Mais ou menos... hehe! Na verdade, só assisti SEIZURE e TALK RADIO mesmo. Mas mais pela falta de tempo, porque tô querendo ver e rever alguns dele sim. Vou rever, talvez hoje, A MÃO. Preciso ver NASCIDO EM 4 DE JULHO, JFK, NIXON e outros que nunca vi, como alguns mais recentes.
SALVADOR é disparado o meu favorito dele. Sem firulas, quando ainda era diretor mais preocupado com a imagem, na mesma linha de PLATOON, que gosto muito e esse TALK RADIO, que achei excelente! Um dos melhores filmes dele. Mas até que gosto de algumas putarias visuais dele, como U TURN. Não pelas putarias, claro, mas pela história contada. O ASSASSINOS POR NATUREZA é que não gostei na época que vi, em VHS, nos anos 90. Precisava rever pra saber como se sai hoje. THE DOORS também... só que este eu gostei na época. E ainda tem UM DOMINGO QUALQUER que achei sensacional na altura que assisti e hoje já não faço ideia do que acharia... enfim, o Stone tá bem longe de ser um dos meus diretores de cabeceira, mas tenho sempre interesse.
Também sempre tenho interesse nos filmes que ele faz. Também gosto muito de Platoon e Salvador. Mas ao contrário de você, eu não gostei de SELVAGENS, acho que a maionese desandou na metade do roteiro. É uma pena porque quando está inspirado o Stalone é um roteirista maneiro também né hehehe. É só olharmos para ANO DO DRAGÃO e SCARFACE.
Mano, tu nunca viu JFK? Pare o que está fazendo e vá ver agora, Perry. Em minha humilde... eh, porra eu não tenho nada de humilde... em minha opinião, é a obra-prima do Stone. O negócio é uma aula de cinema (apesar de discordar da visão romântica que ele tem do Kennedy).
Wild Bill realmente é fantástico, com um Jeff Bridges badass. O Hill fez uma trinca de westerns excelentes e subestimados na década de 90 (os outros dois são "Gerônimo" e "Last Man Standing", que é um western disfarçado de filme de gangster).
Sobre o JFK, vou repetir aqui o que falei com o Daniel Vargas no facebook: Não gostei tanto quanto SALVADOR ou TALK RADIO, mas gostei bastante. A edição, fotografia, parte técnica em geral, é uma das mais brilhantes da carreira do Stone. E o elenco é sensacional, várias figuras que eu não sabia que estavam por aqui. Algumas cenas são antológicas, como a que o Costner e o outro cara reconstituem o assassinato da janela. Já vale o filme inteiro.
No entanto, aí vem a parte que na minha opinião poderia ser melhor trabalhada. O Stone romantiza demais as coisas (não só o Kennedy), torna o filme falso e exagerado em alguns momentos, no sentido de que poderia tratar algumas questões com mais crueza (não o filme inteiro, se não eu não aguentava ver. Acontece de vez em quando). Eu sei que vcs vão querer me matar, mas que venham as pedras: fico imaginando que nas mãos de um Michael Mann teria saído uma obra prima!
De qualquer maneira, é muito bom, envolvente, e que exige do espectador... poderoso.
Vi o JFK este ano por acaso, e fiquei com a ideia que o Stone tentou meter demasiado "romance" ao filme.. Mas não consigo ver outro realizador a fazer o filme.. nem mesmo Michael Mann :)
Perrone, considero JFK, como já disse, o melhor filme do cara, mas concordo com muitas de suas críticas. Incomoda a maneira como ele tenta meter suas manias pessoais na história (como aquela furada teoria de que "se ele não tivesse sido assassinado, a guerra do Vietnã não teria ocorrido"); a maneira como ele faz o Garrison parecer uma figura heróica (eu, particularmente, acho que boa parte da motivação dele, na vida real, foi aparecer - e com sucesso pois ele acabou se tornando juiz da Suprema Corte da Louisiana); e coloca informações que, na vida real, o promotor não tinha como saber (como o relato do X). E, claro, a maneira como ele endeusa o personagem-título é estapafúrdia (em minha opinião, o Nixon, corrupto e escroto como era, fex muito mais pela integração racial e pela aproximação e diálogo entre o ocidente e o bloque soviético do que qualquer outro presidente). Analisando friamente, aliás, sou forçado a concordar com o júri no final do filme - ficou demonstrado que houve uma conspiração, mas não que o Clay Shaw fez parte dela (em minha opinião, foi uma coisa muito mais tosca e caótica, como o James Ellroy retrata em "Tablóide Americano"). Por outro lado, o elenco, edição, fotografia... puta que o pariu, já vi o filmes umas vinte vezes e ele nunca perde minha atenção. Se for analisado apenas como "ficção histórica" (que é como prefiro ver "JFK") do que "retrato fidedigno da realidade", não há como não considerar o filme fodástico.
pelo seus ultimos posts, acho que você anda assistindo bastante filmes do stone, correto?
ResponderExcluirEu também ... este ano assisti salvador e u turn, e ainda revi platoon.
Ele tem alguns filmes ruins, polêmicos, mas que sempre envolventes.
Mais ou menos... hehe! Na verdade, só assisti SEIZURE e TALK RADIO mesmo. Mas mais pela falta de tempo, porque tô querendo ver e rever alguns dele sim. Vou rever, talvez hoje, A MÃO. Preciso ver NASCIDO EM 4 DE JULHO, JFK, NIXON e outros que nunca vi, como alguns mais recentes.
