Não sei porque eu fui perder meu tempo com este NO CODE OF CONDUCT, filme policial cheio de equívocos e bem chato. Pensando bem, eu sei sim… qualquer fã de b movie que se preze arregalaria o olho vendo Charlie Sheen, Martin Sheen, Mark Dacascos, Paul Gleason e Joe Estevez reunidos num mesmo filme. Mas quebrei a cara achando que um elenco desses daria certo num roteiro vagabundo…
Charlie Sheen é um policial medíocre tentando provar o seu valor, sua mulher o despreza e seu pai (Martin Sheen) – e também o seu chefe na polícia – não gostaria que ele tivesse o mesmo destino dele, ou seja, que virasse um solitário policial de merda. Em uma noite, enquanto Charlie e seu parceiro, Dacascos, estão fazendo uma tocaia, acabam interferindo na investigação de seu pai contra uma gangue de traficantes de drogas, quando um dos membros pega uma policial disfarçada de prostituta. Agora que o caso das drogas escancarou, Charlie vê uma chance de mostrar que é um bom policial tentando resolver o caso, que é bem mais intricado que parece e envolve superiores corruptos dentro da força policial.
Sim, apesar de genérico, até parece uma trama interessante, mas na verdade é uma porcaria. A forma como se constrói os problemas da relação entre Sheen e sua esposa é de uma pobreza dramática impressionante. E o pior é que o roteiro insiste nessa subtrama, toma um tempo danado do filme e só serve pra encher o saco do espectador. É constrangedor.
Escrever uma história ruim, com diálogos ridículos é até perdoável quando somos recompensados com boas sequências de ação, violência exagerada ou gostosas de topless… Ok, não deixa de ter por aqui umas ceninhas de ação bacanas, mas é pouco. Um talento das artes marciais como Mark Dacascos sendo desperdiçado como um mero parceiro coadjuvante chega a ser ridículo. Por que não o colocaram pra dar uns chutes na cara de uns vagabundos numa briga de bar, por exemplo? É clichê, mas sempre funciona! Não há uma cena de luta durante todo o filme…
Charlie e Martin Sheen até tentam aproveitar seus papéis, mas o caso do primeiro é muito estranho, porque a sua situação dramática se desenrola de maneira tão idiota que fica complicado até uma aproximação com o personagem. Seu pai é um grande ator e mesmo numa furada como esta se sai bem, na medida do possível. Mas quem realmente vale a pena destacar é Joe Estevez, sempre ótimo. O problema é que ele aparece pouquíssimo e justamente numa cena onde plagiam na cara dura a cena da droga escondida no carro de OPERAÇÃO FRANÇA… bizarro. Assim fica difícil.
Foi lançado em VHS aqui no Brasil como CÓDIGO DE TRAIÇÃO.
hehehehe nunca imaginei dacascos e sheen juntos em um filme. Ronald, falando em dacascos que tal um texto sobre o filme esporte sangrento que passou umas 1000 vezes no sbt?
ResponderExcluirAnotado. Estou precisando mesmo colocar mais Dacascos no blog.
ResponderExcluirEsse filme é mesmo bem fraco. Notou que ele foi dirigido pelo Bret Michaels?? Com isso, a Nu Image cometeu o mesmo erro que a PM, ao deixar gente do calibre de Master P se aventurar a "dirigir" filmes. Até o Lorenzo Lamas dirigiu filme pra PM... hehehe
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