Último filme do nosso prezado holandês doidão realizado na Europa antes de embarcar para os Estados Unidos, mas já rodado com dinheiro americano e falado em inglês (só depois de duas décadas ele voltaria ao seu país natal e realizaria A ESPIÃ). CONQUISTA SANGRENTA é uma aventura que se passa num ambiente medieval carregado de obsessões do diretor, ou seja, muita violência e sexo! O que é essencial aprender sobre Verhoeven é o seguinte: não importa o material, gênero, país em que trabalhe, tire as crianças da sala na hora de assistir a qualquer filme do sujeito!
A trama gira em torno de um grupo de mercenários rufiões, liderados por Martin (Rutger Hauer). Traído por um nobre, o bando seqüestra a donzela Agnes (Jennifer Jason Leigh), prometida de Steven (Tom Burlinson), filho do tal fidalgo, que tenta fazer de tudo para ter sua amada de volta. Apesar do ambiente medieval, o filme transcorre no ano de 1501, ou seja, num período de transição para a Era Moderna e o filme deixa esse detalhe bem evidente com o personagem de Steven, que é metido a homem da ciência e tenta criar invenções bélicas mirabolantes para recuperar Agnes, que já deixou de ser donzela há muito tempo nas mãos de Martin.
É curioso notar como Verhoeven consegue colocar o grupo de bárbaros mercenários, proxenetas, saqueadores, estupradores, homossexuais e prostitutas como os “bonzinhos” carismáticos da estória, enquanto o pobre moço perdido de amor é retratado como um vilão. No meio disso tudo, Agnes, uma personagem deveras ambígua. Gosta de pegar na espada de Martin, mas alimenta as esperanças de Steven. Aliás, J.J. Leigh está sensacional em seu desempenho e bastante desinibida. A recriação de época também merece destaque com os personagens sujos em ambientações igualmente imundas e insólitas, como na cena em que Agnes se encontra com Steven num cenário perfeito para iniciar um belo romance: debaixo de dois corpos putrefatos pendurados numa árvore...
A trama gira em torno de um grupo de mercenários rufiões, liderados por Martin (Rutger Hauer). Traído por um nobre, o bando seqüestra a donzela Agnes (Jennifer Jason Leigh), prometida de Steven (Tom Burlinson), filho do tal fidalgo, que tenta fazer de tudo para ter sua amada de volta. Apesar do ambiente medieval, o filme transcorre no ano de 1501, ou seja, num período de transição para a Era Moderna e o filme deixa esse detalhe bem evidente com o personagem de Steven, que é metido a homem da ciência e tenta criar invenções bélicas mirabolantes para recuperar Agnes, que já deixou de ser donzela há muito tempo nas mãos de Martin.
É curioso notar como Verhoeven consegue colocar o grupo de bárbaros mercenários, proxenetas, saqueadores, estupradores, homossexuais e prostitutas como os “bonzinhos” carismáticos da estória, enquanto o pobre moço perdido de amor é retratado como um vilão. No meio disso tudo, Agnes, uma personagem deveras ambígua. Gosta de pegar na espada de Martin, mas alimenta as esperanças de Steven. Aliás, J.J. Leigh está sensacional em seu desempenho e bastante desinibida. A recriação de época também merece destaque com os personagens sujos em ambientações igualmente imundas e insólitas, como na cena em que Agnes se encontra com Steven num cenário perfeito para iniciar um belo romance: debaixo de dois corpos putrefatos pendurados numa árvore...
Sigam São Verhoeven! Ele apontou para lá!!!
ResponderExcluirHehe, exatamente. E matei este fim de semana O Quarto Homem também, um dos trabalhos mais impressionantes do homem! Alto nível! Devo falar sobre ele em breve...
ResponderExcluirE aí, Davi, como estão as coisas por aí? Abraço!
Cara, faz anos q vi essa pérola, tenho q reve-lo. Verhoeven foi dos poucos gringos q foi pra América e não virou bunda-mole. Long live Verhoeven!
ResponderExcluirMazá tchê, de casa nova então! Ficou tri o layout, meu velho. Acho que do Verhoeven vi só o Robocop, mas dá pra ver que o cara é porrada.
ResponderExcluirAbrs! E dále Grêmio!
Grande Marcus, estamos na torcida contra o Cruzeiro!
ResponderExcluirMas você deveria assistir mais Verhoeven! O cara é obrigatório! Nunca viu O Vingador do Futuro?
Abração!
Verhoeven é mestre.
ResponderExcluirTenho que parar os downloads e baixar essa pérola logo. Sou doido para assistir. E pensar que já perdi a oportunidade de comprá-lo por 9,90.
O Quarto Homem é de alto nível mesmo.
Só falta Soldado de Laranja, dos mais gabaritados, não é?
Soldado de Laranja e Turks Fruit! Já estou com os dois aqui. Assim que eu assistir, vou fazer um top 10 do sujeito.
ResponderExcluirCara, esse é um dos meus filmes preferidos de todos os tempos, e provavelmente o melhor do Verhoeven. Que timing, eu ia postar uma resenha sobre ele no meu blog essa semana, agora vou deixar para o mês que vem! hehehehe
ResponderExcluirA obra-prima máxima do holândes. meu favorito de longe.
ResponderExcluirE eu amo a forma como o Hauer pega a Jennifer Jason Leigh nesse filme como se fosse uma boneca inflável!
ResponderExcluirE falando nos dois, tb não dá pra entender pq ambos um dia considerados como "melhores atores de suas gerações" andam tão apagados por mais de 10 anos já.
Parece que o cinema americano não se interessa mais por atores ousados e talentosos como antes...
ResponderExcluirA JJL está uma delícia nesse filme. E a violência mostrada é totalmente coerente com o tempo da ação, com todas aquelas batalhas sangrentas e a peste negra. O próximo Verhoeven que devo ver é LOUCA PAIXÃO.
ResponderExcluirLouca Paixão é o Turks Fruit? Se for, é o meu próximo também... e a coisa ali parece ser bem barra pesada... O Ultimo Tango em Paris do Verhoeven...
ResponderExcluirRonaldo, mudei o nome do meu blog para O ESTRANHO MUNDO DE ALLAN e por isso que não está aparecendo. É só corrigir e pronto.
ResponderExcluirMe interessei por esse filme. No futuro, darei uma analisada.
Esse é o meu favorito, não só pelo filme em si, mas porque vi muito numa época da infância, quando a Bandeirantes vivia reprisando esse filme em horário nobre.
ResponderExcluirQue eu me lembre deve ser o melhor filme sobre a Idade Média.
ResponderExcluirQuero ver mais textos seus dos filmes do Verhoeven, um dos meus diretores prediletos.
ResponderExcluirAh se existissem diretores assim com mais frequência em Hollywood.
Calma que já já tem mais...
ResponderExcluirTudo indo bem, por aqui, Ronald. Tudo indo bem.
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