Ainda tentando falar de todos os filmes que vi no ultimo final de semana. É que fazia muito tempo que eu não via tantos filmes em curto espaço de tempo. THE 36TH CHAMBER OF SHAOLIN (78) foi um deles. E o que dizer? É um dos maiores clássicos dos estúdios Shaw Brothers, verdadeiro épico das artes marciais. Impressionante em todos os sentidos. Principalmente Gordon Liu, mostrando extremo potencial físico e expressivo para dar vida ao seu personagem, San Te, um jovem fugitivo que se refugia entre os monges para aprender a lutar kung fu. Anos mais tarde, Liu viria trabalhar com Quentin Tarantino em KILL BILL interpretando o mestre Pai Mei. O filme conta também com a presença de Lo Lieh, famoso por inúmeros papéis em filmes do gênero. Aqui ele encarna um general que desperta o ódio de toda a população, que vive amedrontada sob sua tirania.
O diretor Liu Chia-Liang, que depois faria DRUNKEN MASTER II (e mais um monte de coisa que eu não vi ainda), trata o filme de maneira muito especial e não sentiu necessidade de apelar para artifícios como violência gráfica ou outros tipos de manipulação. Mas diverte fazendo um grandioso trabalho de “filme de treinamento”. Apesar de ótimas seqüências de lutas, como todo bom filme do gênero tem de ter, o prato principal em THE 36TH CHAMBER OF SHAOLIN é a transformação do personagem em um grande mestre shaolin (e que ocupa boa parte da projeção).
Depois disso é só porradaria das boas. San Te lutando sozinho contra mais de vinte soldados do general e depois contra o próprio. Sem grandes mensagens, significados, mas ganha fácil o espectador pelo seu estilo e o modo sincero de fazer cinema de artes marciais de qualidade!
Já O MESTRE DA GUILHOTINA VOADORA (75) é um caso bem diferente. Pende para um lado bizarro e fantasioso dos filmes do gênero, é tosco e exagerado, mas não deixa de ser excelente! Sem dúvida, um dos melhores já produzidos. Na verdade, o enredo é meio bobo, mas isso não importa. O diretor Jimmy Wang Yu dá conta do recado tranquilo com o pouco que tem: monge cego decide se vingar do sujeito que matou seus dois discípulos – o grande mestre boxeador de um braço só!!!
Um plot simples, mais um punhado de seqüências de lutas de alto nível e uma das galerias de personagens mais fantásticas que eu já vi, é mais que suficiente. O monge cego é quem utiliza a tal guilhotina do título, uma arma realmente de dar medo; e o próprio diretor interpreta o boxeador de um braço. E nada melhor que um torneio de luta inserido à narrativa para fazer a coisa fluir e apresentar os outros personagens, um mais bizarro que o outro (até um lutador indiano com a capacidade de esticar os braços!!!).
Cabeças rolando, muita porrada comendo solta em sequencias bem filmadas e um final antológico! O confronto entre o mestre boxeador de um braço contra o cego da guilhotina voadora é de deixar arrepiado qualquer fã de cinema de artes marciais! Me deixou feliz a semana toda! O filme, de um modo geral é muito criativo e divertido. Dá gosto de ver.
O diretor Liu Chia-Liang, que depois faria DRUNKEN MASTER II (e mais um monte de coisa que eu não vi ainda), trata o filme de maneira muito especial e não sentiu necessidade de apelar para artifícios como violência gráfica ou outros tipos de manipulação. Mas diverte fazendo um grandioso trabalho de “filme de treinamento”. Apesar de ótimas seqüências de lutas, como todo bom filme do gênero tem de ter, o prato principal em THE 36TH CHAMBER OF SHAOLIN é a transformação do personagem em um grande mestre shaolin (e que ocupa boa parte da projeção).
Depois disso é só porradaria das boas. San Te lutando sozinho contra mais de vinte soldados do general e depois contra o próprio. Sem grandes mensagens, significados, mas ganha fácil o espectador pelo seu estilo e o modo sincero de fazer cinema de artes marciais de qualidade!
