É a sequencia de SEX & FURY, de Norifumi Suzuki, agora com a direção de Teruo Ishii, de THE EXECUTIONER, mas com a mesma Reiko Ike de volta ao papel do filme anterior, mostrando todo talento, graça e beleza (leia-se os atributos físicos que Deus lhe deu). Alguns consideram FEMALE YAKUZA TALE superior, acho que são filmes bem diferentes. O filme de Suzuki é mais denso e sua força parece centrada na trama de vingança e na ação; ambos possuem uma estética carregada, mas este aqui se sai melhor como um exercício visual e muito mais apelativo no quesito “nudez gratuita”.
A começar pelo próprio entrecho, que envolve um bando de traficantes que transporta a mercadoria ilícita colocando-a nos orifícios sexuais de um grupo de moças, que recebem em troca uma dose da droga. Destaque para o grande final quando um exército de mulheres nuas, sob o comando de Oshô (Ike), enfrenta os traficantes. Literalmente uma bela dose de sangreira e mulher pelada! Imperdível!
DJANGO, O BASTARDO (Django il bastardo, 1969), de Sergio Garrone
Mudando totalmente de gênero, assisti a este bom Western Spaghetti estrelado pelo ítalo-brasileiro Anthony Steffen e dirigido por Sergio Garrone, que apesar de ter feitos muitos westerns, realizou também alguns filmes de horror. E DJANGO, O BASTARDO é uma hibrida produção que transita entre o terror e a poeira do velho oeste.
O fato é que durante toda a narrativa, Garrone mostra o protagonista como um fantasma que surge das trevas para se vingar do crime que três sujeitos cometeram há alguns anos, durante a guerra civil. Inclusive os próprios personagens pensam que se trata de uma alma penada. Depois de uma boa quantidade de mortes e uma meia hora final que me lembrou outra mistura de western/terror, E DEUS DISSE A CAIM, do Antonio Margheriti, o filme acaba revelando se Django era realmente de carne e osso ou não. Mas eu não vou contar!
OBS: Uma dica para uma boa leitura, muito mais completa, sobre DJANGO, O BASTARDO, pode ser encontrada aqui.
DJANGO, O BASTARDO é mesmo muito legal. Obrigado por deixar o link para o meu blog. O Garrone, após este belo filme, se perdeu dirigindo alguns risíveis títulos explorando o filão nazisploitation, sem um pingo da criatividade deste seu spaghetti western.
ResponderExcluirPois é, eu dei uma checada na filmografia dele e percebi isso... só não sabia que eram risíveis.
ResponderExcluiro Garrone tinha umas sacadas bem legais para westerns, procure ver tambem UMA LONGA FILA DE CRUZES; já o filme do Teruo Ishii ainda não vi, mas esse cara foi um dos grandes mestres do exploitation japones
ResponderExcluirValeu a dica, Herax!
ResponderExcluirE o Ishii deu pra perceber que o cara é bom apenas com dois filmes vistos...
Sim, são absolutamente risíveis, mas involuntariamente, é claro. O grande "clássico" nazisploitation trash do Garrone é SS EXPERIMENT CAMP, onde um oficial nazista arranca os testículos de um soldado garanhão para tentar curar a própria impotência. Quando o castrado descobre o plano, solta uma pérola: "Muito bem, seu bastardo, o que você fez com as minhas bolas?". Eu escrevi um mini-dossiê nazisploitation, com estas e outras abobrinhas, neste link: http://www.insolitamaquina.com/cinema04.htm#mguerra
ResponderExcluirBeleza, vou ler! valeu!
ResponderExcluirFiquei com puta vontade de ver esse do Django. QUE MERDA! Tou cheio de filme pra ver...
ResponderExcluirachuo ele aonde ronald?
Esse eu tenho em DVD...
ResponderExcluirRonald, já viu o Keoma? Já escreveu sobre ele aqui? É bonzão?
ResponderExcluirJá vi Keoma há muitos anos. É excelente! Mas não escrevi sobre ele ainda, preciso rever...
ResponderExcluirE "Meu Nome é Ninguém"? (as mesmas perguntas, hehe).
ResponderExcluirTambém vi, acho que no ano passado. É legalzinho e cheguei a comentar bem superficialmente sobre ele em outro blog que eu tinha. =)
ResponderExcluirÉ por causa deste filme que ainda hoje associo a cara de Steffen a Django. A personagem aqui retratada pode até não ser a original mas Sergio Garrone sabe dirigir a coisa.
ResponderExcluirEste filme é uma das melhores adaptações do personagem "Django". Garrone tentou fazer algo mais sobrenatural e até fez um bom trabalho! Pelo menos acertou ao escolher Anthony Steffen como protagonista porque o homem parece mesmo um fantasma!!
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