ResponderExcluirSALVADOR é disparado o meu favorito dele. Sem firulas, quando ainda era diretor mais preocupado com a imagem, na mesma linha de PLATOON, que gosto muito e esse TALK RADIO, que achei excelente! Um dos melhores filmes dele. Mas até que gosto de algumas putarias visuais dele, como U TURN. Não pelas putarias, claro, mas pela história contada. O ASSASSINOS POR NATUREZA é que não gostei na época que vi, em VHS, nos anos 90. Precisava rever pra saber como se sai hoje. THE DOORS também... só que este eu gostei na época. E ainda tem UM DOMINGO QUALQUER que achei sensacional na altura que assisti e hoje já não faço ideia do que acharia... enfim, o Stone tá bem longe de ser um dos meus diretores de cabeceira, mas tenho sempre interesse.
Também sempre tenho interesse nos filmes que ele faz. Também gosto muito de Platoon e Salvador. Mas ao contrário de você, eu não gostei de SELVAGENS, acho que a maionese desandou na metade do roteiro.
ResponderExcluirÉ uma pena porque quando está inspirado o Stalone é um roteirista maneiro também né hehehe. É só olharmos para ANO DO DRAGÃO e SCARFACE.
E não esqueça que ele escreveu CONAN - O BÁRBARO também! :-)
ResponderExcluirMano, tu nunca viu JFK? Pare o que está fazendo e vá ver agora, Perry. Em minha humilde... eh, porra eu não tenho nada de humilde... em minha opinião, é a obra-prima do Stone. O negócio é uma aula de cinema (apesar de discordar da visão romântica que ele tem do Kennedy).
ResponderExcluirPois é, meu caro Kurt. Ainda não vi JFK. Mas depois dessa intimção, acho que vou colocar na frente de THE HAND na fila... assisto hoje!
ResponderExcluirMas antes, vou terminar de ver (pela primeira vez) WILD BILL, do Walter Hill. Por enquanto, tá excelente!
ResponderExcluirPronto, acabei de ver WILD BILL. Filme lindo! Grande atuação do Jeff Bridges... um dos melhores westerns dos anos 90.
ResponderExcluirAgora, vamos ao JFK do Stone...
Wild Bill realmente é fantástico, com um Jeff Bridges badass. O Hill fez uma trinca de westerns excelentes e subestimados na década de 90 (os outros dois são "Gerônimo" e "Last Man Standing", que é um western disfarçado de filme de gangster).
ResponderExcluirSobre o JFK, vou repetir aqui o que falei com o Daniel Vargas no facebook: Não gostei tanto quanto SALVADOR ou TALK RADIO, mas gostei bastante. A edição, fotografia, parte técnica em geral, é uma das mais brilhantes da carreira do Stone. E o elenco é sensacional, várias figuras que eu não sabia que estavam por aqui. Algumas cenas são antológicas, como a que o Costner e o outro cara reconstituem o assassinato da janela. Já vale o filme inteiro.
ResponderExcluirNo entanto, aí vem a parte que na minha opinião poderia ser melhor trabalhada. O Stone romantiza demais as coisas (não só o Kennedy), torna o filme falso e exagerado em alguns momentos, no sentido de que poderia tratar algumas questões com mais crueza (não o filme inteiro, se não eu não aguentava ver. Acontece de vez em quando). Eu sei que vcs vão querer me matar, mas que venham as pedras: fico imaginando que nas mãos de um Michael Mann teria saído uma obra prima!
De qualquer maneira, é muito bom, envolvente, e que exige do espectador... poderoso.
Vi o JFK este ano por acaso, e fiquei com a ideia que o Stone tentou meter demasiado "romance" ao filme.. Mas não consigo ver outro realizador a fazer o filme.. nem mesmo Michael Mann :)
ResponderExcluirPerrone, considero JFK, como já disse, o melhor filme do cara, mas concordo com muitas de suas críticas. Incomoda a maneira como ele tenta meter suas manias pessoais na história (como aquela furada teoria de que "se ele não tivesse sido assassinado, a guerra do Vietnã não teria ocorrido"); a maneira como ele faz o Garrison parecer uma figura heróica (eu, particularmente, acho que boa parte da motivação dele, na vida real, foi aparecer - e com sucesso pois ele acabou se tornando juiz da Suprema Corte da Louisiana); e coloca informações que, na vida real, o promotor não tinha como saber (como o relato do X). E, claro, a maneira como ele endeusa o personagem-título é estapafúrdia (em minha opinião, o Nixon, corrupto e escroto como era, fex muito mais pela integração racial e pela aproximação e diálogo entre o ocidente e o bloque soviético do que qualquer outro presidente). Analisando friamente, aliás, sou forçado a concordar com o júri no final do filme - ficou demonstrado que houve uma conspiração, mas não que o Clay Shaw fez parte dela (em minha opinião, foi uma coisa muito mais tosca e caótica, como o James Ellroy retrata em "Tablóide Americano"). Por outro lado, o elenco, edição, fotografia... puta que o pariu, já vi o filmes umas vinte vezes e ele nunca perde minha atenção. Se for analisado apenas como "ficção histórica" (que é como prefiro ver "JFK") do que "retrato fidedigno da realidade", não há como não considerar o filme fodástico.
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