Aproveitando a boa onda de filmes de terror que os países nórdicos têm exportado mundo afora, como no ano passado quando tivemos o maravilhoso filme sueco DEIXA ELA ENTRAR, agora é a vez de DEAD SNOW, ótimo filme de zumbis nazistas nas montanhas geladas da Noruega, segundo filme do diretor Tommy Wirkola, mais conhecido por KILL BULJO: THE MOVIE, sua paródia do filme KILL BILL. DEAD SNOW foi lançado no festival de Sundance deste ano e trabalha de uma maneira bastante criativa e divertida um dos subgêneros mais surtados que o cinema já desenvolveu.
A estória trata de um grupo de estudantes de medicina que vai passar um feriado em uma cabana isolada no meio das montanhas em algum lugar da Noruega. Certa noite, um andarilho chega à porta e resolve fazer uma visita e contar-lhes a lenda que ronda o local, que fala sobra uma área ocupada por nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Segundo o sujeito, o batalhão cometeu furtos, assassinatos e estupros contra os habitantes de um vilarejo, que logo se levantaram contra os nazistas que tiveram que se esconder nas montanhas.
Eles nunca mais foram vistos e, supostamente, morreram congelados, mas quando os estudantes encontram ouro dentro de uma caixinha na cabana onde estão hospedados, os zumbis nazistas resolvem retornar e reivindicar o que é seu. E aí a coisa fica feia pro lado dos pobres estudantes isolados na neve.
Para quem já é fã de um zombie movie, principalmente dos filmes do George A. Romero ou Lucio Fulci, vai perceber que os zumbis daqui não tem quase nada de tradicional. É bem diferente até dos zumbis mais modernos do Zack Snyder e Danny Boyle. Aqui eles não andam capengando, são bem ágeis e utilizam armas (mas também desmembram o corpo humano com facilidade e arrancam uma lasca do seu pescoço com os dentes, se bobear); podem ser mortos sem que precise destruir os cérebros; não parecem muito preocupados em devorar suas vítimas, na verdade, querem mesmo é ter seu ouro de volta, não sei pra que... mas vamos respeitar.
DEAD SNOW pode ser dividido em duas partes bem contrastadas. A primeira onde os personagens são desenvolvidos, mostrando as caracteristicas de cada um, como um dos caras que tem nojinho de sangue mesmo sendo estudante de medicina; e um gordo nerd que entende tudo de filme de terror; e por aí vai seguindo os vários detalhes que diferenciam os protagonistas, como todo filme tem que ter, só que aqui a coisa flui muito bem, com uma dose de humor que ajuda também a configurar o contraste com a outra parte, quando os zumbis surgem em cena de forma definitiva, para a nossa alegria.
O filme se transforma num festival de violência gráfica em momentos que certamente vão entrar para a história do subgênero. Cabeças partidas ao meio, decapitações aos montes, vísceras, desmembramentos, um verdadeiro banho de sangue! E tudo muito bem realizado por uma equipe técnica que preza por efeitos especiais e maquiagens a moda antiga, às vezes apela para o um CGI, mas nada que estrague a diversão.
Entra fácil na minha lista de melhores filmes de terror do ano!
A estória trata de um grupo de estudantes de medicina que vai passar um feriado em uma cabana isolada no meio das montanhas em algum lugar da Noruega. Certa noite, um andarilho chega à porta e resolve fazer uma visita e contar-lhes a lenda que ronda o local, que fala sobra uma área ocupada por nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Segundo o sujeito, o batalhão cometeu furtos, assassinatos e estupros contra os habitantes de um vilarejo, que logo se levantaram contra os nazistas que tiveram que se esconder nas montanhas.
Eles nunca mais foram vistos e, supostamente, morreram congelados, mas quando os estudantes encontram ouro dentro de uma caixinha na cabana onde estão hospedados, os zumbis nazistas resolvem retornar e reivindicar o que é seu. E aí a coisa fica feia pro lado dos pobres estudantes isolados na neve.
Para quem já é fã de um zombie movie, principalmente dos filmes do George A. Romero ou Lucio Fulci, vai perceber que os zumbis daqui não tem quase nada de tradicional. É bem diferente até dos zumbis mais modernos do Zack Snyder e Danny Boyle. Aqui eles não andam capengando, são bem ágeis e utilizam armas (mas também desmembram o corpo humano com facilidade e arrancam uma lasca do seu pescoço com os dentes, se bobear); podem ser mortos sem que precise destruir os cérebros; não parecem muito preocupados em devorar suas vítimas, na verdade, querem mesmo é ter seu ouro de volta, não sei pra que... mas vamos respeitar.
DEAD SNOW pode ser dividido em duas partes bem contrastadas. A primeira onde os personagens são desenvolvidos, mostrando as caracteristicas de cada um, como um dos caras que tem nojinho de sangue mesmo sendo estudante de medicina; e um gordo nerd que entende tudo de filme de terror; e por aí vai seguindo os vários detalhes que diferenciam os protagonistas, como todo filme tem que ter, só que aqui a coisa flui muito bem, com uma dose de humor que ajuda também a configurar o contraste com a outra parte, quando os zumbis surgem em cena de forma definitiva, para a nossa alegria.
O filme se transforma num festival de violência gráfica em momentos que certamente vão entrar para a história do subgênero. Cabeças partidas ao meio, decapitações aos montes, vísceras, desmembramentos, um verdadeiro banho de sangue! E tudo muito bem realizado por uma equipe técnica que preza por efeitos especiais e maquiagens a moda antiga, às vezes apela para o um CGI, mas nada que estrague a diversão.
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Eu adorei esse filme, ainda não consegui entender porque tanta gente está criticando, como se filme de terror não pudesse mais ser apenas divertido... Pra mim é Fome Animal e Evil Dead na neve, com muito sangue e tripas, e um "plus a mais": não tem como adivinhar quem vive e quem morre!
ResponderExcluirEu ainda nem vi Deixa Ela Entrar...
ResponderExcluirEstou com muita vontade de ver esse filme. Também gostei muito de Deixe ela entrar. Deve ser bastante divertido ver um monte de nazista zumbi sendo despedaçado.
ResponderExcluir"na verdade, querem mesmo é ter seu ouro de volta, não sei pra que... mas vamos respeitar." - Cara, eu achei isso uma das coisas mais legais do filme. É como se rolasse uma OBSESSÃO ali, como se todos aqueles nazistas não tivessem aceitado morrer sem antes poder ter/usufruir do tesouro roubado. A cena final da moeda deixa isso bem claro. Achei legal pra caramba!!!
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