do outro, o samurai Kada Hashimoto (Norman Chu), que embarca numa jornada até a China para enfrentar seu oponente. O filme ainda apimenta a situação com uma conspiração política nos bastidores da luta, que consiste na tentativa do Japão em dominar a China, enviando um exército de ninjas pra lá. Mas basicamente, o roteiro é só isso.
O que você realmente precisa saber sobre DUEL TO THE DEATH é que se trata de um dos exemplares mais absurdamente malucos do cinema de artes marciais! A partir deste mote simples - não faço idéia do que tinha no café do diretor Ching Siu-Tung - o filme transmite uma liberdade criativa quase subversiva, qualquer viagem alucinógena que os caras tinham na concepção de algumas cenas, era transformada em imagens. E é isso que torna DUEL TO THE DEATH tão memorável, embora mesmo que não houvesse os exageros absurdos de encher os olhos, e tivesse apenas lutas realistas, o filme já teria qualidade suficiente para ser grande, pela direção competente e o belíssimo trabalho de coreografia nas sequências de ação!
No entanto, a trama até que não é tão fantasiosa como ZU, do Tsui Hark, por exemplo, mas o que não falta aqui são personagens fazendo coisas bizarras que desafiam todas as leis da física em cenas de lutas old school estonteantes! Todos os mitos que envolvem especialmente o universo das habilidades ninjas são maximizados à potência mais elevada por aqui. Eles voam, são extremamente sorrateiros, desaparecem e aparecem quando bem desejam, explodem seus corpos em ataques kamikases; há uma cena onde um ninja gigante se transforma em vários ninjas de tamanho normal; e num combate contra um monge, um dos ninjas tira a roupa e se revela uma mulher nua, fazendo com que o pobre celibatário feche os olhos e seja capturado.
Já ouviu/leu a frase "EU PRECISO VER ESSE FILME!"?
ResponderExcluirnão se esqueça do Castellari, kkkkkkkkkkkkkk.
ResponderExcluirA cena da "metamorfose" do monge gigante é simplesmente genial. O duelo final também é sensacional!
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