Já O MESTRE DA GUILHOTINA VOADORA (75) é um caso bem diferente. Pende para um lado bizarro e fantasioso dos filmes do gênero, é tosco e exagerado, mas não deixa de ser excelente! Sem dúvida, um dos melhores já produzidos. Na verdade, o enredo é meio bobo, mas isso não importa. O diretor Jimmy Wang Yu dá conta do recado tranquilo com o pouco que tem: monge cego decide se vingar do sujeito que matou seus dois discípulos – o grande mestre boxeador de um braço só!!!
Um plot simples, mais um punhado de seqüências de lutas de alto nível e uma das galerias de personagens mais fantásticas que eu já vi, é mais que suficiente. O monge cego é quem utiliza a tal guilhotina do título, uma arma realmente de dar medo; e o próprio diretor interpreta o boxeador de um braço. E nada melhor que um torneio de luta inserido à narrativa para fazer a coisa fluir e apresentar os outros personagens, um mais bizarro que o outro (até um lutador indiano com a capacidade de esticar os braços!!!).
Cabeças rolando, muita porrada comendo solta em sequencias bem filmadas e um final antológico! O confronto entre o mestre boxeador de um braço contra o cego da guilhotina voadora é de deixar arrepiado qualquer fã de cinema de artes marciais! Me deixou feliz a semana toda! O filme, de um modo geral é muito criativo e divertido. Dá gosto de ver.
Sensacional o da Guilhotina Voadora.
ResponderExcluirO Mestre de Guilhotina Voadora é um filme que eu tenho vontade de ver há tempos...
ResponderExcluirVi os dois! :p
ResponderExcluirTenho tantos filmes destes para ver. Qualquer dia vou fazer 24horas a ve-los.
O Mestre da Guilhotina Voadora é clássico dos clássicos, e o mais legal é que tem um personagem faquir que estica os braços, mais ou menos como um certo Dhalsim posteriormente visto em Street Fighter 2 (homenagem ou cópia?). Porém uma das partes mais legais do filme é o duelo com o lutador descalço numa casa com o piso em chamas. Ou estou confundido com outro filme?
ResponderExcluirdá-lhe Kung Fu, e que bom que voce esteja gostando desses filmes!!!
ResponderExcluirNão confundiu não, Felipe, é neste mesmo que acontece essa luta!
ResponderExcluirValeu pelos comentários, pessoal!
A maioria dos fãs de kung fu gosta de falar mal do Jimmy Wang Wu. Afinal ele não era grande coisa como artista marcial e antes de virar ator tinha sido jogador de pólo aquático da equipe olímpica. Mas também possuía grande carisma e se mostrou depois um diretor extremamente criativo. E sorte de quem conseguiu achar o VHS de BEACH OF WAR GODS em algum sebo por aí.
ResponderExcluirVocê conseguiu? Os sebos daqui, mal dá pra encontrar livros interessantes, imagine VHS então...
ResponderExcluirtem legenda disso e torrent?
ResponderExcluirJimmy Wang Yu compensava sua completa falta de conhecimento de kung fu (seus chutes são horrorosos!!!) com muita criatividade. Suas lutas costumam ter coreografias simplórias - pra não dizer medíocres - mas que conseguem agradar o espectador. É interessante notar que apesar dos vilões de 90% de seus filmes serem japoneses, um dos países onde Wang Yu é mais idolatrado é o Japão! Grande parte de seus filmes mais clássicos só existem em DVD remasterizado no Japão, e infelimente sem legendas em inglês.
ResponderExcluirA propósito, eu tenho uma cópia do VHS nacional do ótimo BEACH OF THE WAR GODS, que foi lançado no Brasil pela America Video como OS IMPLACÁVEIS.
ResponderExcluirEu cheguei a passar o olho numa cópia num sebo lá em Sapopemba. Isso há uma década atrás. Mas ao contrário do Takeo, o bobo aqui deixou passar. Ainda bem que existem torrents hoje em dia. ;)
ResponderExcluirNão foi so no MESTRE que os criadores de games se inspiraram. Em A FISTFUL OF TALONS com o BillY Chong há um cenário parecidíssimo com o cenário do SAGAT de STREET FIGHTER 2 e há uma lutadora que carrega um pássaro, assim como a Nakoruru de Samurai Spirits/Shodown.
ResponderExcluirFilme muito bom só faltou o link para download.
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